Victória y Heriberto - "Gêmeo"

617 28 14
                                    

Vocês sabem que por aqui eu gosto de inovar e a meu ver ficou maravilhoso esse único (modesta eu) e eu espero de coração que gostem, votem e comente o que acharam para que num próximo eu possa fazer ainda melhor!! Um novo ano está chegando ao fim e eu quero desejar desde já um lindo ano e que vocês sejam sempre felizes porque eu as amo para sempre!!!

Sexta feira

Parece que quando levantamos com o pé esquerdo tudo da errado ao longo do dia e parecia que tudo que tocava naquele dia não estava bom ou não dava certo. Dia puxado no meu estágio na casa de modas e minha chefe estava verdadeiramente impossível, minha inspiração tinha ido para o ralo com tanta gritaria e cobrança na minha cabeça.

Ao meio dia já estava exausta mentalmente e parecia que ninguém entendia que eu precisava somente de um pouco de silêncio e àquela hora não passava, respirei fundo e segui fazendo outras obrigações por ali até dar a hora de ir para a faculdade. Quando o ponteiro do meu relógio passou e meu relógio apitou mostrando que já era de ir dei graças a Deus e juntei minhas coisas, mas aquele dia estava mesmo longe de acabar.

Quando pisei na calçada e olhei para o céu, escuro e começando a pingar, eu não acreditei e praguejei correndo para o ponto e dei graças a Deus do ônibus já estar chegando, passei as mãos nos meus braços e sequei as gotas que estavam espalhadas por eles e me sentei. Olhei pela janela e vi a chuva grossa molhar todo o vidro e mais uma vez dei um longo suspiro e olhei o celular com uma mensagem de meu amor, sorri e o respondi guardando o telefone e encostei minha cabeça no vidro fechando meus olhos.

Foi apenas um cochilo de minutos, mas parecia que tinha dormido por horas e ao abrir meus olhos nem sabia onde estava e tratei de me situar e levantei apressada percebendo que tinha passado do ponto, desci no ponto seguinte e corri sentido contrário do ônibus para não me molhar demais e entrei nas dependências da faculdade e busquei ar cansada. Fui direto para o banheiro e dei um "tapa" em minha aparência e segui para a minha aula, meu dom e meu mundo estavam ali em cima da minha mesa e eu comecei a desenhar com paz, paz que eu não tive no trabalho ao longo do dia.

As horas passaram correndo e quando eu vi já estava na hora de ir pra casa, sorri guardando todas as minhas coisas e entreguei ao professor o meu trabalho e segui rumo a saída, confiante de que logo seria a dona e rainha da moda. A noite estava escura e ao olhar em meu relógio já marcava quase onze da noite, passei a mão no meu pescoço e avistei o ônibus, subi e mais uma vez cochilei no único banco que encontrei livre, mas dessa vez não perdi o meu ponto e aquilo me fez sorrir mesmo com a chuva lá fora.

Caminhei com pressa até a casa do meu amor, iria dormi ali naquela noite já que era mais perto e eu estava cansada demais para ir para casa, entrei já que tinha a chave e fui direto para o quarto dele sabendo que todos já estavam dormindo. Entrei e o vi sobre a cama, sorri e pensei em beijá-lo, mas precisava de um banho ou ficaria doente e assim o fiz. Quando terminei, vesti uma camisa dele e caminhei para a cama ouvindo a chuva se intensificar do lado de fora e os clarões tomaram conta do quarto e eu tratei logo de entrar debaixo das cobertas e o abracei beijando seu corpo quente.

- Meu amor... - sussurro de encontro as suas costas e o ouço suspirar seu sono.

Quase não tínhamos nos falado durante o dia com a correria de nossos trabalhos, mas eu precisava dele naquele momento e segui beijando suas costas e ele se virou respirando fundo e um beijo calmo e lento foi dado em meus lábios. Ele parecia diferente, mas apenas o segurei em meus braços e o beijei com mais intensidade o trazendo para cima de mim, as mãos ágeis passearam por meu corpo e não demorou nada para que a camisa sumisse de meu corpo e eu sorri.

- Eu senti saudades... - falei apaixonada e ele nada me respondeu.

Estava intenso, desejoso e beijou cada parte de meu corpo até chegar em minha intimidade fazendo meu corpo arfar com a primeira sugada que recebi e um gemido abafado saiu de meus lábios para não acordar meus sogros. Os lábios ávidos e intensos me fizeram jogar a cabeça para trás erguendo meu quadril que ele segurou para que não fugisse, mas não iria fugir mesmo daquela delícia e eu falei num tom mais alto anunciando o meu gozo o fazendo ir mais intenso ainda para me dar aquele prazer que nunca tinha sentido em seus lábios.

Respirei pesado passando a mão no rosto ainda de olhos fechados e sorri com aquele prazer que fazia todo o meu corpo tremer, o senti se mover e sabia perfeitamente que ele estava tirando o que tinha vestido e logo senti o peso de seu corpo sobre o meu fazendo com que nossas partes íntimas se roçassem e eu abrisse mais ainda minhas pernas. Os lábios dele foram de encontro primeiro aos meus seios que ele sugou enquanto movia seu quadril respirando alto sua excitação e eu o puxei para que beijasse meus lábios, tinha urgência em senti-lo e ele entendeu me fazendo gemer em seus lábios quando se enfiou todinho dentro de mim.

- Oooohhh meu Deus... - arranhei suas costas subindo ainda mais minhas pernas.

- Victória... - foi como um sussurro em meu pescoço e ele segurou uma das minhas pernas indo mais intenso para dentro de mim que mordi os lábios querendo gritar como nunca fiz em outro momento.

Meu corpo tremia a cada movimento dele dentro de mim me fazendo querer mais e mais dele, um encontro que jamais irei esquecer, um momento que nunca se quer tinha vivido em seus braços. Era assim que eu me sentia naquele momento em que o sentia se enterrar dentro de mim enquanto me beijava e gemia em meus braços, sabia que não demoraria em gozar assim como eu não demoraria a me desmanchar novamente em seus braços. Um calor foi tomando meu corpo à medida que ia me tremendo e eu gritei, gritei alto arranhando suas costas enquanto me desmanchava para ele e ele se desmanchou para mim também abraçando meu corpo e deixando que eu sentisse todo seu peso sobre meu corpo.

Os clarões que vinham do lado de fora era o único que iluminava aquele quarto e era o único que fazia se podia ver o meu grande sorriso no rosto, nos olhamos por um breve momento e ele voltou a me beijar virando para que eu ficasse por cima dele, sorri e nada mais que prazer foi sentido naquela cama. Foram horas de prazer e eu nem se quer me lembro como ou quando peguei no sono, mas quando acordei já era quase nove da manhã e meus olhos se arregalaram ao olhar meu telefone e abrir uma mensagem de meu namorado dizendo que teve que levar os pais na cidade vizinha, virei meu corpo e me deparei com aquele par de olhos e sentei na cama cobrindo meu corpo de imediato.

- Victória, eu...

Fiquei de pé no mesmo momento o fazendo se calar virei e me deparei com o corpo nu e que tinha me dado tanto prazer na noite passada.

- Como pode fazer isso com seu irmão? - estava me sentindo desesperada naquele momento.

- Eu somente fiz... - passou a mão no rosto. - É melhor esquecermos isso!

Ele falou e eu concordei no mesmo momento, tinha sido um erro aquela noite e nem sabia como iria olhar para Henrique quando chegasse, virei e fui direto para o banheiro, liguei a água e me enfiei debaixo dela mesmo ainda estando um pouco gelada. Eu podia sentir as mãos dele ainda sobre meu corpo e eu me apertei me recriminando pelo que fiz, respirei fundo e terminei o meu banho para sumir logo daquela casa, mas confesso que depois daquele dia todas as vezes que olhei para Heriberto, eu queria senti-lo novamente, mas sabia que era totalmente errado.

Eu estava com Henrique e o amava mesmo que o meu maior pecado fosse querer sentir aquele prazer novamente que nunca conseguir sentir nos braços de meu namorado!!!

THE END!

Capítulos ÚnicosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora