Permaneci quieto no banco de trás do carro. Sua amiga, Jéssica, não parava de falar um segundo!
Minha cabeça já estava lajetando o suficiente e eu apenas tentei me concentrar em não matar ninguém.
Fechei os olhos e escorei a cabeça no banco e assim se fez, até meu sono tomar conta de mim.
Senti o carro parar de andar, depois de ter dormido uns dez minutos no caminho, abri os olhos devagar.
- Pula aqui pra frente, você precisa me ensinar o caminho. - Ela já estava sóbria ou fingia muito bem?
- Beleza. - pulei pro banco da frente, evitando pisar nos bancos.
Ensinei o caminho com dedicação e cuidado, já que não conhecia tudo tão bem ainda... A cidade era pequena mas eram ruas iguais e confusas, confesso que eu já estava cansado de me perder naquele inferno.
Sai do transe ouvindo Camila puxar o freio de mão.
- Tá entregue. - me encarou num breve sorriso e desviou o olhar.
- Quer entrar? - ela pareceu extremamente ofendida pelo convite, pude perceber no seu olhar. - O que? - curvei os ombros meio sem entender.
- Você tá achando que eu sou o que? - o tom de voz mudou e eu fiquei muito aéreo.
- Eu tô achando que você quer me dar... Desde o primeiro dia que você me viu mas não sei agora, fiquei confuso. - observei suas mãos apertarem o volante.
Eu não podia deixar o Playboy tomar conta, porra.
- Você se acha em, moleque. Eu só te dei uma carona.
- Aham, depois de ficar me comendo com os olhos na academia e em seguida flertar comigo na festa. Eu tenho cara de palhaço? - deixei no ar por alguns segundos e ela não respondeu a tempo. - Transparece suas intenções direito, por favor.
Segurei na maçaneta, abri a porta e antes que pudesse sair completamente do carro, deixei que o Playboy reinasse.
- A porta vai estar aberta. Te espero lá dentro. - sai do carro e fui pra dentro, deixando a porta aberta.
Tirei os sapatos na entrada e coloquei as chaves em cima do balcão. Antes que eu pudesse completar o copo de água, ouvi os passos curto e envergonhado de Camila entrando.
- Quer tomar um banho? - virei pra poder analisá-la melhor.
- Eu não vou transar com você! - o seu tom era meio de soberba.
- Qual seu problema? Tá com medo de eu pensar alguma coisa de você? - de novo, o silêncio. Playboy 2x0 Camila.
Coloquei o copo vazio na pia e andei até ela, tirei sua bolsa de seus ombros, sem desviar o contato visual, e coloquei em cima do sofá com cuidado.
- Vem... - segurei sua mão e puxei lentamente. - Vou te mostrar o banheiro.
Andamos em silêncio pelo apartamento, até chegar no meu quarto com suíte. Acendi as luzes e entreguei uma camisa e uma toalha limpa em suas mãos.
- Pode usar o que quiser, o que mais tem aí é coisa de banho. - sorri a ponto de quase ser simpático.
Quando confirmei que Camila entrou no banheiro e ligou o chuveiro, fui correndo pro outro banheiro, que ficava no corredor. Tomei meu banho também e vesti uma roupa mais a vontade, um camisa cavada qualquer e um samba-canção só de pirraça.
Eu estava mexendo na geladeira quando Camila apareceu perto da mesa de jantar, ainda em silêncio.
- Tá com fome? Pensei em fazer um sanduíche. - ela ainda me olhava sem dizer um nada. - Daqui a pouco tá na hora do café, se você quiser, a gente pede um café em alguma padaria legal. Preciso saber do que você gosta... - voltei a mexer na geladeira.
- Você é sempre assim? - cruzou os braços me encarando.
- Não. - ergui o corpo com os ingredientes em mãos. - Mas se eu fosse você, aproveita.
Fui até a mesa, coloquei os pães e todos os ingredientes possíveis. Enquanto isso a chaleira apitava no fogão.
- Acho que você não vai querer conhecer o outro Felipe. - sorri e ergui a garrafa de café.
Camila se sentou na mesa e não me deu abertatura, apenas começou a se servir e eu podia sentir ela me analisando devagar, como se aquele eu não estivesse tão bom assim.
Apenas fiz como ela, mas em alguns momentos, eu encarava seu olhar o que fazia com que ela ficasse totalmente desconcertada e voltasse a encarar a xícara de café.
Assim que Camila comeu, ficamos em silêncio por uns cinco minutos, ela encarava a xícara tão fixamente que eu tava torcendo pra ela se mexer e matar Camila do coração.
- E aí, encheu? - ela balançou a cabeça positivamente. - Que bom. Porque agora eu que vou te comer.
Pude ver sua boca entreaberta, ela quase falou mas eu não deu tempo pra ela.
Levantei e puxei seu cabelo da nuca, fazendo com que sua cabeça erguesse e seu olhar ficasse no teto. Afundei a boca em seu pescoço, que estava com meu cheiro, beijei seu pescoço devagar mas mantive a mão firme no seu cabelo. Ouvi seu gemido preso, envergonhado, mas não era assim que eu queria ver aquela garotinha de interior.
Lá mesmo na cadeira, meti a mão por dentro da minha blusa, alcancei seu peito, continuei engolindo seu pescoço e sentindo sua pele macia na minha língua. Desci mais um pouco a mão e tive certeza do que eu queria saber, Camila estava sem sua calcinha... Eu realmente esperava por isso depois de um banho quente. Ela queria aquele momento tanto quanto eu, a diferença é que ela precisava, eu só faço pelo entretenimento.
Ela estava bem depilada, quase não arranhava as pontas do meu dedo, ela tinha deixado um pouco do cabelo lá. Então, uma hora era tão liso que escorregava e outra hora arranhava como devia ser.
Meus dedos dançaram em seu grelo, fazendo com que ela erguesse o quadril e segurasse firme no meu bíceps, que posição favorável!
Fui subindo os beijos até alcançar sua boca, que delícia de beijo. Confesso que foi a primeira vez que beijei alguém e esse alguém gemeu pra mim.
Da pra acreditar que ela tinha gemido gostoso só com meu beijo?! Imagina se ela visse o que eu realmente podia fazer com essa boca aqui.
Ela puxava minha mão pra baixo e cada vez mais erguia o quadril, implorando pra que eu escorregasse meu dedo dentro dela. Não fiz. Queria que ela pedisse com jeitinho... Afinal, tudo pelo entretenimento, lembra?
Mas não sei até que horas eu iria brincar disso, meu pau já estava duro o suficiente e babando pelo samba-canção. Confesso que eu precisava de um oral bem feito!
Tirei minha mão de sua buceta e soltei devagar seu cabelo, finalizando o beijo que já estava me deixando sem ar, de tão dedicado que eu estava.
- Senta na mesa. - pedi com certa autoridade enquanto limpava o canto da boca.
E assim, ela fez, meio sem entender mas se sentou de frente pra mim.
- É que eu ainda tô comendo meu café... - sussurrei bem no meio da suas pernas e pude ver cada cabelo do joelho se arrepiar.
Segurei em sua batata da perna, puxando Camila um pouco mais pra beira, sentei na cadeira onde ela estava e inclinei meu corpo pra sentir seu cheiro. Ela, vagarosamente, apoio as mãos pra trás e inclinou o corpo, fazendo com que sua pelvis ficasse mais amostrada pra mim.
Rocei o nariz por sua virilha, só ouvindo sua respiração a milhão.
Eu podia ver o peito dela pular lá de baixo!
Não tive tempo pra ir devagar, eu estava com pressa pra foder alguém.
Depois de tanto tempo me segurando com algumas garotas de programa, eu precisava disso já que não tinha penetração, só uma mamada e dá-lhe os meus cinquenta reais.
Meti a língua em sua buceta e já pude ver o resultado do seu corpo dando choque. Embolei minha língua naquela buceta molhada, que escorria pelo meu queixo e pescoço. Era uma baita de uma refeição, meu pau latejava tanto que parecia uma barraca armada ao som do Alok DJ.
Não pude me conter, levantei o corpo bruscamente, derrubando a cadeira no chão, apesar do barulho, Camila ainda está a na mesma posição de olhos fechados e gemendo. Ergui meu corpo bem na sua frente e tirei minha camisa cavada, abaixei meu short e empurrei meu pau dentro daquela buceta rosada e apertada.
- Aí! - ela gritou alto de tesão e finalmente me olhou nos olhos.
Mordi meu lábio em forma de desculpa, por penetrar sem avisar mas eu estava no limite daquela sedução toda.
Ela agarrou minhas costas e eu senti sua unha levando alguns pedaços...
A mesa mexia junto com meu movimento bruto e ela gemia de acordo, bem pertinho do meu ouvido, me obrigando a ir mais fundo até ver aquela buceta chorar.
Ergui suas coxas no meu quadril e segurei suas costas, deitando Camila em cima da mesa, depois voltei a me levantar e agora sim eu poderia olhar ela perfeitamente. Toda esticada, a vontade, com aquele corpo maravilhoso. Ela amassava seus peitos com a mão e mordia a boca de um jeito estigante, eu ia gozar!
Suas pernas dobraram e fiz seus joelhos de apoio, meus movimentos já não eram tão rápidos mas sim intensos e longos. A gemida agora era manhosa, era como se ela quisesse me ver gozar dentro e eu fiz.
A delegada me acostumou mal ensaiando sem camisinha.