Olá! Como estão? Sim, eu sei, desapareci outra vez. Peço Desculpas. Estava sem ideias para a historia, e a pus na minha lista de pausa, mas voltei de novo com todas as ideias no sitio. Estavam com saudades da Eva e Dominick? Eles estavam de voltam e muito safadinhos. Espero que gostem do capitulo, votem e comentem
Boa Leitura.
Meu corpo chega a tremer ao sentir as suas mãos a dentearem dentro da camisola. Continuo a encará-lo, com as mãos no meio do seu peito lembrando-me dos momentos em que vi, toquei e o senti nas minhas mãos. Mas que deixei que sentir...
Inspiro profundamente, desvio do seu olhar questionador para o livro que estava no outro lado do quarto. 9 regras a quebrar para o conquistar. Dominick chegou-me a perguntar quais eram as minhas 9 regras a instantes...mas não lhe respondi. Não respondi, porque doí-me o coração, tudo está confuso na minha mente. Há mínima coisa que ele o faça, vou achar que é demasiado para mim ou que podia ter feito mais e mais.
Foi isso que achei de manhã. Foi isso que senti e continuo a sentir. Não sei se sou eu que estou mal, mas sei que me doí. Doi saber que daqui a 3 dias já não o virei. Dói não ter sido acordar com ele ao meu lado, não ter sido beijada, e doi-me mais de Dominick não ter mostrando mais carinhoso, apaixonado...
Nego com a cabeça para afastar as últimas palavras. Uma das suas mãos seguram-me o queixo, gira-o na direção do seu rosto. Sou obrigada a encarar aqueles olhos verdes-esmeralda.
— Fiz algo de mal esta manhã Eva? Sê sincera. Diz-me, dá-me uma pista para que possa intender. Foi o que te contei sobre mim? — Pergunta num sussurro baixo, esfregando o polegar no meu queixo.
— Esquece...estou a agir como uma criança.
— Não, se ages assim é porque há um bom motivo. —Inspiro profundamente. — Moranguinho...
— Não te sentes arrependido Dominick? Não te sentes mesmo arrependido? Sê verdadeiro, não importas se a resposta que me darás me magoara ou não. Simplesmente diz o que teu coração achas.
— Disseste ontem e vou-te a repetir; nunca me sentiria arrependido. —as suas palavras parecem ser sinceras, muito sinceras — Porquê isto agora Eva? Sentes-te arrependida é isso? Tomaste a consciência agora?
Nego com a cabeça.
—Não me sinto arrependida de nada. A forma com que agiste de manhã, como se eu tivesse sido uma simples foda numa noite. Eu sei que não teremos mais do que aquilo que tivemos ontem, mas...A forma com que me entregaste a pilula como me despacha-te... fez-me achar que era uma ...
Nega com a cabeça bruscamente, puxa mais o meu queixo para a sua frente.
— Não penses que te considerei dessa forma Eva. Não sou homem para isso. Desculpa se te fiz pensar dessa forma. Desculpa-me. Eu não sabia bem ao certo o que fazer contigo querida esta manhã, as coisas são novas para mim. E...Eva se demonstramos demasiado afeto, podes acabar te apaixonar por mim e eu não quero isso. Não temos os dias e as noites contadas, haverá o dia em que vou-te dizer adeus e nunca mais te virei...
Daqui a 3 dias. Daqui a 3 dias vamos dizer adeus. Vamos despedir-nos e nunca mais nos voltaremos a ver. Cada um seguirá em frente, um com um futuro longe e vivo. Outro aprisionando e trancado num Passado que não tem hora de acabar.
E eu devia aproveitar o máximo de Dominick. Deveria reter mais memórias para poder sonhar e fingir que ele será o meu futuro. Engraçado ou não, estou-me a considerar uma grande filha da mãe, para não ser mais exata, uma criança imatura.
E agora, aqui parada a frente o seu rosto, só me consigo sentir pior. Tudo porque gostava de ter acordado com ele ao meu lado. Foi a minha primeira vez, porra! Acho que tinha pelo menos esse pequeno direito.
Só tenho vontade de rir ao ouvir as minhas barbaridades. Sim, isto tudo é uma barbaridade. Ele não é nada meu. NUNCA, será nada meu. Vou continuar a ser a Eva de antigamente. Não posso ficar zangada quando concordei em tê-lo dentro de mim. Ele só fez o que eu pedi, tirar a minha virgindade. Satisfazemos-mos. Brincamos até ficamos esgotados um do outro... E no outro dia...era como se nada tivesse acontecido. Era como se tivesse voltado a ser a sua protegida e ele o meu guarda-costas tatuado. E é isso que sou, diante de todos.
Eu sou somente a sua protegida.
Pior de tudo...Pior de tudo tenho medo. Pela primeira vez, passado tantos anos, estou a sentir medo. Medo de que Serena tenha razão. Não posso reter mais sentimentos por ninguém, muito menos por ele. Não posso. Estou sempre à espera, por pouco que seja, que alguém goste mesmo de mim. Que não diga de boca para fora e fuja como todos ao meu redor fazem. Eu gostava de sentir amada, seja que maneira fora, mas gostava mesmo.
Gostava de poder sentir todos os dias como me senti com Dominick quando estamos fora daqui. Gostava de sentir que vale apena continuar a viver, continuar a sonhar um caminho que sei que haverá alguém que espera por mim algures neste mundo.
Sempre tive de me manter em pé, não demonstrar o que realmente sinto para não me desabar por completo. Mas acho que não conseguirei voltar a ser essa Eva, estou a sentir que a qualquer momento desabarei, derrubando o muro que um dia tive antes de Domincik chegar.
Engulo as lágrimas, todas que me queria vir ao de cima. Tentei impor a Eva, rebelde, que a instante o ignorava, que é uma criança imatura, que gostava de desafiá-lo e que tem sempre razão no que diz.
— Daqui a 3 dias vou-me embora. — Digo como se não me importante essa informação. E demostro-lhe isso mesmo atrás de meu olhar da minha expressão que sabia que consiga fazer para esconder tudo o que não quero demonstrar a ninguém.
— Eu sei. —responde, avaliando-me. Juro, por Deus, que vi a sua cabeça a inclinar-se para o lado e os seus olhos apertarem-se de forma como se suspeitasse de algo. Aquela língua...aquela língua que me fez ver estrelas passou pelo os lábios enquanto estalava momento depois como se tivesse capturado algo. — Eu vou contigo.
— Tu não vais comigo Dominick. Ficas cá. — Dominick solta um riso nasal, e balança a cabeça no mesmo sitio antes de a girar para o lado e voltar outra vez para mim. Eu vi, apercebi-me o momento em que iria dizer algo, a mínima palavra que fosse para contradizer, só que não deixei. — Ficas aqui. Não quero que vás comigo. Vou pedir Jackson que te substitua.
Foi crua e firme. Ele não precisava de saber os meus motivos para que não fosse. E não queria que chegasse a saber, porque sabia que se assim fosse, ele iria fazer uma limpeza na minha mente e eu concordaria com ele. Depois disso, se alguma coisa acontecesse com ele por ter dado ouvidos a ele e não ter ouvido a mim mesma, sabia que me sentiria mal comigo mesma. Não quero mais mortes na minha vida, já chega. Estou farta ver as pessoas que gosto morrem sempre.
— Pensei que já tínhamos passado dessa fase Eva, mas pelo visto voltamos de novo ao princípio. Posso saber do motivo que te leva a substituir-me? —a forma com que me fez a pergunta como se tivesse de apontar o dedo de forma acusatória fez-me doer a alma. — Foi da merda que fiz de manhã, que te deu essa brilhante ideia. Se assim for estava-me a mentir ainda a instantes.
—Pelo simples fato que não quero continuar contigo.
Possivelmente foi demasiado fria nas palavras e que o posso ter magoado (que duvide muito), mas seria melhor assim. Separamos de uma vez, por os pontos nos " I ". Só faltavam 3 dias, se me envolvesse mais com ele... por muito que queria aproveitar tudo com ele como referia a pouco, estou a pensar seriamente em voltar ao que estava a instante de ele chegar. Continua a ignorá-lo seria bem melhor, o coração doeria menos, não teria pensamentos dolorosos e ...seria a Eva que sempre foi no colégio antes de Domincik aparecer.
Dominick olhava-me neutro, mas com os olhos vidrados no meu como se quisesse entrar nele e descobrir a merda em que anda a minha cabeça. Senti os dedos da sua mão a subir lentamente pela coluna, acarinhando lentamente. Uma coisa que parecia inofensiva, mas mim parecia uma estratégia para me abrir com ele.
Engulo em seco. E nesse momento que engoli em seco, vi que os olhos dele se abaixarem para a mim garganta e a voltarem de novo para os meus olhos.
Tenho de sair perto dele.
Tiro as suas mãos de mim e levanto-me. Esperava alguma resistência, estava pronta para lutar quando vi que não o faria, deixaria ir-me sem lutar. Aquilo bastou-me para sentir o lábio a tremer, como um pequeno aviso do que veria a seguir.
Não devia estar a sentir assim! É isto que eu quero dele aqui em diante.
Saio de perto dele indo a outra extremidade da salinha do meu quarto onde estava o meu livro abandonado. Abaixo-me para pegá-lo, sinto-me a ser observada por Dominick.
— Dá-me uma razão valida, bastante valida para não me queres mais como teu guarda-costas? — Ouço a percorrer a salinha para vir ao meu encontro. Não me virei e também não foi necessário, ele o fez por mim. Tirou de novo o livro das mãos e desta vez não foi tão delicado como a minutos atrás com ele. Só vi o livro a voar para cima da poltrona, em seguida eu a ser virada e pressionada na parede com o seu corpo. E a sua mão grande, aberta, pressionar ao lado da minha cabeça. — É melhor seres verdadeira comigo, estou a ponto de perder a estribeira com a tua mudança de humor.
— Podes perder. — Sussurro provocativa, acabando por engolir em seco ao ver os seus olhos a brilhar de uma forma muito perigosa. — Não me importo, assim seremos os dois. Ainda continuo tentada de voltar a ignora-te.
— Para como isso Eva Green! Eu sei perfeitamente o que andas a tentar e é melhor parares. Não vais a lado nenhum levando a perder a paciência. —Ele está furioso comigo, sinto isso vindo dele, não pela sua voz mais sim quando juntou a outra mão na parede mesmo ao lado da minha cabeça para me encurralar mais do que já estava. — Tu achas que é assim que eu me afasto de ti? Julguei que me conhecia melhor, Eva! Julguei-me mesmo. Porquê, isto agora?
— Mas porquê, o quê Dominick! Tu acabaste de dizer que não nos podemos envolvemo-nos mais, que em pouco tempo vamos dizer adeus. — Rosno entre dentes. Os seus olhos de verde-esmeralda, que sempre que me olhar no espelho vou me lembrar dele por ter a mesma cor que os meus, semicerram-se na minha direção. — Portanto, eu digo-te agora, adeus!
Dominick solta um riso, um breve riso que me fez arrepiar dos pés a cabeça, enquanto negava com a cabeça e desvia o olhar para algures do meu quarto, antes de se concentrar em mim. Vi, através do seu rosto que não aceitou muito bem as minhas palavras, mas isso não o impediu de abaixar o rosto ao nível do meu e deslizar a mão pela parede. Meu coração batia a mil, queria desviar do seu olhar, ver a onde aquela mão iria até que tive a resposta. A sinto a tocar na anca e a deslizar por estás, não para uma caricia, mas para a deixar bem no fundo da coluna e empurra-me para a frente do corpo dele. O rosto dele desviou-se no mesmo instante que o meu corpo bateu no dele e foi levada ao lado da minha cabeça.
Perdi o ar. As minhas mãos ficaram suspensas ao lado do meu corpo cutucando as pernas dele revestidas pelas calças.
— Adeus, querida? Moranguinho, para mim é um Olá. — Sussurra baixo e de uma forma que me fez arrepiar, perto do meu ouvido. — Acredita nenhuma coisa, antes de me ir embora deste quarto vou ter a razão perfeita para me estar a escorraçar, mas enquanto isso vou-te dar o que tu queres e não me consegues pedir.
Junto todas as forças e consigo soltar um riso provocativo, que ao meu ver saiu nervoso.
— E o quê que eu quero? —pergunto desafiadora, mas arrependo-me em seguida.
Fecho os olhos, a língua dele circunda a minha orelha até morder o nódulo da mesma. Controlo o gemido, mantenho-me firme.
— O mesmo que eu. — Esfrega o nariz contra a minha orelha, acabando por descer para o meu pescoço— Foder. Aproveitar o que soube pouco ontem a noite. Tenho tanta coisa para fazer-te. E a primeira vai ser naquela maldita poltrona que gosta de estar sentada enquanto lês histórias eróticas.
Ignora-o Eva. Mantem-se firme. Manda-o ir dar uma curva. Não vai na conversa dele. Tu conseguiste não ir na tua, agora não vás na dele por favor.
— Queria ver-te a tentar fazer isso. — Solto um riso gozão, abrindo os olhos.
Dominick para de esfregar o nariz no meu pescoço e ergue os olhos para mim. Eu conhecia muito bem aquele olhar...
Oh... estava fo.di.da!
ANSIOSAS PELO PROXIMO CAPITULO?
HOT! HOT!HOT!
SERÁ MESMO QUE DOMINICK IRÁ SÓ FICAR NA POLTRONA OU VAI AVENTURA-SE PELO QUARTO DELA?
POR ONDE GOSTARIA DE VER DOMINICK AVENTURA-SE?
1- CAMA?
2- SECRETÁRIA?
3-CONTRA PAREDE?
4-OUTRAS....? (DIGAM)