Por Blue.
— Esses daqui podem ser da coleção de outono, o que você acha? — Pergunto mostrando meus desenhos para Matteo.
— Você pode adicionar aquele outro ali. — Ele aponta para o desenho que estava ao meu lado e junto todos na mesma pasta. — Estou preocupado com Noah. Faz uma semana que ele não sai do quarto por nada.
Olho de imediato para a janela que dava para a janela de Noah e ela está fechada como todos os dias passados. Tia Elle está ainda mais preocupada, porque diz que já tentou conversar com Noah, mas ele realmente só quer ficar sozinho e ainda disse que só abriria aquela porta para Sky.
Então me levanto e vou na direção de minha bolsa, mas Matteo me pega pela cintura antes disso e acabo sentando em seu colo.
— Onde vai?
Sorrio.
— Vou arrumar essa bagunça. Não aguento mais ver a versão emo do Noah. — Digo e Matteo ri. — Mas eu volto logo e espero que você esteja por perto.
Dou um beijo em Matteo e posso dizer que deveria ter namorado ele bem antes e evitado muitas discussões, porque eu e ele juntos somos bem melhores. Quando éramos apenas "amigos" não parávamos de brigar e agora junto com ele eu nunca fui tão feliz.
— Eu e Alan vamos pra academia. — Ele responde e faço uma careta puxando levemente seus cabelos.
— Sabe que Alan só vai pra academia pra arranjar a próxima isca e se amostrar para as garotas né?
Matteo beija meu pescoço.
— Não sou Alan, Blue. E você sabe que eu vou pra academia fazer o que todos deveriam fazer quando vai pra lá.
— Muito bem! — Pisco pra ele que ri.
— Blue, minha filha, sabe aonde eu coloquei minha grava...
Olho para a porta e sinto Matteo congelado em baixo de mim, enquanto os olhos do meu pai estavam arregalados e aquela veiazinha no canto da sua testa estava saltando.
Meu pai esfrega os olhos e Matteo me empurra de seu colo com delicadeza, se levantando.
— Amor achei sua gravata! — Minha mãe aparece aos pulinhos ao lado do meu pai e franze a testa ao ver ele e Matteo paralisados se encarando. — O que tá rolando aqui?
— Blue estava no colo desse garoto... Minha... Princesinha estava no colo de um garoto.
— Ahhhhh. — Digo entediada, rolando os olhos.
— M-me desculpe s-senhor. — Matteo gagueja, mas continua paralisado.
— Matteo! — O rosto de minha mãe se ilumina. — Rush pare com isso, é apenas o Matteo. É o melhor garoto no qual sua filha poderia estar no co...
— Mãe! — A repreendo e meu pai tossi, tirando a mão do peito. — A pai, qual é? Se você abrir a porta do quarto de Ben ele está se atracando com a "colega de escola" dele.
— COMO É QUE É? — Minha mãe grita e já vai para o quarto de Ben. — SUA PERUA O QUE ESTÁ FAZENDO COM O MEU BEBÊ?
Solto um longo suspiro. Nem vou narrar as próximas coisas que minha mãe disse, com certeza em um seriado ela seria TOTALMENTE censurada.
— Pai, eu e Matteo estamos namorando, portanto, seja legal com ele. — Digo abraçando Matteo de lado.
— Matteo... — Meu pai franze a testa pensando um pouco. — Ah o menos inconsequente da turminha?
— Exatamente. Viu, não precisa fazer drama. Parecia um ator ago...
De repente me lembro de algo que pode ajudar Noah. Ai meu Deus, onde está meu celular?
— Então garoto, o que vai fazer depois do verão?
— Irei para Nova York estudar engenharia aeronáutica e assim que terminar o curso irei para o treinamento das forças armadas.
Olho para a cara do meu pai enquanto reviro minha bolsa e vejo seu sorriso se esticar de orelha a orelha.
— Blue, porque não me disse que Matteo era incrível? — Meu pai ri. — Vamos garoto, vamos tomar um uísque.
Ele puxa Matteo que ainda parece um pouco impressionado, mas que o segue e mando um beijo para ele.
— E da próxima vez que você trazer uma perua pra dentro de casa sem avisar pelo menos para alguém dessa casa, eu juro que você vai me ver bem pior do que viu agora Ben Courtiney Fay Blanderfool!
Escuto os saltos de minha mãe batendo com força enquanto ela andava.
— BLUE! — Ben grita entrando em meu quarto.
— Cala a boca e me faz um favor. — Olho para o meu irmão que ainda está bravo comigo por ter contado para mamãe que ele estava com namorada nova. — Diz que você quer jantar fora e leva nossos tios e as meninas junto, preciso de Noah sozinho.
— Posso saber o porquê?
Paro no meio do cainho e sorrio pra ele.
— Não.
(...)
Não sei porque, mas realmente mulheres tem sexto sentido porque algo me dizia que Sky estava na praia. Na mesma praia que ela e Noah se reencontraram e quando chego lá, eu estava certa. Valeu sexto sentido!
Ela estava sentada em frente ao mar abraçando seus joelhos e fico com dó. Se essa garota de alguma forma faz Noah feliz, ela automaticamente tem meu coração.
— Eu gostava de vir nadar aqui quando eu era pequena. — Digo chamando atenção de Sky quando me sento ao seu lado e ela suspira.
— Se Noah te mandou aqui...
— Mas papai ficava com medo de eu me afogar com as ondas então montava uma piscininha plástica ao lado de sua cadeira de sol e colocava a água do mar para que eu não pudesse falar nada. — Digo rindo ao me lembrar de várias cenas parecidas com essa. — Ele é doidinho e pra um agente ele tem muito medo de algo acontecer com uma garotinha.
— Seu pai é um cara legal. — Sky diz e concordo.
— Ele quase infartou quando descobriu que eu e Matteo estamos juntos hoje.
Sky me olha com os olhos levemente arregalados.
— Vocês estão juntos? Tipo, namorando? — Ela pergunta realmente impressionada e sorrio. — Caramba, vocês se implicavam tanto na escola.
— No fim era amor. Eu achava que quando nós amássemos, nós saberíamos que aquele sentimento era amor igual com a família e com os amigos, nós sabemos que amamos eles e tem momentos que a gente tem muita certeza, mas quando a gente ama de verdade é tão confuso que a gente só descobre quando perde.
Sky fica em silencio olhando para o mar e respiro fundo.
— Olha, Noah não me enviou aqui Sky. Noah proibiu que qualquer um fizesse alguma coisa, que fosse atrás de você e inventasse qualquer coisa porque ele sabe que errou, mas ele também está enfurnado naquele quarto porque espera que só você abra a porta e volte para ele.
— Eu não sei...
— Só me escuta ok? Noah te ama Sky. Pra caralho, porque ele é a criatura mais intensa que eu conheço. Juro, ele é assim com todos. Quando ele ama ele move o mundo pela pessoa, ele protege com unha e dentes, ele faz de tudo para que você se sinta a melhor pessoa do mundo. Ele fazia isso com você, era visível. — Olho em seus olhos e ela está se segurando para não chorar. — Mas por ser intenso as vezes ele acaba sendo fraco. Noah e eu tínhamos mania de fazer apostas e por brincadeira eu apostei que ele não faria você se apaixonar. Eu fui estúpida e peço perdão pela minha ignorância, mas essa aposta não durou nem três dias e ele veio até mim e até discutiu comigo... Por você.
Entrego meu celular para Sky e deixo que ela veja o exato momento em que Noah entra pela minha janela e diz que não quer mais participar dessa aposta porque Sky não merecia isso.
Por Sky.
— Noah deve estar trancado dentro do quarto, tome isso. — Blue me passa uma chave e pisca pra mim. — Não tem ninguém em casa além do babão.
Dou risada, mas na verdade estou um pouco ansiosa.
Saio correndo do carro e vou direto para as escadas. A casa realmente estava vazia e parecia que não havia ninguém ali, mas Blue havia dito que Noah estava trancado no quarto a uma semana. Eu gostaria de dar um chute em suas bolas por ser tão dramático, porém Blue disse que isso não era drama, era o próprio Noah se sentindo mal.
Bato em sua porta e nada dele sequer responder.
Bato na porta pela quarta vez e nada dela abrir, então me lembro que Blue havia me dado a chave do quarto de Noah para no caso dele se não abrir.
Abro a porta e a cena que vejo é totalmente deprimente. Noah estava dormindo abraçado a um travesseiro como ele sempre fazia, mas agora parecia mais triste. O quarto estava escuro, mas a pouca luz que entrava pelas frestas da janela me faziam enxergar dois pratos cheios em sua escrivaninha e um bilhetinho ao lado.
"Noah, meu amor, coma um pouquinho. Sei que está triste com tudo o que aconteceu, mas precisa comer. Pelo menos um pouquinho. Te amo mini nós!"
Era da mãe dele e acabo me lembrando que em uma entrevista ela contava que esse era o apelido que Rudy e ela usavam antes dele nascer, mas que agora com as gêmeas aqui eles não usavam muito para elas não se sentirem excluídas.
Blue tem razão. Noah é intenso e quando fica triste, ele se entrega e isso me machuca. Me sento perto dele e o observo dormir. Por uma fração de segundo nem percebo que estava passando a mão por seus cabelos.
— Noah?
Ele abre um olho e se assusta ao me ver, mas logo sorri e seus olhos azuis se iluminam. Seu rosto estava mesmo cansado, lindo e... Espera ele está com um bigodinho? É tão claro que mal consigo ver.
— SKY!
Noah me abraça forte e deixo que ele me esmague desse jeito porque confesso que estava com saudades desse idiota. Céus eu estava com muita saudade.
— Você veio para chutar meu saco ou para me escutar? — Ele pergunta se afastando apenas um pouco e não consigo não sorrir.
— Mostre as covinhas bonitão, quem sabe faz efeito.
Quando digo isso, Noah abre o maior sorriso e o puxo para um beijo. O pouco tempo que realmente conheci Noah Pankow me faz ter certeza que essa aposta na qual ele viu que era um erro, não se compara ao que nós dois sentimos um pelo outro.
À medida que sua língua desliza sobre a minha, acaricio sua bochecha, e, nossa, isso é um grande erro, porque a sensação áspera de sua barba rala em minha mão intensifica o prazer que já percorre todo o meu corpo. Preciso de mais. Não esperava por isso, mas preciso de muito mais.
Com um gemido angustiado, deito a cabeça para aprofundar o beijo, e minha língua explora sua boca, ávida. Não, ávida não — faminta. Estou com fome dele. Noah enfia os dedos em meu cabelo e me puxa mais para perto, um braço forte me envolve pelo quadril para me manter no lugar. Meus seios agora estão esmagados contra seu peito duro, e sinto o martelar selvagem de seu coração. Seu entusiasmo é equivalente ao meu. Os gemidos roucos e primais que ele emite provocam cócegas em meus lábios e fazem meu pulso disparar. Algo está acontecendo comigo. Não consigo parar e agora não tenho nem motivos para pensar nisso.
Quero Noah. Quero Noah em mim e comigo.
A boca de Noah se move sobre a minha com uma habilidade e uma segurança que acabam com o fôlego dos meus pulmões. Quando ele mordisca meu lábio inferior, sinto um puxão correspondente nos mamilos e aperto seu peito com a palma da mão, para me estabilizar, para tentar me impedir de flutuar numa nuvem muito irracional de prazer. Seus lábios quentes se afastam dos meus e passam para a linha da mandíbula, descendo até o pescoço, onde dispara beijos de boca aberta que vão deixando arrepios em seu rastro.
Noah deita e me puxa para cima dele, sorte que ele estava sem camisa e sorte que ele é bem espertinho e já estava se livrando da minha. Me inclino e beijo a pequena tatuagem em seu bíceps. Uma chama e meio coração. Nunca a entendi, mas não significa que eu não goste da tatuagem.
Noah estava tirando a cueca e ficando finalmente nu, para em seguida tirar meus shorts jeans e me deixar seminua em cima dele. Corro a língua sobre a tatuagem, então vou beijando-o até o peito. Noah tem gosto de sabonete, sal e algo fresco, não sei dizer, e eu adoro isso. Tanto que não consigo parar de lamber cada centímetro desse maldito corpo. Sei que está gostando da minha exploração minuciosa tanto quanto eu, porque sua respiração se torna instável, e posso sentir a tensão ondulando por seus músculos. Quando minha boca conclui seu caminho roçando a ponta do pênis, o corpo inteiro de Noah fica tenso. Ergo o rosto e encontro seus olhos cinzentos vidrados em mim.
Céus como não imaginei que ele teria algo tão grande por baixo das cuecas Calvin Klein? Noah é... Um deus grego.
— Não precisa fazer isso... Se não quiser. — Diz com a voz rouca.
— Ah ainda bem que eu quero então. — Pisco um olho para Noah e ele respira fundo.
Minha língua toca sua carne dura, e seus quadris se erguem da cama. Lambo a cabeça lisa e inchada, saboreando seu gosto, desvendando a textura com a língua. Quando enfio a ponta na boca e chupo devagar, ele solta um gemido do fundo da garganta.
— Meu Deus, Stewart. Isso é...
— É o quê? — Provoco-o, olhando para ele.
— Porra Incrível — Rouqueja ele. — Não. Falando sério. Quero sua boca no meu pau pro resto da vida.
Dou uma risadinha. Como ele é grande demais para enfiar todo na boca — e não sou nenhuma especialista em garganta profunda —, envolvo-o pela base com os dedos, chupando e movendo a mão ao mesmo tempo, alternando o ritmo entre lento e provocante para rápido e frenético. A respiração de Noah se acelera, os gemidos tornando-se cada vez mais desesperados.
— Linda... — Ele exclama e sei que vai gozar.
Nunca engoli antes e não tenho coragem de experimentar agora, então deixo minha mão terminar o trabalho, acariciando-o até se aliviar. Com um grunhido rouco, Noah arqueia a coluna, e um jato úmido jorra em meus dedos e sua barriga. A expressão em seu rosto é fascinante, e não consigo desviar os olhos. Os lábios estão entreabertos; as bochechas, tensas. Seus olhos são um redemoinho enevoado e cinzento, como uma massa espessa de nuvens logo antes de uma tempestade.
Alguns segundos depois, seu corpo relaxa, praticamente afundando no colchão, e um suspiro saciado emana de sua boca. Então percebo uma coisa: Adoro vê-lo assim. Mole, exausto e com dificuldade de respirar. Pego uns lenços da caixa na mesa de cabeceira e o limpo, mas quando tento me levantar para jogar fora, ele me puxa para baixo e me beija com força.
— Você é a mulher mais perfeita desse mundo.
Sorrio e reviro os olhos brincando com a correntinha em seu pescoço.
— Pare de exagerar. — Sussurro, mas dedos ásperos roçam meus quadris e brincam comigo ainda seminua, até perceber que ele tirava minha calcinha e meu sutiã.
Em seguida escorrega para baixo e pega um dos meus mamilos na boca. Ele chupa com força, um gemido me escapa, e ele solta meu mamilo com um barulhinho molhado, então ele lambe meu outro mamilo, brincando com a língua sobre ele, e, na mesma hora, meus quadris se contorcem involuntariamente e meu sexo se aperta num vazio dolorido. Noah ergue a cabeça e a apoia num dos cotovelos, o bíceps flexionado junto do meu ombro.
Depois disso, tudo se torna um borrão. Suas mãos e lábios estão em toda parte, e uma onda de prazer me varre para um lugar bonito onde só existimos nós dois, Noah e eu. Ele se afasta apenas para alcançar a gaveta junto da cama, e meu pulso acelera, porque sei o que está pegando e o que está prestes a acontecer.
O barulho de uma embalagem se abrindo corta a escuridão, e tenho um vislumbre dele vestindo uma camisinha, mas, em vez de vir para cima de mim e assumir o controle, deita-se de costas e me passa as rédeas.
— Sobe em mim gatinha. — Sua voz é rouca, tremendo de desejo.
Engolindo em seco, monto em seu colo e pego seu pênis com uma das mãos. É comprido, grosso e imponente, mas esta posição me permite controlar o quanto receber. Sento nele, e meu pulso acelera. Descendo centímetro por centímetro, experimento a mais deliciosa sensação de alargamento, até que ele está todo lá dentro, e, de repente, estou preenchida. Incrivelmente preenchida. Meus músculos internos apertam seu pau, envolvendo-o em ondas, e ele solta um ruído desesperado que ressoa através do meu corpo.
Levanto e desço de novo com tanta força que nós dois gememos. Essa necessidade cega é algo novo para mim. Cavalgo sobre ele num ritmo furioso e rápido, mas ainda não é o bastante. Preciso de mais e mais e mais, e, por fim, estou apenas me esfregando contra ele, porque descobri que, quando me inclino para a frente e faço isso, meu clitóris roça em seu osso pubiano e intensifica o prazer.
Meus seios estão esmagados contra o peito forte. Ele é tão lindo, tão viciante. Beijo seu pescoço e percebo que sua pele está quente sob meus lábios. Noah está pegando fogo, os batimentos cardíacos martelando loucamente contra meus seios, e quando levanto a cabeça um pouco e vejo seu rosto, sou capturada por sua expressão, as feições contorcidas e o intenso brilho de prazer nos olhos. Estou tão concentrada nele que, quando o orgasmo chega, me pega totalmente desprevenida.
— Ahhh — Quase grito, tombando sobre ele, enquanto uma onda de felicidade pura atravessa meu corpo.
Noah esfrega minhas costas enquanto ofego de prazer. Meu sexo se contrai, apertando seu membro rígido, seus dedos se apertam contra minha pele, e ele xinga.
— Sky... Porra gata que...
Ainda estou recuperando o fôlego, quando ele começa a se mover para cima, rápido e fundo, os quadris subindo enquanto me preenche, uma, duas vezes, até que, enfim, dá um último impulso e geme. Suas feições se contraem, as sobrancelhas loiras se juntam como se estivesse sentindo dor, mas sei que não está.
Beijo seu pescoço de novo, chupando a pele febril enquanto ele treme embaixo de mim, me apertando tão forte que retém todo o ar dos meus pulmões.
Depois que nós dois nos recuperamos e a camisinha é descartada, Noah se junta a mim na cama e me abraça por trás. O peso do seu braço me faz sentir segura, aquecida e valorizada. Posso dizer o mesmo da forma como ele espalma a mão em minha barriga e acaricia a pele nua, distraidamente. Seus lábios se apertam contra minha nuca, e sei, de verdade, que nunca me senti tão feliz na vida.
— Sky? — Sua voz ainda está pesada.
— Sim, Noah?
— Fica aqui essa noite? — Ele pergunta beijando meu ombro.
Me custaria muito caro passar a noite aqui, mas eu quero muito ficar com Noah. Nem que eu leve uma surra por isso depois, mas pelo menos aqui estou segura. Em seus braços.
— E por que eu faria isso? — Pergunto segurando um sorriso.
Sinto sua boca se aproximar de meu ouvido e arrepio.
— Eu tenho uma pergunta melhor gatinha.
Toda vez que ele me chamava assim eu sentia meu coração disparar.
— Namora comigo?
A pergunta me pega em cheio. Nunca namorei antes e Noah... Espera, Noah nunca namorou de verdade também. Todas as notícias sempre eram falsas e uma vez ele, literalmente, fez uma lista de mulheres que ele só beijou e todos acharam que era namoro. Sua única namorada foi Melissa no jardim de infância.
— Te dou um motivo muito, mais muito importante mesmo para você pensar na resposta.
— Ah é? — Me viro para ele, encarando aqueles olhos tão azuis. — Me de então.
— Eu te amo Sky e eu não preciso entregar meu coração para você, porque essa semana longe de você me fez perceber que você já o tem a muito tempo. Para partir ou para cuidar. — Noah acaricia minha cintura encarando meus olhos. — Eu te amo gata, então decida o que quer fazer com o meu coração.
Noah espera por uma resposta minha. Não tenho a menor ideia de como chegamos a este ponto. Um dia, estava dizendo a Noah para não me encher o saco, no outro, estou aconchegada na cama com ele. A vida às vezes é tão estranha, mas só consigo sorrir. Sorrir como uma idiota.
— Eu também te amo Noah e não quero partir seu coração.
Ele me beija me abraçando forte pela cintura.
— Parece um sonho. — Ele sussurra sonolento e me sinto exausta também.
É parece um sonho...
Me viro para ele me abraçar de novo e Noah descansa o rosto no meu ombro, girando os quadris para roçar o pênis semirrígido em minha bunda. E suspira feliz.
— Você tem a bunda mais gostosa do planeta.
Dou risada.
— Ah não brinca. Sua bunda é melhor que a minha e você sabe disso. — Me aconchego mais perto dele.
— Homens não treinam só braços gatinha.
Ficamos em silencio por alguns minutos e fecho os olhos nesse tempo, para logo em seguida me virar e sorrir.
— Segundo round?
— É pra já!
Oiiie! Tudo bem com vocês?
O que acharam do capítulo?
Kkkkk hj teve o hot que vocês tanto esperavam! Gostaram?
Gente me desculpe pela demora de postar capítulo, mas tenho uma explicação.
Minhas aulas presenciais voltaram e fica MUITO difícil dar conta de três fics ao mesmo tempo, por isso vai demorar mais um pouquinho pra postar os próximos.
Mas a fic do Drew ainda vai vir!
Não se esqueçam de votar e comentar❤️
Até mais...