A Youko já estava dentro daquele lugar já fazia mais de meia hora, ela tinha conseguido causar bastante danos no homem que tinha uma força bruta maior do que ela, a rosada tinha conseguido machucar bastante o rapaz. Todos estavam do lado de fora preocupados, quando o Kazutora iria subir as escadas, veria a Youko saindo voando de dentro da igreja, caindo perto da escada, ela estava até sem ar por causa do soco forte que recebeu na boca do estômago.
O Kazutora entra em choque ao ver a situação dela naquele momento, ele iria até ela, até que a rosada sinaliza com a mão para não vir, então, a mesma acaba vendo o Taiju bastante machucado, pegando a garota pelo braço, puxando para cima fazendo os pés dela saírem do chão.
— Solta ela! – Chifuyu e Kazutora dizia junto alterados pela raiva.
— Você é uma vadia mesmo. – Taiju dizia sorrindo.
— Seu merda, estou me segurando para não matar você ainda. – Ela dizia com um sorriso no rosto, os fios de cabelo dela descia, mostrando a nuca dela.
— Mas, que tatuagem é essa na sua nuca? – Taiju dizia vendo uma tatuagem de infinito.
— Não reconhece nada sobre a Black Dragons mesmo. – Ela dizia calma.
— Essa tatuagem...quem possui a tatuagem em formato de infinito é a garota protegida da Black Dragons da primeira geração. – Inui dizia se levantando.
— Parece que vou ter que contar tudo aqui, fala sério. – A Youko dizia.
— Você então era a protegida do fundador da Black Dragons. – Inui falava chocado com aquilo.
— Do Shinichiro Sano? – Takemichi dizia.
— Lembra quando eu disse sobre meu passado...quando eu completei 13 anos, acabei fugindo de casa, como uma tentativa de escapar aqueles sofrimento todo e durante um dia de chuva acabei conhecendo o Shinichiro, parecia estar indo para casa, ele conversou comigo, por me sentir segura ao lado dele, contei tudo, mesmo que ele quisesse que eu voltasse para casa, eu implorei para ele não me levar. Com isso, ele meio que criou um quarto na oficina dele nos fundos, eu acabei vivendo com ele por um ano inteiro, então, acabei me tornando uma protegida da Black Dragons ainda quando ele estava na liderança. No dia da morte dele eu estava lá, eu tinha voltado, pois, eu tinha ido comprar comida nos mercados abertos 24 horas, porém, o único problema que eu deveria ter sido rápida na compra, quando eu voltei vi ele caindo no chão, aquilo me causou trauma...eu não sabia o que fazer, eu queria gritar, correr ou até mesmo ter tentando algo se tivesse chegado mais cedo...eu acabei desmaiando pelo momento, quando acordei estava no hospital com meus pais e o conselho do tutelar no meu quarto, mesmo que meus pais não me queriam devolta, eles precisam fingir ser uma família boa para mim. Durante todo o tempo até antes de conhecer vocês todos, eu tentei me matar mais de duas vezes, os pesadelos que tenho é com o Shinichiro me dizendo coisas com um sorriso no rosto....peço desculpas por não ter contato, eu acabei pegando mania de não contar nada e apenas carregar o fardo que preciso carregar... eu queria ter sido a morta naquele dia, pelo menos, ele estaria vivo e feliz agora, mas, agora está eu aqui viva e protegendo os meus amigos que talvez estejam com raiva de mim por não ter contado. Juro que não tem mais nada a ser contato. – Ela dizia olhando para as pessoas abaixo da escada, assim, o homem estava puxando o cabelo dela.
— Seu merda! – Draken dizia com raiva, já estava querendo matar Taiju.
— Você disse que preferia estar morta, então, que tal morrer agora na frente dos seus amigos? – Taiju dizia.
— Como eu queria morrer, mas, não posso. – Ela dizia, olhando para os outros sorrindo.
— Porque não? – Taiju perguntava curioso.
— EU PROMETI AO SHINICHIRO E AO BAJI QUE PROTEGERIA AS PESSOAS IMPORTANTES PARA OS DOIS, EU IREI CUMPRIR COM MEU DEVER SENDO COMANDANTE E AMIGA DELES. – Ela gritava, fazendo todos ficarem surpresos.
Ela ao dizer aquilo, usaria as pernas dela para apoiar na pilastra que estava perto dele, assim, dando um mortal para trás, já o braço dela seria solto, pois, o movimento fazia o homem que segurava ela perder a pegada em questão de segundos, assim, ela ao dar o mortal, iria apoiar os pés nos ombros do mesmo, dando um empurrão com os pés, fazendo ele cair para o lado, assim, caindo de uma altura boa por causa das escadas, ficando no chão, a rosada estava em pé, ela mesmo estando ofegante e tonta, dizia.
— Me culpo todo dia por ser sido fraca e inútil, mas, estou recompensando protegendo o que é importante para mim e pra eles. Se algum momento algum inimigo quiser encostar um dedo neles, vai ter que me matar primeiro. – Ela dizia começando a andar.
— EU NÃO ACEITO TAIJU SHIBA SENDO COMANDANTE DA BLACK DRAGONS. – Ela dizia gritando, olhando para todos os membros da Black Dragons muito séria, ela tinha uma postura de comandante.
A mesma ao acabar de dizer isso, ela iria cambalear para os lados, porém, antes de cair no chão, é segurada por Koko que acabou se levantando e pela história que a rosada contava e todos estavam distraídos prestando atenção não veria ele indo até a rosada de forma discreta. O moreno segurando ela pelo cabelo, jogando ela para dentro da igreja caindo em algumas madeiras que tinha sido quebradas pelo o Taiju.
A mesma não conseguia se mover bem, apenas começou a se arrastar até chegar no colar de Mikey que ela colocava com facilidade, ela se levantava com dificuldade, assim, caminhando para fora da igreja, ela segurava um taco de madeira, ao chegar atrás de Koko bateria nele com a madeira, quebrando ao meio o objeto, depois empurrando o moreno para onde estava o líder dele caido no chão, ela soltava a madeira. O sininho no brinco dela fazia barulho, o colar dela estava a mostra.
— Mais alguém porra? – Ela dizia alto, assim, descendo as escadas.
— Que bom...peço desculpas por não ter contato Mikey ou melhor dizendo Manjiro Sano, meu objetivo era contar antes da morte de Baji, porém, foi difícil, nem eu estava preparada. Eu peço perdão por ter sido inútil e incapaz de poder proteger alguém naquela época. – Ela dizia cambaleando.
— Dá para os dois abrir os presentes, depois você podem me dar bronca ou me odiar. – Ela dizia, olhando para o Mitsuya e Mikey.
— Eu queria fazer algo único, então, acabei fazendo cachecóis e Mikey você tem este colar que era do seu irmão que deu para mim um dia antes da morte dele, agora entrego a você e tem uma foto junto, acho que vai gostar...mas, agora eu vou dormir um pouco. – Ela ficou feliz ao ver as expressões de felicidade dos dois, assim, poderia descansar.
A mesma ao dizer, acabaria caindo no chão, com o moletom que o Draken deu a ela na mão, assim, desmaiando, Kazutora se aproximava da mulher pegando ela no colo, assim, olhando para todos.
— Ela me conheceu no meio desde tempo, mas, como a gente tinha derrotado a Black Dragons, ela sabia, preferiu que não contasse, pois, não queria ser inimiga da Toman, assim, eu mantive amizade com ela em segredo, até que ela acabou conhecendo o Baji no meio tempo, então, somos três amigos de infância. Depois do acontecimento, ela nunca culpou nenhum de nós, a não ser ela mesma, pois, ela acha que pdoeria ter evitado aquilo, mas, por ser fraca não conseguiu, carregou isso com ela em silêncio...vou levar ela para casa, cuidar do ferimento dela, vocês podem ir amanhã visitar ela, acho que é melhor para todos. –Kazutora dizia.
Assim, o Kazutora iria sair andando com a garota no colo, ele estava observando a garota desmaiada quase todo segundo, até que sente mãos quentes cobrindo melhor a rosada com o moletom que recebeu como presente de Natal do Draken. Kazutora iria parar de andar, olhar para o lado vendo o Mikey e Draken, eles estavam calmos, então, os três continuava a andar, até que o Mikey acaba perguntando.
— Porque ela não iria contar para a gente? – Mikey falava.
— Ela sabe que você mesmo não demonstrando, entende o que sente, então, ela não iria contar tão cedo até ver que você está bem. – Kazutora dizia.
— Ela é bastante gentil, carregou isso tudo o tempo todo por tanto tempo. – Draken dizia.
— Só sei que ela seria capaz de dar a vida por cada um de nós. Ela vai acabar acordando antes do previsto, ajuda ela e conversa com ela. Eu tenho que ajudar os outros, cuide bem dela. – Kazutora dizia entregando a mulher nos braços de Draken.
— Se apegou nela, Kazutora? – O loiro alto perguntava.
— É minha melhor amiga, sou capaz de matar qualquer um se machucar ela. Eu ainda não posso fazer isso, por estar ainda no reformatório, mas, quando sair daqui 10 anos eu irei fazer isso. – Ele dizia bem sério, assim, saindo andando.
— Entendi, vamos levar ela logo para casa, cuidar dos ferimentos dela. – Draken dizia.
— Ela gostou dos presentes, ela está com a mão no colar até agora. – O alto completava.
— Mikey, você odeia ela? – Ele perguntava curioso.
— Não, apenas estou admirado pelo esforço dela, mas, preocupado por saber que ela tentou se matar mais de duas vezes. – Ele dizia preocupado por ter não ter percebido nada.
— Vamos perguntar a ela assim que acordar. – O amigo de Mikey dizia calmo.
Como dito, os dois levaram a rosada para casa, ao adentrar iria deitar ela no sofá, como somente o rosto estava sujo de sangue, o Draken com ajuda de Mikey colocou ela sentada fixa no sofá conseguido vestir o moletom dele nela, o colar isso ficar dentro da roupa. Enquanto os dois procurava pelos negócios para limpar o rosto dela de forma um pouco profissional, a rosada abria os olhos, mesmo estando ainda um pouco tonta, tirava os sapatos colocando no chão perto dela, ela veria o gato dela se aproximando miando um pouco, subindo no sofá, se deitando ao lado dela. Os garotos iriam achar juntos o que precisava, ao chegar na sala veria a garota com um sorriso simples no rosto, mas, confortante, ela iria direcionar o olhar para os dois.
— Obrigada, sentem se no sofá, acho que tem perguntas a me fazer não é? – Ela dizia calma, apontando para o sofá na frente.
Eles iriam se sentar no sofá na frente da rosada, colocando as coisas em cima da mesinha de centro, a Youko ficou apenas observando eles.
— Quando iria contar sobre isso para a gente? – Draken perguntava.
— Talvez nunca, mas, queria esperar um momento onde tudo estava bem. – Ela dizia calma.
— Porque tentou se matar? – Mikey perguntava apertando as mãos com medo da resposta.
— Com a morte dele, pesadelos, depressão profunda, ansiedade intensa, eu não conseguia viver bem, eu estava cansa e só queria descansar para sempre. – Ela dizia com um sorriso no rosto.
— Me desculpe por tudo, eu queria ter sido forte, os pesadelos são bons e ruins. Ele sempre me fala uma coisa diferente da outra, alguns são repetitivos. – Ela completava.
— Já passou. – Os dois diziam juntos.
A mesma iria se levantar devagar, caminhando até na frente de Mikey, assim, tocando no rosto do rapaz com as duas mãos, com um sorriso gentil no rosto. Ela iria olhar para os olhos profundos e negros de Mikey, depois para o Draken.
— Vai ser a única vez que os dois vão escutar isso, pois, eu não consigo dizer isso tão abertamente por sentir vergonha. Eu amo muito vocês dois, por favor, não se machuquem muito, eu estarei aqui com vocês para sempre. – Ela dizia baixo para os dois, assim, sorrindo.
Os dois iriam ficar surpresos, mas, não iria expressar muito isso, eles juntos se olhavam, assim, abraçava a rosada, aquela atitude signficava para a Youko que os dois também amam muito ela, mas, eles não teria coragem em dizer isso, então, o abraço era uma expressão para a expressão.
— Fofos, agora tem como me soltarem, eu tô sentindo dor, seus merdas. – Ela dizia bem alegre.
— É mesmo. – Mikey dizia.
A mesma se senta entre os dois, assim, iria ficar parada, tendo os garotos limpando os ferimentos dela com delicadeza em alguns momentos. A rosada apenas observava e ria pelo Mikey ter leve dificuldade com aquilo, assim, ficaram por alguns minutos, ao terminar os cuidados, a garota iria afastar a mesinha de centro, os garotos ajudava a fazer o sofá virar um sofá cama, assim, trazendo travesseiros, cobertas para os três, os três se deitar no sofá, eles passariam um tempo conversando até que juntos acaba dormindo. A rosada dormia com a cabeça no ombro de Mikey que estava perto dela, o Draken ficava deitado de lado perto do corpo de sua amiga. Naquela noite, ela não iria ter pesadelo, insônia ou alguma crise, a rosada finalmente teve uma noite muito boa e satisfatória.