𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬...

By ella_autoraa

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Um destino, duas pessoas. Um casal fictício, dois apaixonados. Um passado, vários medos que farão Elle Harper... More

Informações e cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitúlo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
1. Noah e Blue
2. Noah e Blue
3. Noah e Blue
4. Noah e Blue
5. Noah e Blue
6. Noah e Blue
7. Noah e Blue
8. Noah e Blue
10. Elle e Noah
11. Noah e Blue
12. Noah e Blue
13. Alan e April
14. Noah e Alan
15. Noah e Sky
16. Alan e April
17. Alan e Elle
Extra: Natal🎄

9. Rudy e Elle

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By ella_autoraa

Por Elle!

( Esse capítulo tá tão bom que eu quero chorar. Então não esqueça de votar e comentar bastantee!!!)

Mesmo de olhos fechados eu sentia que alguém estava beijando meu ombro e ao julgar pela maciez dos lábios e das mordidas um pouquinho doloridas, era Rudy e seus dentes caninos.

— Acorda bebê. — Ele sussurra e sorrio ainda de olhos fechados quando me viro para ele me espreguiçando. Ele dizia que gostava de me ouvir se espreguiçando porque eu gemia.

— Amor que horas são? — Pergunto num resmungo e ele beija meus lábios que estavam em formato de biquinho.

— Bem cedo, tipo quase dez horas. — Rudy fala e arregalo os olhos.

— Puta merda...

— Ei ei, calma aí princesa hoje é sábado e... — Rudy me beija mais uma vez. — Nosso dia.

— Nosso dia?.. Aaa — Dou uma risada nervosa para disfarçar minha pergunta. Droga, hoje era nosso aniversário de casamento e eu quase esqueci. — Eba!

Rudy dá um daqueles sorrisos que me matam. Era a coisa mais linda de todo o mundo. Seus olhos ficavam apertadinhos e brilhantes e seus caninos afiados apareciam. Além daquelas covinhas irresistíveis. O famoso sorriso de moleque que te faz sorrir junto.

Subo em cima dele e o mesmo já segura minha cintura por de baixo do tecido leve da camisola.

— Feliz nosso dia bae! — Sussurro em seu ouvido e olho em seus olhos, encostando a pontinha de nossos narizes.

— Feliz nosso dia bae! — Rudy repete beijando meus lábios e abro os olhos e sorrio no meio do beijo me lembrando de uma coisa.

— Isso significa que temos bolo e maratona de sexo? — Pergunto animada e Rudy ri distribuindo beijos em meu pescoço.

— Sim e antes disso temos um dia na praia e adivinha só o que eu consegui?

Me afasto um pouco apenas para olhar em seu rosto e me sento em sua barriga espalmando as mãos em seu peito.

Então com um estalo de língua, Rudy tira do travesseiro dois papelzinhos parecidos com ingressos onde pego um deles e solto um gritinho.

— Dois ingressos para um show do Marron 5 na maior casa noturna de Los Angeles com participação especial do Cage the Elephant! — Abro a boca em choque para Rudy que está sorrindo. — Rudy? Eu... Minha nossa senhora, eu te amo tanto. — Digo rindo e me aproximo para beija-lo o rosto inteiro. — Você é o melhor marido do mundo inteirinho.

— Sabia que você ia gostar. — Ele diz baixinho em meu pescoço me arrepiando e sorrio em seus lábios. — E vamos poder ouvir ao vivo a primeira música que cantamos juntos.

Eu sorrio para meu homem e o beijo mais uma vez.

— Então vamos começar nosso dia. — Falo saindo da cama aos pulinhos.

— Ellezinha... — Ele suspira e dou risada porque por mais anos que passam e dormimos juntos todos os dias, ele sempre tem a mesma reação ao me ver nua ou de camisola.

Hoje era uma camisola azul.

— Vou tomar banho. — Digo entrando no banheiro e coloco apenas a cabeça pra fora. — Você não vem?

Então Rudy sai correndo da cama, aos tropeços para vir tomar banho. Acabo me lembrando de nosso primeiro banho juntos. Tinha acabado a força no apartamento que dividíamos para as gravações de OBX e eu estava toda suja de tinta, mas tinha medo do escuro e como ele era acostumado a tomar banho assim, ele foi comigo. Acabamos tornando uma cena inocente em algo bem pervertido para Madelyn quando ela entrou no banheiro e viu eu falando "Isso Rudy! Mais forte." e era apenas uma massagem nas costas.

Hoje... Bem, não era uma massagem nas costas que me fazia gritar isso.

(...)

— Ah que molenga Rudy boy. — Grito quando passo por cima dele numa onda o vendo tomar o maior caldo de sua vida.

Quando terminamos aquele banho que foi um dos melhores da minha vida, vimos que a casa estava já vazia então decidimos ir tomar café da manhã numa lanchonete de estrada e levar pipoca, nossa Gold retriver e Lady para passear. Depois voltamos correndo com elas e fomos pegar nossas coisas para ir à praia e depois nós ficaríamos num hotel.

Na praia nós aproveitamos para surfar e tomar sol que era um pouquinho difícil pela vida corrida que temos.

— Não vale. Você pegou as melhores ondas, amorzinho. — Rudy faz bico quando se aproxima de mim na areia e dou risada abrindo aquele bico com um pedaço de morango que eu segurava nas mãos.

— Não tenho culpa se o mar gosta mais de mim. — Brinco me deitando para tomar sol e coloco o boné de Rudy em meu rosto para não queimar.

Sinto que ele se sentou ao meu lado e pegou algo nas mãos, previ que era o protetor solar, pois ele agora estava passando em minhas coxas.

— Rudy! — Protesto tentando tirar minhas pernas de suas mãos, mas ele era mais forte e ainda deu um tapa em minha bunda.

— Linda você vai ter uma insolação nesse sol que está fazendo. — Ele reclama e eu me sento puxando o protetor de suas mãos.

— Vem cá branquelo que é você que não pode tomar sol. — Digo e ele ri, pois seu rosto já estava todo vermelho e seus olhos também.

Passo em seus ombros e em suas costas, fico tentada quando passo por sua barriga o fazendo rir e depois vou para seu rosto. Afasto seus cabelos que estavam um pouquinho grandes e passo em sua testa sentindo que ele estava me observando, depois passo em seu nariz e passo nas bochechas me demorando mais um pouco.

— Rudy?

— Sim, gatinha.

— Quer se casar comigo ter... Uns três filhos, dois cachorros e um pato? — Pergunto olhando no fundo de seus olhos com seriedade e Rudy sorrir.

— Precisamos seriamente de um pato. — Ele lembra dando um peteleco em meu nariz e concordo. Realmente precisamos de um pato. — Eu só aceito me casar com você se deixarmos de assistir diário de uma paixão duas vezes por dia e ser apenas uma.

Solto um som indignado e levo a mão peito.

— Sério Rudy boy, está tudo acabado entre nós. Tudo! — Destaco fingindo irritação e ele me abraça fazendo nós dois cairmos na areia forrada pela canga.

— Por você eu assisto diário de uma paixão o dia inteiro, mas só se tiver você em minha cama. — Rudy sussurra beijando todo o meu rosto e abraço seu pescoço.

— Então nos declaro marido e mulher pela.... trigésima quinta vez?

Acho que a quantidade de vezes que tivemos esses pedidos se resume a mais que isso, mas vamos fingir que é a primeira.

— Ah amor! — O chamo animada e ele leva um susto me fazendo rir.

— Por deus Elle...

— Eu tenho uma piada nova! — Escuto ele dizer "lá vem", mas ignoro e respiro fundo para controlar a crise de riso que se instalou em mim. — O que o pato falou pra pata?

Rudy pensa um pouco e franze a testa.

— Ellezinha meu amor, eu não sei. — Ele diz rindo e eu até me engasgo antes de falar.

— Vem quá! — Imito um pato direitinho e Rudy enfia a cabeça na curva de meu pescoço dando uma risada daquelas de moleque que eu achava fofa.

— Elle você é péssima em piadas meu amor. — Ele diz e acho que devo concordar, mas finjo ficar triste. — Eiii, eu tava brincando, você me fez chorar de rir.

— Seu olho só está lacrimejando.

Cruzo os braços e faço beicinho e Rudy já está rindo sabendo que era pura encenação.

— Não me faça ir aí e morder esse biquinho. — Ele sussurra em meu ouvido e sorrio.

Ficamos mais um tempo na praia apenas conversando e tomando sol quando ficamos com fome e fomos almoçar. Paramos em um restaurante que a gente gostava e comemos peixe frito com batatas e salada. Era bem pertinho da praia e como comemos a céu aberto, aquele ventinho gostoso da brisa do mar nos abraçava enquanto comíamos. O dia estava mais que perfeito.

Depois que comemos ficamos andando pelo píer de Santa Monica, conversando, dando risada, tirando foto de tudo como se nunca estivéssemos aqui, comendo besteiras de parques como algodão doce, sorvete e pipoca doce e aproveitamos para ir nos brinquedos. Ninguém achava esquisito dois adultos como nós indo em brinquedos até infantis com carrossel porque todo mundo já conhecia a vibe Rudy e Elle, a gente adorava passar uma vergonhinha.

Agora estávamos um pouco afastados da multidão, olhando para o mar.

— Já disse que você é linda? — Rudy pergunta de repente e dou uma risadinha me virando para ele.

— Nunca me incomodo de ouvir de novo. — Sussurro beijando suavemente seus lábios e ele empurra minha franja para trás da orelha.

Meu cabelo estava mais curto. Quis cortar meu cabelo em long bob e cortar apenas uns fiozinhos da minha franja para quando eu quisesse usa-la. Achei mais prático o cabelo curto e acho que combinou comigo. Rudy de primeira estranhou, mas depois não parou de me elogiar.

— Eu te amo Elle Pankow. — Rudy sussurra acariciando meu rosto e abraço seu pescoço, olhando em seus lindos olhos azuis.

— Eu também te amo Rudy boy.

Nós sorrimos um para o outro e logo nos beijamos com carinho.

(...)

Me olho no espelho mais uma vez e sorrio vendo minha roupa. Coloquei um vestidinho tubinho preto tomara que caia e coturnos. Meu cabelo eu deixei solto e fiz um coquinho em cima deixando minha franja solta. Fiz uma maquiagem leve e passei um batom vermelho para combinar.

— U.... Au! — Rudy exclama com a boca levemente aberta atrás de mim e dou um sorriso.

Me viro para ele e o vejo usando calças pretas e uma camisa social branca bem estilosa que ficou incrível nele. Ele também usava coturno, mas era mais discreto que o meu. Estava tão lindo que eu deixaria de sair apenas para beija-lo inteiro.

— Aí amor você está tão lindo. — Sussurro acariciando sua bochecha.

— Eu confesso que queria tirar essa sua roupa e te deitar na cama. — Ele sussurra e dou risada.

— U-ou, vamos deixar isso para depois do show. — O relembro e ele bufa baixinho beijando meus lábios com carinho.

— There's nothing to keep you. From falling in love — Rudy canta de repente enquanto pega as chaves e dou uma risadinha.

— It starts at the bottom. And comes from above. — Continuo a cantar Where'd All the Time Go com ele no elevador do hotel que por sorte está vazio.

— Like pieces of a puzzle. Like a hand in a glove! — Cantamos juntos enquanto batucávamos os dedos no corremãozinho do elevador e dou risada.

— Por falar em música, hoje é minha vez de escolher. — O relembro e ele não se importa muito, pois nossos estilos musicais eram os mesmos.

— Amor eu achei uma rádio brasileira. Na verdade, toca músicas de lá. — Rudy diz enquanto entramos no carro e me animo.

Ele colocou e a primeira música que tocou era do Dj Dennis com Bruno Martini. Eu adorava aquela música, tinha uma vibe bem tranquilinha e eu já havia mostrado ela para Rudy. Ele agora já sabia bastante português, mas o sotaque não escapa de seus lábios.

— Eu sei que a vida é feita de momentos. E teu sorriso leu meus pensamentos...

— Sou teu fãnn. — Rudy arrastou mais a palavra e sorri para ele enquanto dançava ao seu lado no banco do passageiro.

— A minha boca diz te amo pra dentro. Só eu posso ouvir...

A noite estava tão linda. Sabe quando tudo é tão perfeito que você quase não consegue acreditar? Olhando para a estrada, escutando meu marido cantando com seu sotaque engraçado, só consigo pensar em como sou feliz. Qualquer dificuldade que passei valeu a pena. Tudo, tudo o que eu vivi valeu tanto a pena que eu tenho motivos para fechar os olhos e agradecer toda vez que acordo.

Aproveito para mandar uma mensagem para Noah para ver se está tudo bem e ele corresponde com uma foto com um cachorro quente inteiro na boca e ao seu lado estão os meninos e estou vendo que está tendo uma guerra de ketchup ali atrás. Posso ver também Holly dando risada da cara de Alan e April quase cuspindo o refrigerante.

O melhor de tudo era saber que eles eram felizes. Claro que já se sentiram mal, todo mundo tem seus dias ruins, mas eles nunca chegaram a falar que estavam chateados com algo em relação a família. Sim, Holly é diferente de April, é mais extrovertida que ela e causa mais "problemas", mas são doces e principalmente amigas. O que eu mais tinha medo era que elas não tivessem uma boa relação e elas se dão muito bem. Noah então, Noah adora as irmãs e é tão carinhoso quanto todos nós juntos.

Eu tinha uma vida feliz e dava essa vida aos meus filhos.

— Tá pensando em que, linda? — Ele pergunta apertando minha coxa enquanto dirigia e sorrio.

— Em quanto eu amo a vida que temos. — Sussurro indo beijar sua bochecha.

Chegamos rapidinho na casa noturna e não ficamos esperando na fila por ter os ingressos, então entramos e logo sou atingida por um local lindo. Era escuro e cheio de luzes nas cores azul e roxo. Muita gente já dançava ao som de Cold Cold Cold do Cage the Elephants que se apresentava no palco e eu e Rudy nos animamos. Ele segurava minha mão para andarmos juntos como ele sempre fazia e estou gravando um story do lugar enquanto isso.

— Vou buscar uma bebida para nós amor. — Rudy diz em meu ouvido pelo barulho e beija a lateral de minha cabeça.

Percebo que quando Rudy sai para o bar, todas as garotas olham para ele, mas eu não fico mais tão enciumada quanto antes. Estamos juntos a tanto tempo que não teria o porquê de eu sentir tanto ciúmes. Claro que ainda sinto, mas é normal. Um ciúmes saudável.

Logo a batida da música muda e sorrio animada já começando a dançar. Era Ready To Let Go, a primeira música que eu e Rudy cantamos juntos. Consigo me lembrar desse dia perfeitamente, onde estávamos no carro indo comprar tinta para pintar o quarto do apê dos pogues.

— Don't you worry baby. No sense trying to change it. I'ma strike these matches, never had control. — Canto mexendo os braços de olhos fechados, sorrindo. (Não se preocupe, querida. Não faz sentido tentar mudar. Eu estou acabando com estes jogos. Nunca tive controle)

— I'm ready to let go, no. Was I fooling myself. I'ma spread these ashes. Never had control. — Ouço Rudy cantar em meu ouvido, colado a mim e sorrio abrindo os olhos e me virando para ele, apontando para si. (Eu estou pronto para deixar ir, não. Estava me enganando. Eu estou espalhando essas cinzas. Nunca tive controle)

— I'm ready? (Estou pronto?)

— I'm ready! (Estou pronto!)

— I'm ready to let go! — Eu e Rudy cantamos agora juntos e rimos. Pelo seu olhar ele lembrava de como essa música significava para nós. Foi o começo de tudo e logo no terceiro dia nós tínhamos uma música. (Eu estou pronto para deixar ir.)

— Um lagoa azul pra você. — Rudy me entrega minha bebida favorita e leva o canudo da sua até a boca. — E um lagoa vermelha pra mim.

Dou uma risadinha e experimento o meu antes de voltar a dançar.

A noite estava incrível, eu estava quase sem voz de tanto cantar. Eu e Rudy estávamos muito alegres, eu em particular pela bebida, ele só bebeu um drink pois iria dirigir, mas estava alegre porque dançava comigo e nós dávamos risada. Marron 5 arrasou no show e nunca cantei tanto na minha vida. Eu e Rudy até subimos no palco para cantarmos junto com Levine e depois de tudo eu e Rudy não estávamos mais aguentando ficar um longe do outro.

Tivemos que ir de volta para o hotel porque um calor intenso começou a subir pelo meu corpo.

— Amor algo está te incomodando? — Rudy pergunta enquanto dirigia ao me ver inquieta, ele sabia bem que eu estava louca para agarra-lo.

— Sim... — Digo passado a mão de baixo da saia do vestido e começo a tirar a calcinha.

— Elle...

Dou risada e penduro a calcinha azul no retrovisor. Os olhos de Rudy se acendem e ele nem liga para quem veja a calcinha, ele apenas acelera mais o carro afim de chegar mais rápido ao hotel.

A tática da calcinha funcionou tanto que mal estávamos no elevador e ele já me atacou, me enchendo de beijos e já tentando tirar o resto de minha roupa. Ele adorava aquela lingerie azul mais que a si mesmo. Quando entramos, eu já estava sem nada, apenas com as roupas no chão da salinha do nosso quarto de hotel e Rudy, ele estava apenas com a cueca.

Nós nos beijávamos enquanto caminhávamos para o banheiro que era mais perto que o quarto. Então Rudy solta meus lábios e desce os beijos para meus ombros, minhas costas, minha cintura e por fim morde minha bunda onde tento segurar um gemido baixo dentro da boca. Já previ que amanhã acordaria cheia de marcas pela manhã. Rudy e esses seus hábitos de me morder.

Afasto minhas pernas uma da outra e apoio meu joelho sobre o balcão. Quando a língua quente de Rudy encosta minha intimidade, preciso morder minha própria mão para não fazer muito barulho já que estamos em um hotel que com certeza tem muita gente que pode sair abrindo a boca por aí.

Apoio as mãos no vidro do box e empino mais os quadris no rosto de Rudy, que responde com um tapa estalado em minha bunda. Seus braços envolvem minhas coxas e aperta a carne das mesmas com as pontas de seus dedos. Sugando e brincando com meu clitóris. Rudy sempre me fazia revirar os olhos... E era tão bom.

— Rudy por favor eu preciso de você logo. — Eu imploro e sai quase como um choramingo.

Ele ri e lambe mais uma vez minha entrada, então, subiu seu rosto fazendo o mesmo percurso de beijos até sua nuca, onde afastou os cabelos de meu pescoço e aproximou os lábios de meu ouvido.

— Você é a coisa mais gostosa do Mundo, Elle Pankow.

É praticamente um gatilho de desespero pra mim. Então aperto o queixo de Rudy e o forço olhar em meus olhos.

— Rudy não quero implorar de novo pra você me foder, então faça isso ou te coloco pra dormir na varanda. — Digo entre dentes, mas ele sabe que estou brincando, ao mesmo tempo que estou desesperada.

Ele intercala os olhos entre minhas íris e meus lábios, então suga o meu inferior e beija minha boca lentamente antes de dar um tapa forte em minha boca.

Mas logo ele enrola meus cabelos com as mãos e puxa minha cabeça para trás, por mais curtos que meus cabelos estejam, ele me beija de lado enquanto me invadia aos poucos. Eu gemia durante o beijo, o deixando totalmente bobo de prazer. Rudy movimenta os próprios quadris pra frente e para trás, me fodendo de maneira lenta, onde ele leva uma das mãos até meu seio e o aperta me levando a gemer mais uma vez. Novamente ele ri, sabia exatamente onde me tocar para que eu enlouqueça.

Sem aguentar, deito meu corpo sobre o mármore, deixando assim que eu ficasse de quatro. Eu gemia agora mais alto e sem se importar com os vizinhos. Eles poderiam a qualquer momento reclamar, mas agora só penso em Rudy e em mim.

Mais algumas estocas, eu gemo alto e Rudy aperta minha cintura com força quando chegamos ao ápice juntos. Ao longo do tempo aprendemos a nos conectar tanto um ao outro a ponto de nos esvaziarmos juntos, pois a sensação era de outro mundo.

Respiro fundo levantando meu tronco e me viro rápida para encontrar os lábios de meu marido, abraçando seu pescoço e escorregando meus dedos em seus cabelos úmidos.

— Porra Elle... — Ele suspira passando as mãos pelo meu corpo e sorrio contra seus lábios. — Banho?

— Sim, senhor! — Dou um selinho em seus lábios e ele acende algumas velas rápido e apaga a luz antes de me pegar no colo e nos enfiar de baixo do chuveiro onde dou um gritinho quando a água nos atinge.

(...)

— Rudy era só três ovos. — Quase grito quando ele ia despejando o quarto.

Mesmo depois de tomar banho já estávamos sujos de novo. Com farinha e granulado até no nariz. Depois do banho e de repetir a dose várias vezes, nós tiramos um rápido cochilo e acordamos duas da manhã para fazer um bolo.

Fomos a um mercadinho vinte e quatro horas e voltamos com ingredientes necessários para a receita que vimos na internet. Eu estava com uma camiseta do The Vamps e ele estava sem camisa, coberto de açúcar e farinha.

— Desculpe gatinha. — Ele pede passando manteiga em meu nariz e dou risada.

— Acho que tem mais bolo em nós do que na tigela, Rudy boy. — Constato olhando para a bagunça que fizemos e tento consertar, mas Rudy não se importa pois está dançando e logo pega em minha mão me puxando para dançar também.

Era a música My Body do Young the Giant.

— My body tells me no! But I won't quit, Cause I want more, cause I want more. — Cantamos juntos enquanto ele me girava e dançava com a mão em minha cintura como uma valsa maluca e eu estava muito feliz. (Meu corpo diz não! Mas eu não vou largar, porque eu quero mais, porque eu quero mais.)

Rudy finge que está na guitarra e eu na bateria usando as colheres como baquetas e bagunço meu cabelo o jogando pra frente e para trás como ele fazia.

— Oooooh, it's my road, it's my road, it's my road... (Oh, é a minha estrada, é a minha estrada, é a minha estrada.)

Dou pulinhos e Rudy fingi que a caixa de leite era um microfone passando para mim e quando eu a pego, eu derrubo um monte de leite em mim.

— My body tells me no... Wow! — Rudy deixa de cantar e começa a rir da minha cara.

— Ah está rindo de mim, Pankow?

— Tem leitinho na sua cara E...

Pego um ovo e quebro em sua cabeça e ele joga mais farinha em mim enquanto riamos e continuávamos a guerrinha. Então a música muda para a melodia gostosa de Intro do The xx.

Ele pega em minha cintura e ficamos nos mexendo lentamente sem tirar os olhos um do outro, totalmente apaixonados pelo o que estávamos vendo. Ficamos assim até a música acabar onde Rudy me beija suavemente nos lábios onde sinto o gosto de açúcar e farinha.

— Vamos colocar isso no forno e tomar um banho. — Ele sussurra beijando todo o meu rosto.

— Too Young to Burn.... Too Young to young. — Cantarolo enquanto Rudy me ajuda a limpar tudo e colocar o bolo no forno. (Jovem demais para queimar. Muito jovem muito jovem.)

Fomos tomar banho novamente e dessa vez ficamos apenas nos beijos. Coloco uma camisa de Rudy e fico apenas com ela e com uma calcinha porque não queria usar nada a mais que isso e Rudy pelo jeito também já que ficou apenas de bermuda de tactel da Adidas. Colocamos um pouco de vinho branco na taça e tomamos enquanto jogávamos UNO.

Ganhei de Rudy três vezes e quase berrei, mas me lembrei que não estou em casa e tive que me conter.

— Amor vamos partir em formato de coração? — Pergunto para ele que estava misturando o corante no chantily.

— Se conseguirmos... — Ele murmura já rindo e dou um tapa em seu braço.

Pego uma folha sulfite que achei e desenho um coração para usar de molde para o bolo.

— Aprenda com a mestre, Rudy Pankow. — Pisco um olho para ele que se encosta na pia para me ver fazer meu trabalho.

Graças aos céus deus certo e ficou muito fofo. Rudy é encarregado de passar o chantily e eu jogo alguns confeitos em cima antes dele colocar duas velas exageradamente grandes em cima dele. Enquanto isso parto alguns petiscos para gente e sorrio batendo minha palma da mão na de Rudy.

— Somos uma bela dupla! — Exclamo e Rudy me beija.

— Senta na bancada para eu tirar uma foto sua.

Faço o que ele pede e poso para a foto fingindo apagar as velas.

Foto 📸


— Uau! Essa foto ficou tão linda meu amor... — Rudy suspira com um sorriso bobo no rosto e pego seu celular para ver.

— Eu adorei! — Digo sorrindo para a foto e devolvo seu celular. — Agora vamos comer!

Partimos o bolo e pegamos agora duas cocas para acompanhar o bolo e fomos para o quarto assistir um filme que sem muito suspense todos já sabem qual é.

— Elle... Não chore. — Rudy já estava secando minhas lágrimas e segurando sua risada.

— O pai dele morreu e agora ele está construindo a casa que ele sempre sonhou e sonhou junto com a Allie que agora está com aquele... Idiota que não é o Noah. — Reclamo totalmente brava com essa cena e Rudy não consegue segurar mais o riso.

— Da próxima vez que perguntarem o motivo de nosso filho se chamar Noah, eu quero que fale a verdade para os paparazzis. — Rudy zomba de mim e dou risada.

Tá, confesso que Noah se chama Noah por causa do filme... Graças aos céus que ele ainda não percebeu isso.

— Céus Rudy! Eu comi demais. — Digo levantando a blusa e mostrando minha barriga.

Rudy ri e bate na dele a estufando de propósito.

— Ah que linda sua barriguinha cheinha. — Ele vem beijar minha barriga e sinto cócegas.

— Linda é? Parece que eu tô grávida. — Brinco e ele levanta os olhos assustados. — Ei calma. — Dou risada. — Esqueceu que fechamos a fábrica faz tempo amor? Não tem como, isso tudo é coco.

Rudy ri e beija meus lábios.

— Será que sua barriga ainda aceita o pote de sorvete que comprei? — Rudy pergunta e ao julgar pelo tamanho do meu sorriso ele já sabe a resposta. — Barriga inteligente.

Dou risada quando o vejo levantar para buscar o sorvete e olho as horas no celular, já vai amanhecer.

— Amooor. — O chamo enquanto me levanto. — Vamos assistir ao nascer do sol!

Rudy gosta da ideia e vamos para a varanda assistir aquele momento incrível. Era lindo ver a noite se transformar em dia e era tão rápido que tornava ainda mais especial.

— Tudo o que fizemos hoje foi incrível amor. — Sussurro deitando minha cabeça em seu ombro.

— Foi mesmo. — Ele sussurra de volta e deita a cabeça na minha. — Eu te amo, gatinha.

Sorrio.

— Eu te amo, gatinho. 

AAAAA esses dois são tão lindos cara, que saudade de escrever essa relação maravilhosa.

Oiie, tudo bom? Voltei galera, mas voltei com estilo né? Porque esse capítulo está demais!

Vocês gostaram?

Papai Noel, eu quero um Rudy de presente ou uma Elle pra mim tanto faz eu só quero um dos dois, POR FAVOR?!

KKKKKK

O genteeee e essa foto da Elle ein? AAAA linda.

Qual foi a cena favorita de vocês?

Playlist do capítulo:

1. Where'd All the Time Go? (Dr. Dog)

2. Sou teu fã. (DENNIS DJ)

3. Cold, cold, cold. ( Cage The Elephant)

4. Ready To let Go. ( Cage The Elephant)

5.  My body. (Young the Giant)

6. Intro. (The XX)

7. Too Young to Burn. (Sonny & The Sunsets)

Não se esqueçam de votar e comentar ❤

Até o próximo capítulo...

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