𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬...

By ella_autoraa

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Um destino, duas pessoas. Um casal fictício, dois apaixonados. Um passado, vários medos que farão Elle Harper... More

Informações e cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitúlo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
2. Noah e Blue
3. Noah e Blue
4. Noah e Blue
5. Noah e Blue
6. Noah e Blue
7. Noah e Blue
8. Noah e Blue
9. Rudy e Elle
10. Elle e Noah
11. Noah e Blue
12. Noah e Blue
13. Alan e April
14. Noah e Alan
15. Noah e Sky
16. Alan e April
17. Alan e Elle
Extra: Natal🎄

1. Noah e Blue

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By ella_autoraa

Blue Blanderfool:


Noah Pankow:

Matteo Paladium:

Alan Kardecyn:

Porra eu não acredito, vocês são burros? — Matteo grita no telefone e eu e Blue fazemos uma careta um para o outro. — A porra do pai da Blue é da FBI e vocês estão brincando com esses caras? Só podem estar loucos.

Bufo.

— Se a Blue se ferrar o problema é de... — Ia falando mas ela me da um tapa bem forte na cabeça. Olho indignado pra ela e bato de volta.

— Me passa essa merda. 

Ela toma o celular de minhas mãos.

— Matteo para de ser chato, nossa! — Ela faz cara de tédio arregalando os olhos. — Meu pai não vai descobrir nada, nós estamos só nos divertindo.

Vocês estão comprando a própria morte. Você sabe que Noah vai estragar tudo né? Ele é muito desastrado.

Emito um som de indignação e coloco a mão no peito.

— Vão se foder, beleza? Eu não sou desastrado.

Assim que digo isso, Blue me olha com deboche.

— Tá legal, só um pouco mas a culpa não é minha. Minha mãe me deu esse gene. — Resmungo cruzando os braços.

Okay, acho que já chegou a hora de se explicar. 

Tudo começou hoje de manhã quando eu e Blue estavamos deitados em minha cama com muito, muito tédio. Nunca ficamos tão entediados como hoje e estavamos sozinhos. Meus pais estavam no estúdio gravando o programa deles, Mada tinha ido no mercado, as gêmeas foram no shopping com tia Adds e Ben e tio Rush estava trabalhando. Ninguém para nos supervisionar e não tinhamos nada de errado para fazer.

Na verdade tio Mike estava nos "supervisionando" mas ele é fácil de enrolar e temos dezoito anos, é mais fácil do que qualquer coisa.

Então sem nada para fazer...

Até o momento em que Blue viu um anuncio no instagram de uma nova boate no centro de Los Angeles e decidimos ver no que ia dar. Estava tudo normal, nós bebemos, dançamos, beijamos algumas pessoas, fomos convidados até para um ménage mas eu não ia fazer isso com a minha prima. Ela é uma irmã pra mim e isso seria super nojento... Mas se ela não estivesse aqui, nada me impediria.

Tá mais aonde começou o erro? 

Quando eu e Blue fomos ao bar e escutamos cochicharem sobre uma aposta que estava rolando com os maiores apostadores de Las Vegas. Claramente são mafiosos mais importantes que isso, mas eu e Blue nos interessamos pelo risco que corremos. 

O risco se chama: Tio Rush e os homens espalhados por ai para nos vigiarem depois que conseguimos incendiar, sem querer, uma boate. 

E dona Elle, ela consegue descobrir tudo e eu não sei como ela faz isso.

— Nós vamos apostar com esses caras porque sabemos que vamos ganhar. 

Escuto Matteo rir. Claro que vamos ganhar, nosso próprio melhor amigo não nos conhece? 

PORRA ALAN NÃO É PRA FUMAR NO TRABALHO.

Escutamos Matteo gritar com nosso outro amigo Alan. Ele tem obesceção por cigarro e agora que os dois estão fazendo bico para pagar os ingressos do próximo show que nós vamos, ele está tendo de se controlar.

— Tá legal, nós vamos desligar porque temos dinheiro fácil para ganhar. — Blue diz para o telefone.

Por favor Blue, me escute. Não estou brincando...

— Nem eu quando digo que vou e não tem que me faça voltar atrás. — Ela diz teimosa e tenho certeza que Matteo está vermelho de raiva.

Ele é o único com consciência em nosso grupo e mesmo todos nós sendo melhores amigos, Blue e ele não param de brigar um só minuto. Parece até vontade de se comerem. Eu já disse isso, Alan já disse isso, tia Adds já disse isso, mas eles negam até o fim.

Noah? — Matteo me chama e pego meu celular de volta. Mas meu olhar é atraído para uma loira um pouco a nossa frente me olhando, eu sorrio para ela e ela arregala os olhos como se não acreditasse que fiz isso. É, meus sorrisos tem esses efeitos, porque agora ela está sorrindo e envergonhada. — Não façam isso.

— Pode deixar nós vamos fazer. — Respondo sem nem saber o que ele disse porque estou pensando em como aquele vestido ficou incrível na garota.

Noah, não, Noah não foi isso que...

— Também te amamos Matteoooo. — Desligo o telefone e guardo no bolso e estou quase caminhando até a loira quando Blue me puxa pela gola da camisa para eu voltar ao meu lugar.

— Se continuar olhando pra essa loira oxigenada, eu vou te bater Noah Pankow, chega de jogar seus charminhos por hoje, nós temos uma aposta para vencer. — Reviro os olhos. — Agora encarne o ator que há em você e finja saber o que está fazendo tanto quanto eu.

Não sabemos apostar. Sempre perdemos.

Claramente não sabemos o que estamos fazendo.

— Okay. — Digo e assim que ela me solta eu pisco para a loira e indico com a cabeça para o banheiro, enrolando os dedos no ar indicando para depois nos encontrarmos ali.

— Eu vou te afundar na privada se fazer isso seu idiota.

— Blu você tá insuportável hoje, eu ein. — Resmungo andando junto com ela

— Você tá fazendo o oposto do nosso plano Noh. — Ela se vira pra mim. — O combinado era fingirmos ser namorados na frente deles mas você está flertando com tanta gente que parece que eu sou uma corna gigantesca. 

Tenho que rir.

— Eu só flertei com duas garotas desde que cheguei, o resto foi elas que não resistiram a mim. — Ela me olha forçando tédio dramático. — Eu tenho covinhas! Todo mundo ama covinhas, beleza?

— idiot, connard! 

Abro a boca em choque.

— Será que da pra parar de me chamar de idiota e babaca? Eu entendo seu francês, tá legal? — Reclamo e ela me puxa apertando uma unha em minha mão, o que era sinal para colocarmos o plano em ação.

Entramos numa ala separada da boate onde vários engravatados estavam espalhados. Mulheres com vestidos mais caros que um carro, muita ostentação e muitos punhos para dois adolescentes... Na verdade, jovens adultos. Tá, quem eu quero enganar, eu e Blue vamos se foder agora.

Somos barrados por um cara com ombros impossívelmente mais largos que o normal.

— Olá, somos Bárbara Osen e Nells Hutilyn, viemos para as apostas. — Blue começa a falar e não consigo tirar os olhos da glock pendurada na cintura do homem.

— Trouxeram grana e são maiores de idade? — Ele pergunta e acenamos com um gesto. — Entre, Aaron receberá vocês. Se tiverem coragem de falar primeiramente com ele.

Eu e Blue demos risada e assim que o cara se virou, arrancamos o sorriso de rosto e arregalamos os olhos um para o outro.

— Não deviamos ter uma arma? — Sussurro perto de seu ouvido.

— Se não calar a boca eu enfio uma na sua bunda, Noah. — Ela responde de volta.

Começamos a se xingar por meio de sussurros. Eu não deixo bara...

— Aaron... — Eu e Blue paramos de nos xingar como crianças e ficamos eretos como se nada tivesse acontecido pelas costas do moço e sorrimos. — Esses dois gostariam de jogar com você.

Aaron Gallantanes, o alemão mais filho da puta que os Estados Unidos já teve coragem de receber. Esse cara é o mestre do crime. Meu tio Rush está a mais de um ano o estudando, colocando homens altamente armados a sua volta, protegendo a família desse homem e... Aqui estamos nós, dois adolescentes sem praticamente nada além dos próprios punhos, sorrindo para o maior prêmio e o mais perigoso da FBI.

Agora entendi porque Matteo disse que seria uma péssima idéia. 

Céus minha mãe vai me matar e meu pai vai deixar.

Ele semicerra os olhos azuis. Num azul esbranquiçado como sua pele pálida demais e os cabelos quase platinados. Não devia ter menos de trinta anos e tem tantas tatuagens que mesmo vendo as expostas no pescoço, eu sabia que por dentro desse terno carissímo, ele escondia umas cinquenta. 

— Vocês me parecem famíliares... 

Porra. Porra. Fodeu.

Dou uma risada.

— Frequentamos bastante as boates do coração de Los Angeles. Sempre procurando uma nova aposta para nos divertir. — Abraço os ombros de Blue tentando falar com a voz mais grossa que a dele. Por sorte a minha já era rouca. — Eu e Babi somos um casal que adora nos arriscar.

E não é meme: Tenho vontade de completar.

Ele então muda a expressão ameaçadora e limpa a garganta. Eu sou muito bom nisso!

— Namorados? — Ele pergunta olhando para Blue e acenamos. Não estou gostando desse olhar que ele está entregando para ela e principalmente desse sorrisinho de canto que Blue o dirigiu.

Merda Blue, não se apaixone por um criminoso. Não se apaixone pelo procurado do seu pai. Não invente essas merdas de fic agora!

NÃO SE APAIXONE PORRA.

— É encantadora senhorita Bárbara...

— Osen. — Ela completa rapidamente e ele sorri para ela.

Ah meu Deus como minha prima é trouxa.

— Mas logo mais será Hutilyn, não é amor? — Digo isso e assim que Blue me olha, lhe dirijo um olhar de "Pare agora mesmo de flertar com um alemão que pode nos matar com uma bala só!"

— Ah... Er... — Ela engole em seco, voltando ao plano. — Muito obrigada senhor Aaron. 

— Disponha. — Ele descarta suas palavras com um gesto de mão. Aquele anél ali é uma caveira Hullugun?

Caralho esse cara pode nos amaldiçoar. Porra Blue! Porra.

— Arrumem a mesa, irei jogar com os dois. — Ele ordena mas olhando em nossos olhos. Esse cara vai nos matar se descobrir quem é o pai da Blue.

Por que caralhos a gente nunca escuta Matteo?

— Tem especialidade em algum tipo de jogo, senhor Nells? 

Truco serve?

— Qualquer jogo eu tenho de dizer que sou especialista. — Estufo o peito.

Talvez eu tenha exagerado um pouco por que eu sou péssimo até em dominó.

— Qualquer jogo é? — Ele pergunto com o maxilar travado e olha para Blue. — E apostaria o que?

— Dinheiro é claro. — Respondo o óbvio e ele ri assustadoramente.

— Não preciso de dinheiro... — Ele continua a olhar para Blue. — Gostariam de uma bebida?

— Por favor. — Blue fala e ele mesmo se levanta. Aperto mais a cintura de Blue com medo desse cara vir para cima a qualquer momento. Eu claramente a protegeria mas estamos rodeados de armas e fuzis.

— Irei eu mesmo buscar.

E então ele sai. Assim que ele sai eu vejo algo cair de seu bolso. 

— Blue. — Sussurro olhando para o chão. 

Ela entende e mexe nas orelhas fazendo um dos brincos passarem pelos cabelos ruivos e cairem aos nossos pés.

— Ah como eu sou desastrada. — Ela diz para ninguém em especial, rindo. Com medo de estarmos sendo observados e se abaixa pegando o brinco e o papel.

— Já chega Blue, fizemos a pior escolha de nossas vidas e se não sairmos dessa palhaçada, iremos nos afundar nesse poço cada vez mais. 

Olha que legal eu estou falando algo que presta!

Minha mãe ficaria orgulhosa.

— Tem razão Noah, meu pai me mataria. — Ela sussurra olhando para a mesa como se já estivesse arrependida. — Irei ao banheiro e você vai em seguida, dai pulamos a janela.

— Porra...

— Só faz o que eu tô mandando Noh. — Ela sussurra apertando minha mão.

— Tá bom, tá bom.

Ela me solta e vai em direção ao banheiro, sem tanta pressa para não dar na cara mas ao mesmo tempo acelerando o passo de vez em quando. Eu finjo que estou dançando como os outros e faço o mesmo indo para o banheiro feminino que estava vazio.

— Da pesinho pra mim. — Ela pede e olho para a janela.

— Essa janela é muito pequena para mim Blue, eu vou quebrar alguma coisa. E quando eu digo isso eu não me refiro a janela. — Digo olhando para a janela estreita e ela bufa.

— Para de comer pizza então.

Olho para ela indignado.

— Olha só, eu sou extremamente gostoso e cheio de músculos. E você é invejosa porque se pesou ontem e engordou um quilo. — Jogo em sua cara e ela me belisca. — Ai? 

Ela me apressa e dou pesinho para ela que passa com um pouco de dificuldade pela janela pequena. Logo em seguida eu me seguro na janela e puxo meu corpo para cima como faço na academia e passo uma dar pernas pendendo meu corpo para fora.

— Ai Blue, me ajuda aqui, minha perna ficou presa e...

Olho para ela e um homem de máscara preta estava tapando sua boca e a segurando forte.

— Merda... — Sussurro tentando tirar minha perna presa. — Merda, merda, droga!

EU ESTAVA PENDURADO DE CABEÇA PARA BAIXO VENDO UM MAFIOSO SEGURAR MINHA PRIMA.

PORRA BLUE.

Ela morde a mão do cara e ele urra de dor quando ela da um coice em sua virilha. Tá ela deu um coice na virilha do cara, com um salto.

UM SALTO?

— Sai dai cara. — Ela me puxa e caio em cima dela, batendo a cabeça no chão. Dou um grito sentindo uma tontura e o cara vem para cima de nós.

Blue me ajuda a levantar e mostro os punhos para ele.

— Quer lutar? — Falo com a voz arrastada pela tontura. — Cai dentro seu babaca.

Ele rosna pra mim.

Ele rosna? Espera...

— Ele rosnou mesmo pra você? — Blue pergunta apontando para ele sem entender e dou risada.

— Uma vibe mais Bela e a Fera.

Assim que eu falo isso por brincadeira, ele vem pra cima de mim e desfiro um soco em seu maxilar, girando seu punho para cima e desviando de suas pernas. O cara cai de cara no chão e Blue pega em minha mão me puxando para corresmos para longe.

Ela corre se apoiando em mim enquanto tenta tirar os saltos e me entrega.

Estou cambaleando e ofegando de dor.

— Merda Blue, eu acho que quebrei a perna. — Digo com dor e ela resmunga virando um beco. — EU QUEBREI MINHA PERNA. — Grito pausadamente.

Eu caio ali com a perna dobrada de dor.

— Merda. Merda. Merda. — Blue está andando de um lado e para o outro.

Ela que nos meteu nisso.

— Liga pra 911.

— É o que? — Ela pergunta sem entender.

— Liga para o 911. — Eu quase berro e ela levanta as mãos em rendição pegando o celular e ligando.

Passamos as próximas uma hora e meia esperando sentados no chão de um beco escuro e sujo pensando na merda que fizemos e como minha mãe vai reagir ao ver que estou chegando em casa numa ambulancia as duas e sete da manhã.

E também porque diabos essa ambulância tá demorando tanto.

— Tio Rudy tá te ligando. — Blue me entrega meu celular.

— Atende você. — Empurro para ela e a mesma franze a testa.

— Não, atende você.

— Atende você, caralho. — Empurro de volta.

— Atende você porra.

— Não, atende vo... Oi, pai! — Finjo entusiamo quando ela aperta em atender mas estou a fulminando com o olhar.

— Sua mãe vai ter um infarto Noah, aonde você e Blue estão? — Ele pergunta e sei que está bravo pelo tom de voz.

— Numa festa na casa do... Do Hunte, uma amigo da escola.

Ouço Blue tapear a testa.

— Noah... Você se formou faz três meses.

— Merda. — Sussurro fazendo careta. — Mas eu o conheci na escola, é uma festa de reencontro. Blue está comigo.

— Hmm... Aonde é essa festa tão silenciosa?

Bato na coxa de Blue para ela pensar em algo.

— E er... Na Califórnia streat e estamos no banheiro por isso do pouco barulho.

— O que vocês dois estão fazendo dentro do banheiro? 

Não consigo responder porque um som extremamente absurdo de alto, ecoa pela rua e uma luz vermelha cegadora me faz cobrir os olhos.

— Noah isso é uma ambu...

— Boa noite pai! — Desligo o telefone olhando boqui a berto para a ambulancia quase derrapando em cima de nós quando gira na rua, cantando pneu, e estaciona se chacoalhando.

— Tá legal, tem certeza que não prefere morrer aqui no beco a entrar nesta merda? — Blu pergunta tão impressionada quanto apontando para o chão e a ambulância.

A porta da ambulância se abre com um estrondo.

— Ah não, mais que merda de noite é essa? — Blue fecha os olhos vendo o que eu estou vendo.

— Céus, que inferno. — Matteo revira os olhos e sacode a cabeça enquanto Alan ri de mim.

— O bico que estavam fazendo era de... Motorista de ambulância? — Blue pergunta sem acreditar nos dois a nossa frente e Matteo passa a mão com força nos cabelos.

— Eu quebrei... A porra da minha perna. — Aponto irritado para minha perna chamando a atenção deles.

— Merda... Isso é muito pra mim. — Alan olha para a minha perna dobrada e desvia o olhar pegando um cigarro e sacodindo a cabeça.

Ele tem agonia a essas coisas e faz bico num hospital? Ah que maravilha.

— Ãh... Socorro? — Falo mais alto com as mãos abertas sem saber mais o que fazer.

— Eu falei pra você Blue mas você nunca me escuta. — Matteo anda na direção de Blue que se levanta e cruza os braços.

Minha perna...

— Eu faço o que bem entender, seu mandão. — Ela o empurra o desafiando.

— Ele está fumando enquanto minha perna está quebrada? — Pergunto indignado apontando para Alan que empurra os cabelos loiro-castanho para trás.

— Espera você está fumando no trabalho? — Blue pergunta rindo muito enquanto Alan traga mais uma vez.

— Isso aqui é para me relaxar, você acha que eu gosto de traba...

— NÃO FUME NO TRABALHO! — Matteo aperta o instintor de incendio na cara de Alan soltando fumaça em quase todos nós. — Vamos Alan, me ajude a pegar a maca.

Ele pede e Alan joga a bituca de cigarro no chão com raiva indo até a ambulância pegar a maca. Assim que eles tiram ela de lá, Alan tropeça e cai em cima da maca a fechando sem querer nos dedos de Matteo que grita de dor e Blue ri.

— Minha perna está doendo porra. — Os relembro e os mesmos vem até mim tentando me pegar pelos braços e Alan vem pelas pernas. — A PERNA ALAN. O CARALHO DA PERNA.

Ele a solta rapidamente e ela cai com tudo no chão quando dou um berro de dor.

— Céus, vai viralizar isso aqui. — Blue diz rindo enquanto grava tudo. Olho para ela de boca aberta. Isso... Isso é sério?

Enfim eles me colocam na maca e me prendem com aquelas fivelas totalmente errado porque a maca está tombando e me enforcando com aquelas droga de amarras. E Alan insiste em jogar minhas pernas ali.

A perna machucada principalmente.

Estou praticamente jogado quando eles conseguem me enfiar numa confusão dentro da ambulancia. Começo a gritar com eles e Blue só da risada. Matteo briga com Alan e eu brigo com os dois. Mais que merda está aconte...

— Ah cale a boca Noah. — Alan abre minha camisa e enfia uma injeção em meu ombro.

— Auu! — Grito de dor e começo a ver tudo embaçado.

— Mais que porra é essa? — Blue pergunta para Alan e ele vai ler o que me injetou. 

Ele vai ler... Ele, ele não sabia... Por que todo mundo tá se clonando? Tem duas Blues na minha frente.

— Acho que é anestesia geral.

— Puta que pariu. — Matteo tapeia a testa enquanto dirige e sinto tudo chacoalhar.

Está tudo confuso quando estamos parando em algum lugar.

— Mais que merda é essa no meu quintal? 

Fodeu. Minha mãe....

Eitaaaaaaa

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