𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬...

By ella_autoraa

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Um destino, duas pessoas. Um casal fictício, dois apaixonados. Um passado, vários medos que farão Elle Harper... More

Informações e cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitúlo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
1. Noah e Blue
2. Noah e Blue
3. Noah e Blue
4. Noah e Blue
5. Noah e Blue
6. Noah e Blue
7. Noah e Blue
8. Noah e Blue
9. Rudy e Elle
10. Elle e Noah
11. Noah e Blue
12. Noah e Blue
13. Alan e April
14. Noah e Alan
15. Noah e Sky
16. Alan e April
17. Alan e Elle
Extra: Natal🎄

Capítulo 57

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By ella_autoraa

Oiii lindaaas maravilhosas e gatissímas, tudo bom??? Então recadinho rápido aqui, muuuita gente está reclamando que eu não estou respondendo os comentários como de costume. Gente o app está uma merda e não está enviando os seus comentários. Por isso não consigo responder e eu ADORO responder vocês, de verdade. Eu me sinto até um pouquinho mal qnd não tem muito comentário porque eu gosto de saber o que vocês estão achando do capítulo porque da bastante trabalho escrever mas é algo que amo como já disse antes.

ENTÃO..... HAHAHAHA

Não se esqueçam de votar e comentar ❤

Bora pro capítulo pq tem surpresa hoje nele eeeeeeee.... Nosso bb está bem!


Não consegui nem pregar os olhos a noite inteira. A mais longa das noites, fiquei de instante e instante fazendo de tudo para Rudy melhorar. Acho que consegui já que sua febre passou, ele tosse menos mas continua sonolento, abraçado a mim. Mesmo doente ele quer ter certeza que estou do seu lado segura o que me faz permanecer.

Sem sono, olho para o lado e vejo os diários da minha mãe que trouxe pra cá, em cima da cômoda ao lado da cama. Com um pouco de esforço pego qualquer um e sem querer deixo cair uma folha que estava dentro dele. Ela parecia estar escondida mais consigo pegar. Está meio amarelada pela quantidade de tempo que já se passou mas a letra continua legivel. Aproveito que Rudy se vira de costas pra mim para ler o papel, afinal, pode ser que o cheiro dele faça-o espirrar.

" 05 de janeiro de 1995

Querido diário, faz tempo que não escrevo aqui. Eu ando um pouco triste, na verdade, muito triste. 

Eu e Gabriel estavamos tão bem, indo tão bem com a vida de "fugitivos" mas era nossa vida até que comecei a sentir muitos enjoos depois do casamento, e eu estava me achando mais cheia também, porém, Gabriel é muito carinhoso e fez de tudo para que eu não me sentisse mal com essa possibilidade.  Mas, mal sabiamos que estavamos esperando um bebê.

É a melhor notícia que um casal pode esperar. Mesmo que eu não estava preparada para cuidar de uma criança agora, eu não iria tira-la de mim. Eu iria ter ela, e Gabriel então ficou todo bobo. Ele já estava querendo nomes, comprar coisas, já falava o que ia ensinar pra criança.... Minha sogra achava que seria um menino, por alguns testes naturais.

Três meses até descobrirmos que dava para ver no ultrassom para descobrir que ela estava certa. Um menino. Meu primeiro filho. Mas a médica disse que ele tinha algumas complicações e que eu deveria evitar o estresse já que podia prejudica-lo. Isso é um pedido quase que impossível pra mim.

Depois, por mágia ou sei lá, a bruxa da Delia descobriu que eu estava grávida, não sei como, mas estava sendo perseguida sem parar. Gabriel tentou nos proteger mas foi em um dia quando nos sequestraram e me forçaram a tomar uma pílula abortiva que perdi o bebê na hora pelo susto e pela pílula. Eles, literalmente, forçaram eu a engolir e como eu não colaborei, Gabriel levou um tiro na perna. Foi o pior dia da minha vida. Logo depois de duas semanas minha sogra ficou doente e partiu. Por isso estou de luto por duas estrelas, espero que logo venha alguma notícia boa para nós. Ele realmente precisa depois de perder sua única família, restando apenas eu."

Não consigo evitar as lágrimas só de pensar que Delia matou meu irmão e que fez tudo isso aos meus pais sem achar que era o suficiente. O que me faz pensar que era para eu estar naquele carro, aquele acidente eu... Era para eu morrer. Delia não sabia que eu não estaria lá e matou a filha. Mas era eu que ela desejava a morte.

— Elle? — Escuto Rudy me chamar acendendo o abajur do seu lado. 

— Rudy! — Enxugo o mais rápido possível as lágrimas e sorrio. — Como você se sente? — Pergunto passando a mão em seu rosto em carinho mas também para sentir sua temperatura. Aquele chá de Mada é mesmo um milagre dentro de uma xícara.

— Eu tô bem melhor, na verdade eu não me lembro de tanta coisa mas as dores que estava sentindo foi embora. — Ele responde fungando um pouco. Pelo jeito só a coriza ainda não foi embora.

— Você suou bastante, te dei mais um banho de madrugada, mas soar faz bem. Sinal que tudo de ruim está indo embora. — Beijo sua bochecha o que foi um erro porque esqueci que as minhas estavam levemente molhadas, e ele sentiu.

— Amor eu não sou burro. Eu ouvi você  chorar e você não consegue disfarçar comigo. — Rudy se ajeita e encosta as costas no travesseiro ficando sentado igual a mim.

— E-eu não tava chorando. — Dou risada. — Eu tava... Repassando o roteiro na cabe...

— Elle! — Rudy me repreende surpreso por eu continuar mentindo pra ele então suspiro.

— É coisa boba amor, pode voltar a dormir. O que me importa agora é ver você bem okay? — Dou um rápido beijo em seus lábios e me levanto. — Vou na cozinha, quer algo de lá? — Pergunto tentando afastar o clima e ele nega com a cabeça voltando a se deitar.

Vejo as horas no relógio da cozinha e não acredito que o pessoal não voltou ainda. Sete horas da manhã e nada deles. Abro meu instagram e tomo um susto com milhares de mensagens no directy de fãs. Coisa boa a essas horas não deve ser então já vou direto no olho do furacão: O instagram de Vivian.

Milhares de storys bêbada, dançando, contando um monte de beste... E ela contou que estamos gravando aqui na Carolina. Ah meu Deus os Pate vão matar ela e a autora enterrará o corpo. E eu faço questão de queima-lo. Meu deus, como Vivian pode ser tão descuidada? Eu avisei ela mil vezes e ela só disse: Okay sua chata, já entendi mamãe coruja.

Respiro fundo virando aquele copo de água desejando que fosse uma boa surra de vodka pra eu acordar e ver que não se passou de um "sonho" 

— Rudy você não sabe o que a doida da Vivi fe... O que tá fazendo? — Pergunto assustada ao vê-lo lendo o diário da minha mãe. Os óculos em seus olhos e a testa levemente franzida. — Rudy?

— Elle eu não queria invadir a privacidade de ninguém você sabe que eu não faço isso mas eu não podia simplesmente voltar a dormir quando você está mal. — Ele começa me chamando com o dedo indicador. — Vem cá. Você é minha esposa, não posso deixar você triste. Eu prometi pra você. — Sua voz ainda está meio rouca, não daquele jeito sensual dele mas um rouco de gripe. — Eu li o que você leu, estava marcado e eu... Eu sinto muito meu amor. 

Me aninho em seu peito, o abraçando com força enquanto ele beija meus cabelos. Não consigo mais segurar e choro. Choro pelo meu irmão, choro pelos meus pais, choro por mim e principalmente por Rudy.

— Quando meus pais diziam que eu nasci para ser uma estrela... É porque eles sabiam que eu iria morrer com ou sem eles me protegendo. Que eu seria inevitável nas mãos de Delia. — Falo com a respiração curta de tanto chorar e Rudy continua afagando meus cabelos.

— Quando eles disseram que você nasceu para ser uma estrela era porque eles já sabiam que você seria quem você é hoje. Uma estrela no mundo da mídia, uma estrela na vida dos seus amigos e família, uma estrela na vida do seu filho e principalmente — Rudy me faz olhar em seus olhos. Suas covinhas aparecem dando um charme a mais naquele rosto lindo e intelectual que ele passava quando usava esses óculos. — pra mim Elle. Você é o sol na minha galáxia. A única estrela mais brilhante.

— Para amor, eu vou chorar mais. — Ele ri limpando minhas lágrimas e me dando um beijo. Um beijo tão reconfortante, tão carinhoso que eu me derreto toda.

— Eu sei que eu tô mal ainda e eu não quero passar pra você, mas, eu não resisti te ver triste assim e não poder dar um beijo. — Sorrio pra ele o beijando mais uma vez. Mais duas. Três.

— Obrigada por ser todo meu. — Digo sorrindo e ele abre um mais largo ainda iluminando todo aquele quarto.

— Obrigada por ser minha senhora Pankow. — Ele sussurra e dou risada quando ele aperta minha cintura. Encosto minha cabeça em seu ombro e ele me abraça nos aconchegando naquela pequena bolha que criamos, de mãos dadas, não consigo desviar o olhar do seu. 

O amor realmente é inesplicavel.

Por Vivian


— AAAAAAAAAAAAAA Nathaaaaaaaaan! — Grito vendo meu amigo bem a minha frente já enxendo a cara. Mal acreditei quando ele foi chamado para ser "Henry" meu melhor amigo na série.

— Lacraia loiraaaaaaaaaa! — Ele grita de volta vindo me abraçar e me levanta em seu colo com o som das nossas risadas histéricas.

— Olha a bunda garota. — Neels abaixa um pouco meu vestido que subiu me dando uma bronca e já indo levar a coitada da Cindy para um lugar mais... Reservado. 

— Usa camisinha ein. — Sussurro pra ela que da risada acompanhando ele.

— Menina, eu comprei um negócio pra gente usar e pegar fogo! — Nathan mostra alguns pacotinhos dourados e vermelhos bem chamativos com seus olhos verde-azulados brilhando. Efeito da bebida? Não, seu fogo no cú mesmo.

— Nath da última vez que você me deu isso eu parei na cama com — Chego mais perto olhando em volta. — Diego. — Nath explode em risada e reviro os olhos pegando logo dois shots da bandeija do garçom.

— Vai me dizer que não quer experimentar o que aquela banana bolt faz de novo ein? — Dou um cutucão nele mas o besta continua rindo da piada.

— Não gosto dele e...

— Você não precisar gostar dele, só do pau dele que você disse que era incrível aliás. — Mando o dedo pra ele quando o mesmo diz isso. — Vamos Vivi vamos nos divertir garota, encontra outro cara pra transar. — Ele me passa o pacotinho dourado e relutante pego.

— É, só mais uma noite doida não faz mal. — Sussurro para mim mesma abrindo e sugando o melzinho que tinha ali dentro. O gosto é tão doce que a urgência de uma tequila é grande. Então bebo com uma careta e tomo mais um pacotinho sentindo meu corpo já esquentar.

— Ai ai, vou ver se o Diego não tá afim de um pacotinho também. — Nath fala com malícia indo até ele mas não consigo impedir já que só quero dançar e encontrar alguém. O pessoal estava tudo se divertindo e dançando, eles recusaram as investidas de Nath a beber o melzinho do amor mas parece que Diego tomou.

O que me da mais raiva e que ele nem precisa para uma legião de garotas cairem em cima dele. Literalmente, e ainda rebolar pra ele. Nossa que raiva! Eu não sei porque estou tão nervosa... Ah eu só queria que Elle tivesse vindo certamente ela ia me ajudar a causar. Isso! Causar é isso que tá faltando essa noite.

— Oi docinho. — Pisco para o DJ e vejo os olhares queimando minhas costas. Garotas que acham que depois vão transar com o moreno de olhos cor de mel que tocava na festa.

— E ai gatinha? — Ele olha pra mim com um sorriso de matar que quase me esqueço o que vim fazer. — Posso te ajudar em alguma coisa? — Ele olha pra minha boca e sorrio.

Hmm ele seria um bom parceiro pra essa noite. Caralho que fogo no cú é esse? Droga de melzinho.

— Coloca uma música caliente. — Pisco pra ele forçando um sotaque espanhol e ele entende com uma risadinha. — Acho que você vai gostar de ver. — Sussurro em seu ouvido e vejo que Diego está me olhando. — Aliás, você toca muito bem. — Mordo o lóbulo de sua orelha, bem devagar enquanto sussurro.

— Seu pedido é uma ordem princesa. — O DJ fala baixinho e mordo o lábio. Ele coloca um remix de Hawái do Maluma com The Weeknd e aproveito que estou na pista de cima junto com ele e aproveito também para chamar a atenção de todos.

Começo a dançar com o ritmo lento do começo da música, movimentando meu quadril bem devagar e as vezes dirigindo alguns olhares para Diego. Ele me olhava repreendendo um sorriso enquanto mulheres dançava ao redor dele. Mas eu estava chamando mais atenção. Escuto Nathan gritando quando o remix muda para Veneno de Anitta e continuo dançando movimentando minha cintura. 

Diego arqueia de leve as sobrancelhas me desafiando então quando o remix que o DJ fazia muda para "Qué Pena" do Maluma e J Balvin, eu me aproximo dele e danço mais colada. Deixei de olhar para Diego para provoca-lo com o DJ. Danço mais e mais sensual e do nada Neels empurra de leve o DJ parecendo um pouco bêbado, pegando o microfone. 

— E ai galera, meu nome é Neels Visser, sou bem mais gostoso e talentoso que esse DJ beleza? Vou botar essa casa pra ferver. — Depois dele gritar ele coloca Levitating da Dua Lipa com seu próprio remix e depois de todos levarem um choque, eles voltam a dançar e se divertir. — Vai Vivi sai daqui com o DJ, vocês estão me atrapalhando.

Largo o Dj indo atrás dos meus amigos e pego mais bebida na volta enquanto canto a pleno pulmões com Nath. 

— You want me!

— I want you, baby! — Madelyn completa já um pouco bêbada.

— My sugarboo!

— I'm levitating! — Chase completa e eu, Nath, ele, Madison, Madelyn e John cantamos: Yeah Yeah Yeah Yeah Yeaaaah juntos dando risada e dançando ao som da música.

Eu já estava tonta demais quando comecei a gravar tudo. Do nada senti uma louca vontade de fazer exposeds do povo mas por zueira e acho que postei no instagram mas foda-se eu só quero mais desse líquido roxo.

— Onde você vai doida? — Nath pergunta me pegando pelo braço mas me esquivo rindo quando ele quase cai. Ou eu cai... E-eu não sei mas eu preciso de um pouco de ar.

— Vou cheirar ar. — Cheirar ar? Até eu me pergunto porque diabos disse isso.

Saio da balada indo por um corredor escuro com pouqcas luzinhas coloridas iluminando ele. O cheiro de maconha ali era beeem pesado e quase não tinha oxigênio ali de tão abafado.

— Ei gatinha, eu vi você dançando mais cedo lá na pista. — Um cara gigante para na minha frente e arregalo os olhos enquanto levanto a cabeça para vê-lo. Além de alto é musculoso e grande em todos os sentidos. Medo percorreu minha espinha, eu não sei como me defender de monstros assim... Droga, cadê a Elle que não quis vir?

— M-muito obrigada mas agora eu preciso ir tá bom. — Dou um tapinha em seu braço por estar meio alta ainda mas a coragem venceu o medo por um instante. — Tenha uma boa noite.

Dou três passos e sinto um puxão dolorido no meu braço até aquele cara me colocar contra a parede. Droga o mel está fazendo efeito, minha cabeça está confusa eu... Eu queria que outra pessoa estivesse aqui não esse louco.

— Me larga. — Peço com a voz trêmula o que fez o mesmo dar risada. 

— Só depois de você sentir isso aqui. — Ele fala e franzo a testa sem entender, porém, logo sinto uma picada dolorida no meu braço. Ele me solta mas sinto minhas pernas fraquejarem ao mesmo tempo que elas formigam e aquela região por entre elas queima como fogo.

— O-o que você fez? — Para de gagueijar Vivian. Tento mas não consigo parar de tremer e caio no chão com medo. Minha maior vontade é chorar quando ele começa a tocar em mim e é o que eu faço. Eu começo a chorar e chorar e a implorar para que me ajudem. Para que uma certa pessoal me ajude. 

Ele passa a mão no meu rosto e droga é tão bom mas eu queria que Diego estivesse aqui. Que essas mãos fossem dele. Ele depois passa a mão em meios seios e solto um gemido. Eu não sei o que tá acontecendo.

— Por que não da um pouco de coca pra ela? Assim ela acorda e você pode me emprestar quando acabar. — Um amigo tão grande quanto o outro aparece e eu preciso sair. Eu não quero e quero... Eu...

— Diego. — Me esforço para levantar. — Diego. — Eu tropeço nos meus próprios pés quase caindo de novo.

— Ei espera! — O outro cara me agarra me derrubando e choro mais.

— Eu preciso sair. — Falo quase num sussurro de tão baixo.

— Você não vai a lugar ne...

— DIEGOOO, DIEGOOO. — Grito mais me debatendo contra eles. Sedentos pelo meu corpo enquanto fico machucada ali só querendo minha casa. Só querendo ir embora.

Um barulho faz todos nós nos virarmos na direção dele e encontro aqueles olhos verdes que imediatamente se enfurecem quando veem os dois homens.

Eu corro em sua direção e os caras, para minha surpresa, me deixam ir mas tropeço e caio no chão vendo que Nath também me ouvira e veio até mim.

— Que diabos está acontecendo? — Diego rosna.

— Porra cara, ela tá um lixo. Tive que traze-la aqui para não se auto constranger e ela começou a querer tirar as roupas. — O homem começa a falar enquanto o outro foge mas é mentira e começo a negar e a chorar. Ele rasgou minhas roupas antes.

— Não, não. — Eu protesto tentando me sentar mas é tudo uma confusão. Eu só posso olhar para Diego em desespero enquanto tento me levantar. De repente mais quatro amigos de Diego que ele encontrou mais cedo na festa, no qual não fui apresentada, apareceram tão furiosos quanto.

— Você tem duas opções. — Diego começa a falar. Sua voz é calma e forte. — Você pode pedir desculpas e dizer a verdade, e só um de nós vai soca-lo até a morte. Ou você mente e todos nós estaremos fazendo em seu corpo um projeto de ciências. É bom escolher suas palavras com cuidado.

Eu não sei mais se ele falava comigo ou com os cara. Eu só consigo me assustar e chorar. Tento parar mas não consigo. Eu espreito por cima do meu ombro, onde o cara está com as mãos ao lado do corpo e uma seringa pendendo entre os dedos. Ele limpa a garganta e ainda tem a coragem de dizer que não fez nada.

— Parece que você já fez sua escolha.

— Uma realmente estúpida. — Nath acrescenta a frase de Diego.

Tirando o homem de seu olhar, Diego se inclina e levanta-me em seus braços. Ele me dobra contra o seu peito, um braço segurando a minha parte inferior, o outro enrolado em volta dos meus ombros. Esse cara tem sido meu inimigo, a fonte de tanta dor emocional que não sei da onde tanto surge. Mas agora, eu agarro-me a ele como se ele fosse o único conforto que alguma vez vou encontrar neste mundo. 

— Diego, tem algo de errado comigo. — Dentro do carro eu já volto a chorar.

— Eu sei corazón, vai ficar tudo bem. — Ele coloca uma mão fria na minha perna e a sensação é alucinante.

— Eu preciso que você me toque. — Eu tento arrastar sua mão para cima. Ele suspira como que querendo também, e seu aperto aumenta em minha pele, apenas por um segundo e se afasta.

— Não. — Eu protesto. — Por favor!

— Aquele filho de uma puta lhe deu ecstasy, Vivi. Você está em um estado de tesão induzido por drogas e eu não estou tirando vantagem de você.

— Mas... — Tento argumentar estendendo a mão para ele que respira fundo.

— Não. — Ele da a palavra final. — Agora por favor. Pelo amor de Deus, por favor, fique quieta e me deixe conduzir. 

Eu me sento reta novamente, mas a sensação de formigamento na minha pele não para. Eu esfrego minhas pernas juntas, para aliviar um pouco a dor e acho que ajuda um pouco. Eu prefiro ter o toque de Diego, mas minhas próprias mãos estão proporcionando um alívio e então eu uso-as. Eu corro as minhas mãos sobre as coxas, para baixo das minhas panturrilhas. Minha pele se sente como se fosse viva.

— Céus, Vivi, por favor. Você está me matando aqui.

Envergonhada, eu tento parar. "Sinto muito", eu peço desculpas em voz baixa.
— Eu não sei o que está acontecendo. 

Diego derrapa o carro saindo da pista e, em seguida, salta para fora do Rover antes do motor desligar. Ele empurra a porta e eu caio fora em seus braços. Outras portas de carro batem e os outros, amigos dele e Nath, se juntam a nós com Nath correndo à frente da porta. Um deles que descubro se chamar Louis fala:

—  Ela vai ter uma longa noite. Um de vocês precisa ajudar ela.

 — De que maneira? — Diego resmunga. 

— Você sabe. — A voz de Louis é baixa. 

— Porra.— Diego sussurra.

— Você quer que eu faça isso? — Um outro pergunta mas me enrolo em Diego. Seu aperto em volta de mim aumenta.

— Não. Ninguém além de mim. — Minha cabeça é nebulosa quando ele me leva até as escadas e me coloca sobre a cama.Quando ele se afasta, eu chego para ele, consternada. 

— Não me deixe.

— Eu não vou — Ele promete. — Eu estou apenas pegando uma toalha.— Eu começo a chorar de novo quando ele desaparece no banheiro. 

— Eu não sei por que estou tão chorosa. 

— Você está drogada como o inferno. Molly. Coca. Deus sabe o que mais ele lhe deu.— Diego fala com desgosto. 

— Sinto muito —  Sussurro.

 — Eu não estou bravo com você. — Ele pressiona o pano frio contra aminha testa. — Eu estou bravo comigo mesmo. Eu fiz isso. Bem, Nath e eu. Eu trouxe essa festa para você. Sou Diego, o Destruidor.— Ele soa triste, talvez, se lembrando do passado. — Você não sabia disso?

 — Eu não gosto desse nome.— Ele se senta ao meu lado, passando a toalha em volta do meu rosto, no meu pescoço e sobre os meus ombros. É uma sensação celeste.

 — Sim, e do que você me chamaria ao invés?

 Abro a boca e digo: "Meu".

Nós dois paramos de respirar.

 — Vivi. — Ele começa, mas não termina. Ele apenas observa enquanto eu me sento.Eu puxo o pano molhado de sua mão e atiro para o chão. Sua camisa emprestada que ele me deu quando meu vestido foi rasgado e ele viu que tinha uma reserva no carro, segue pouco depois. — Vivi — Ele tenta novamente.

 Eu preciso dele agora. Subo em seu colo, enrolando minhas pernas ao redor de seus quadris. 

— Pergunte por que aquele idiota estava tão zangado comigo antes. — Diego tenta desembaraçar minhas pernas.

 — Vivi

 — Me pergunte. — Há uma batida, e depois suas tentativas de me empurrar param. Suas mãos vêm descansar nas minhas coxas, e um arrepio de corpo inteiro corre através de mim.

 — Por que ele estava tão zangado com você? — Pergunta Diego, com a voz rouca. 

— Porque eu não iria parar de dizer o seu nome. — Seus olhos incendeiam. — Porque é você. Tem sido sempre você e eu estou cansada de lutar contra ele. — Nebulosidade enche sua expressão. 

Esse ódio todo um por outro por tanto tempo e ao mesmo tão pouco... Eu sei que depois de hoje nada vai mudar mas estou sendo totalmente sincera. Eu tranco minhas mãos na sua nuca e ele geme. 

— Você não está pensando claramente.

 — Não é por causa das drogas —  sussurro. — Não tenho pensando claramente desde que eu conheci você. — Me lembro a dois meses atrás nos estúdios para a seleção. Outro gemido deixa os lábios.

 — Eu sinto que estou tirando vantagem de você.— Puxo a cabeça para baixo para a minha.

 — Eu preciso de você, Diego.Não me faça implorar. — E assim, ele dá. Uma mão chega até o emaranhado no meu cabelo enquanto a outra puxa me aproximando dele. 

— Você nunca tem que perguntar novamente. Eu te darei o que quiser. — Sua boca se inclina sobre a minha, suavemente a princípio.

 Toques apenas leves, como se ele estivesse memorizando a forma dos meus lábios com os seus. E então, quando estou prestes a implorar por mais, ele varre sua língua para dentro dos meus lábios entreabertos e me beija tão profundamente que eu sinto tonturas.

Nós caímos de volta para o colchão. Suas mãos encontram meus quadris e me movo contra ele. Sua boca está fundida a minha, com fome e exigente. Eu derramo tudo no beijo. Todo o meu amor, minha solidão,minhas esperanças, a minha tristeza. Diego o leva e me dá tudo em troca. 

Embaraçamos um nos braços do outro e sua boca encontra os pontos de pulso atrás da minha orelha e na base da minha garganta, enquanto ele me beija como se ele não pudesse obter o suficiente. Ele empurra uma coxa entre as minhas pernas e até mesmo através da minha calcinha e sua calça brim, acho o alívio que eu preciso. Quase. Ainda não é o suficiente, e eu faço a minha infelicidade conhecida sob aforma de um lamento agonizante.

 Ele se levanta sobre os cotovelos e os parando sobre mim, com os olhos a meio mastro, lábios inchados dos seus beijos. Ele é o cara mais quente no planeta, e ele é meu. Ao menos por esta noite. 

— Mais — Eu imploro para aqueles olhos esmeraldas.

Ele sorri, então rola para o lado e desliza para um lado entre as minhas pernas.A onda de choque agita meu corpo.

 — Melhor? —  Ele sussurra. Nem mesmo perto.

Me contorço, e outro sorriso puxa os cantos de sua boca antes de seu olhar queimar novamente. Sua palma se move em um pequeno círculo, e as costas de sua mão pressiona para o local que está doendo para ele. Meu corpo é como um fio vivo, a poucos segundos de explodir. Literalmente segundos, porque tudo o que é necessário é outro toque da palma da mão e o prazer explode dentro de mim. Eu suspiro e tremo, espantada por ver quão bem me sinto. 

Talvez seja as drogas, mas eu gosto de achar que é Diego. Seu murmúrio de encorajamento enquanto eu bato contra sua mão. A prova de sua excitação pressionando contra meu quadril.

Seus lábios encontram os meus novamente, e eu o beijo com urgência renovada, porque a necessidade está subindo de novo, mais rápido do que qualquer um de nós esperava. Estendo a mão para ele, puxando seus ombros até que ele está em cima de mim. Nossas bocas colidem e ele geme quando eu arco para cima para esfregar contra ele. A dureza de seu corpo é a única coisa me proporciona alívio. Ele está enorme e pronto, mas quando eu levo minha mão entre nós, ele empurra.

 — Não.— Sua voz é torturada. — Isso não é sobre mim. Não essa noite. Não quando você está... — Drogada, eu acho que ele quer dizer, mas eu não me sinto mais alta.Ou pelo menos não alta em outra coisa senão ele.

 Sua boca agarra meu pescoço, beijando e sugando enquanto ele balança seu corpo contra o meu. O prazer constrói, mas seus jeans estão ficando no caminho. Eu não quero que seja apenas sobre mim. Eu quero que ele.

Ele agarra minha mão novamente e, em seguida, se move de cima de mim completamente. Mas ele não vai longe. Calor queima minha pele enquanto ele beija um caminho através de meus seios. Lábios quentes escovam meu mamilo.

Quando a língua sai para um gosto, eu vejo estrelas. Quando sua boca se fecha sobre mim, eu paro de respirar. Cada lambida provocante me faz cada vez mais quente. Sob seu controle, eu quebro, meu corpo se esforçando para algo indescritível. Ele muda novamente, tomando meu outro mamilo em sua boca. E então ele semove mais baixo, seus lábios deslizando para baixo para meu estômago.

 — Oh meu Deus — Eu sussurro. Minhas terminações nervosas cantarolam com a necessidade. — Diego — Eu imploro

— Está tudo bem, corazón, eu tenho você. Eu sei o que você precisa. — Meu coração para quando ele se move entre as minhas pernas. Eu posso sentir a mão tremendo quando ele desliza a calcinha fina para baixo das minhas pernas. A ingestão aguda da respiração é tudo o que ele dá antes que sua boca desça sobre mim. Eu grito pela sensação. Isso é bom. Tão bom.

Sua língua encontra um ponto sensível, fazendo com que meus quadris se animem. Um gemido alto voa para fora. Eu cravo meus dentes no meu lábio inferior para tentar ficar quieta, mas Diego está me enlouquecendo. Eu quase desmaio, agarrando a parte de trás de sua cabeça para puxar seu cabelo. Ele olha para cima com olhos esfumaçados. 

— Você quer que eu pare?

 — Não.— Ele continua fazendo. Sua língua é mágica, batendo e batendo contra mim em um ritmo implacável. 

Ele faz um barulho rouco, como se a minha resposta fosse tão maravilhosa como todas as coisas que ele está me fazendo sentir. Seus dedos traçam um caminho até a minha coxa. Ele levanta a cabeça pedindo permissão silenciosamente. Dou a ele com um aceno ansioso. Quero-o tanto que dói. Seus olhos se fecham quando ele desliza um dedo lentamente dentro de mim. Ele range os dentes. Ele puxa para fora e desliza a mão sobre minha coxa.

 — Eu vou fazer isso parecer bom para você.

 — Eu já me sinto bem — Protesto, puxando as minhas pernas. Um arrogante sorriso familiar brilha acima de mim. 

— Você ainda não viu nada. — Diego provoca.

 Ele resolve voltar entre as minhas pernas, e seus ombros empurram para me abrir tanto que eu devo estar corando, mas tudo o que sinto é antecipação. Com um braço enrolado em torno de minha coxa, ele empurra o dedo de volta para dentro de mim. Aperto os músculos das minhas pernas. Meus dedos cravam em sua cabeça, mas ele não para de beijar até mesmo quando o prazer cai em cima de mim em ondas que me arrastam para baixo.

Uma vez que estou mole, ele sobe e fica ao meu lado, me puxando em direção a ele. Seus lábios encontram o meu pescoço novamente e ele respira profundamente. 

— Por que você teve que vir aqui? —  Estou confusa com a pergunta. — Eu ... você sabe, as gravações, dividir esse quarto... Com você por enquanto.— Suas palavras frustradas aquecem minha pele. — Talvez outra hora, longe deste lugar, você e eu teríamos uma história diferente. 

 — Eu não entendo o que você está dizendo.

 — Eu estou dizendo que isso não pode acontecer de novo.— Ele levanta a cabeça, e eu vejo sua miséria. — Eu preciso ir embora. Eu preciso sair desse maldito lugar e refazer-me em algo melhor. Alguém... Digno... — Sua voz some naquela última palavra. O lugar que ele chama de "Maldito" não é exatamente um lugar e eu entendo isso. Eu entendi.

— Digno — Faço eco em um sussurro. — Por que você acha que não é digno? — Ele fica em silêncio por um momento. Sua palma distraidamente acaricia meu ombro.

 — Não importa — Ele finalmente diz. — Esqueça. 

 — Diego... — Ele se levanta e dá de ombros e tira a camiseta que ele tinha colocado no carro. A outra camisa, que ele tirou de suas costas e colocou sobre mim quando estávamos deixando a festa, está descartada no chão, junto com o resto das minhas roupas. 

— Feche os olhos, corazón — Diz ele próximo a mim, enquanto ele deita ao meu lado novamente. Ele está sem camisa agora, mas ainda vestindo suas calças. O jeans arranha minha perna nua quando eu balanço sobre ele. — Basta fechar os olhos e dormir. 

 — Promete que não vai me deixar? — Minha voz é abafada contra seu peito nu.

 — Eu prometo.

Eu me aconchego mais perto, me perdendo no calor de seu corpo e a batida constante de seu coração debaixo da minha orelha. 

Como eu odeio parecer amar você. 

"Papai Rudy na área" Hahahahahaa

Eu fiquei com dó da Elle. Descobrir algo assim depois de anos, certeza que ela ainda se culpará e Rudy terá que tirar isso de sua cabeça.

Ele está melhor gente! Só gripe mesmo graças a Deus!

Vivi e Nathan são iguais Vio e Henry ein hahahaa. Quem lembra quando Leon salvou Violetta dos assediadores ein? Parece que muita coisa vem átona na vida real.

Ele soube cuidar dela mas... Por que se considera Diego o destruidor? Vivi está curiosa e vocês também né?

O que acharam do capítulo???

Não se esqueçam de votar e comentar ❤

Até o próximo capítulo...

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