𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬...

By ella_autoraa

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Um destino, duas pessoas. Um casal fictício, dois apaixonados. Um passado, vários medos que farão Elle Harper... More

Informações e cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitúlo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
1. Noah e Blue
2. Noah e Blue
3. Noah e Blue
4. Noah e Blue
5. Noah e Blue
6. Noah e Blue
7. Noah e Blue
8. Noah e Blue
9. Rudy e Elle
10. Elle e Noah
11. Noah e Blue
12. Noah e Blue
13. Alan e April
14. Noah e Alan
15. Noah e Sky
16. Alan e April
17. Alan e Elle
Extra: Natal🎄

Capítulo 38

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By ella_autoraa


Aquele silêncio é inserducedor. Cheio de perguntas e eu não estava afim de descobrir as respostas mas nada fica inacabado com Delia Baumann LeBlanc.

— Me diz a porra do motivo que eu estou aqui. — Pergunto entre dentes e ela ri.

— Igualzinho a sem noção da sua mãe...

— VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR SOBRE ELA. — Grito e ela se aproxima cruzando os braços.

— Olha só, é a cara dela. — Ela nega com a cabeça. — Só esses cabelos ai que são mais loiros e esses olhos azuis demais. Você é muito exagerada. — Ela fala com nojo e me seguro pra não dar um jeito de chutar a cara dela.

— Eu não vou falar sobre minha família com você. Você não tem o direito de saber de nada. — Falo mais uma vez e ela sorri com irônia. — Fala logo o que você quer.

— Tá bem. — Ela se levanta descansando as mãos em suas coxas. — É uma coisa muito simples, mas antes quero reforçar que nunca quis que houvesse procriações tão nojentas. — Ela cospe no chão a minha frente e a raiva continua me consumindo.

— Que merda você quer? Dinheiro? — Pergunto e ela ri. — Se for dinheiro que quer, eu dou para você me deixar em paz.

— Eu não preciso do seu dinheiro. — Da pra ver em seus olhos que é mentira, mas ela quer algo mais. Algo que com toda certeza irá me machucar. — Sabe o que eu disse a sua mãe se ela tivesse um filho com aquele homem? — Ela espera eu perguntar mas fico em silêncio. — Que eu acabaria com essa geração detestável. E eu andei até hoje cumprindo minha promessa.

O choro entala na garganta, eu estou conseguindo entender aonde ela quer chegar e eu não sei se vou aguentar. Mais uma vez.

— Eu não sei porque se esforça tanto, afinal, eu nem uso o sobrenome de solteira da minha mãe. Uso só o do meu pai e de minha família adotiva. Ninguém sabe quem são vocês mais. Desde que minha mãe morreu, vocês são apenas uma empresa quebrada. — Delia vem a passos largos até mim e segura meu rosto com força.

— Essa empresa só está quebrada porque a peste da sua mãe decidiu abandonar a vida de modelo para viver como uma pobretona viajante. — Ela fala com raiva, soltando meu rosto.

— Ela estava cansada de ser escravizada pela própria mãe e decidiu viver a vida fazendo o que amava com quem amava. — Falo a verdade e ela ri ironica.

— O amor. Ah o amor! — Ela ainda ri. — Não leva a nada a não ser para as ruínas. — Ela diz amarga.

— Você diz isso porque nunca foi amada. Por isso é assim. — Respondo e ela nega.

— Eu era amada por todos até sua mãe destruir a família, ficando grávida de um estrangeiro e trazendo você para a geração Baumann LeBlanc. 

— Pode enfiar esse sobrenome no cú, eu não o uso. Nunca fiz questão de usa-lo. — Respondo e ela fica brava. — Meu nome é Elle Crystal Harper Blanderfool. — Falo com orgulho. — Carrego o nome de duas famílias lindas, não de uma empresa de moda antiga.

— Você pode não usa-lo mas tem o sangue de uma e eu não admito que mais alguém tenha esse sangue sujo para destruir de vez esse nome que sempre fora tão respeitado. — Sério eu já to enjoada com esse papo. — Por isso, eu te trouxe aqui para ditar umas coisinhas...

— Você não manda em mim, então é bom me soltar. — Tento mais uma vez me soltar mas é uma tentativa falha.

— Antes você vai ficar bem quietinha e só ouvir. — Ela diz amordaçando minha boca. Era só pedir pra eu ficar quieta, meu deus. Reviro os olhos. — A um tempo descobri que você estava mais uma vez sério com um homem, um tal de Rudy Pankow. — Abro as mãos como que dizendo que todos sabem. Porra nós somos atores, nossa vida está na internet. — Lembra que aquele seu amigo negro... — Ela fala com nojo e fico nervosa. Eu odeio preconceito e se tem uma pessoa preconceituosa nesse mundo, esse alguém é Delia. — Estava namorando mas ninguém a conhecia? Ally?

Busco na memória alguém com esse nome e acabo lembrando de uma namorada de Jon. Lembro também que sempre não dava pra ela nos conhecer, ou quando vinha sempre tinha um imprevisto e nunca viamos o rosto dela. Segundo Jon, ela odiava tirar fotos.

— Enfim, Ally é na verdade Vanessa. Contratei ela para conseguir informações e olha só eu consegui várias! — Ela ri pela conquista. — Nossa quando vi nas notícias que você estava grávida eu fiquei tão brava nossa... Mas depois que vi que você perdeu, dei graças a de...

— CALA A BOCAAAAAA. — Grito já com lágrimas no olhos. Ninguém podia falar assim de uma criança, de uma vida que nem teve a chance de viver.

— Mais um ponto fraco seu! — Ela conta nos dedos. — O próximo e maior é esse Rudy. Do jeito que estão tão fortes juntos vão acabar engravidando de novo e ai que tá o problema. — Ela faz uma careta. — Quero que você se afaste dele. — Dou risada.

— Você é louca mesmo. — Não acredito ainda no que ela disse. — Eu não vou deixar você fazer como os outros...

— A-a-a. — Ela me interrompe. — Acho que você vai querer ouvir essa proposta. Se ama tanto esse homem, vai querer me ouvir....

(...)

Paro o carro no estacionamento e não tenho coragem de descer. Ainda estou tentando processar tudo o que aquela vaca falou. Eu não acredito que minha mãe, uma pessoa tão boa, tenha nascido dessa mulher.

— Droga, DROGAAA! — Grito batendo com força no volante. — Céus, por que? — Começo a chorar molhando todo o volante. Respiro fundo e limpo as lágrimas, eu ainda tenho essa noite com Rudy.

Saio do carro e vou em direção ao meu loft as pressas. Quase não consigo abrir minha porta de tão ansiosa e nervosa que eu estava.

— Rudy? — O chamo e não obtenho respostas. — Amor? — Chamo mais alto correndo até o quarto e o vejo deitado na cama de mal jeito, com os cabelos bagunçados, o controle em seu peito e a Tv ligada num filme que nunca vi.

Me aproximo dele, olhando sua expressão tão calma dormindo. Eu sempre amei ver ele dormindo assim. Dava uma paz incompreensivel. Me sento na cama e passo meus dedos por seus fios loiros com um sorriso no rosto. As lágrimas começam a querer descer mas engulo o choro. Eu preciso aproveitar os últimos momentos com meu namorado. Aproximo meu rosto de seu pescoço e começo a enche-lo de beijos até sentir suas mãos me erguerem pra cima de seu corpo.

Nossos lábios se encontram e dou um suspiro sentindo aquele sentimento com mais intensidade. Parece que tudo que passa a acabar é aproveitado sempre com mais intensidade. 

— Você... Demorou pra voltar. — Rudy diz em meio aos beijos.

— Adds me obrigou a ir no shopping com ela e Scar. — Respondo rápida, voltando a me concentrar apenas em nós.

— Como foi? — Ele pergunta e não quero me lembrar dessa tarde.

— Amor, te conto tudo depois, agora deixa eu matar minha saudade do meu namorado lindo? — Pergunto e ele sorri em meio ao beijo, levantando minha camisa um pouco e acariciando minhas costas.

— Preciso fazer você sentir saudades mais vezes. — Ele fala rindo e finjo rir. Infelizmente, saudade vai ser a única palavra do meu dicionário. — Espera. — Rudy para o beijo mas continuo em seu colo com os braços em volta de seu pescoço. — Quando você saiu, chegou um presente que comprei pra você. — Ele pega uma caixinha branca que estava escondida de baixo do travesseiro.

— Vai me pedir pra ser a senhora Pankow agora? — Pergunto meio assustada e ele ri.

— Abre logo Elle. — Dou risada e abro devagar a caixinha já com os olhos marejados. Uma correntinha delicada com um pingente de anjinha. — Deixa eu por para você. — Me viro de costas pra ele que afasta delicadamente meus cabelos para o lado. — Pra nunca esquecermos da nossa Stella. — Rudy sussurra beijando meu pescoço.

Ninguém nunca teve coragem de perguntar se o filho que perdi era menino ou menina e... Era uma menina. Rudy insistiu para darmos um nome pra ela e nada melhor que Stella que significa estrela brilhante. O que ela é agora, uma estrela brilhante no céu junto com meus pais.

— É linda. — Me viro para Rudy que sorri limpando minhas lágrimas.

— Também coloquei um pingente na minha corrente. — Ele mostra sua corrente e dou um grande sorriso, segurando a minha. — Sabe, as vezes eu sonho com ela. Quase sempre na verdade.

— O que sonha? — Pergunto curiosa.

— Com uma garotinha com os cabelos iguais aos meus mais os olhos eram impossíveis se confundir já que era exatamente como os seus. Ela usa sempre o mesmo vestido branco com uma flor rosa na cabeça e quando me vê fica toda animada e diz a mesma coisa: Papai, cuida da mamãe. Não deixa ela ir. — Quando Rudy termina eu já estou chorando.

Minha filha está avisando Rudy. Ela já sabia o que ia acontecer e sabia que eu faria qualquer coisa por ele. Até mesmo obedecer Dalia.

— Desde então estou tendo pressentimentos ruins com você. — Rudy confessa e nego pegando seu rosto entre as mãos.

— Nada vai acontecer meu amor. Nada okay? — Falo olhando bem em seus olhos que fitam minha boca. Com agilidade, Rudy inverte nossas posições e logo estou deitada na cama com ele por cima de mim. 

— Eu te amo princesa, sou louco por você. — Rudy diz fazendo borboletas brotarem no meu estômago.

— Eu sou extremamente apaixonada por você meu amor. — Respondo puxando sua correntinha pra mim para sua boca se colar a minha.

— Linda. — Ele sussurra mordendo de leve minha orelha. — Perfeita. — Sua boca desce para meu pescoço e suas mãos sobem minha camisa. — Cheirosa. — Ele beija meus seios que estão em parte cobertos pelo sutiã. — Meu amor. — Rudy desce beijando toda minha barriga, demorando mais no meu ventre. Seus olhos se voltam pra mim enquanto ele abre os dois botões da minha calça e num puxão a tira. Com os olhos em mim. — Antes de qualquer coisa ou pessoa. — Sorrio quando ele diz aquilo e abre minhas pernas. — Gostosa. — Ele beija minha intimidade por cima da calcinha fazendo carinho nas minhas coxas antes de tira-la. — A mulher da minha vida que eu quero para todo o sempre. — Ele termina sussurrando na minha intimidade.

— Hmmm Rudy... — Gemo apertando seus fios de cabelo. Tento ao máximo focar só nesse momento. Só em nós dois. Que se foda o mundo agora.

(...)

Minha noite com Rudy foi... Como disse, muito intensa. Mas não consegui dormir um segundo, mesmo cansada. Aproveitei que ele estava dormindo profundamente para arrumar minhas malas. Iria ficar numa casa em San Diego, a duas horas daqui de Los Angeles. Eu não poderia falar pra ninguém aonde eu estava, teria que desativar minhas redes sociais e entregar meu celular para Delia. Mas tudo isso por aqueles que eu amo.

Já era quase dez da manhã e eu só observava Rudy dormir. Vez ou outra ele me procurava com seus braços e tinha que colocar um travesseiro neles para fingir ser eu.

— Desculpa meu amor, mas isso que eu to fazendo é por nós. — Digo baixinho dando um beijo leve em seus lábios para não acorda-lo.

Desço as escadas tentando não fazer barulho mas sou Elle Harper e se eu não cair com três malas na mão, fazendo um estrondo e acordando todos os vizinhos, não sou eu.

— ELLE? — Ouvi a voz de Rudy.

— Merda. — Sussurro já começando a chorar.

— Elle? — Ouço sua voz mais perto. — O amor você se machucou? — Ele pergunta carinhoso como sempre, se sentando do meu lado e me examinando. — Não chora vida, foi só um tombo já passou. — Ele faz carinho nas minhas costas e leva minha cabeça até seu peito nu. — Pra onde ia com essas malas? — Ele se toca.

— Eu preciso ir. — Sussurro tentando engolir o choro mais tá díficil.

— Ir pra onde? — Ele pergunta sem entender. — Elle o que você tá fazendo? — Rudy pergunta ao me ver levantar.

— Eu vou embora Rudy. Me desculpa fazer isso com você mas... Mas, eu preciso. — As lágrimas não param de cair ao ver o desespero em seu olhar.

— Elle, amor, foi algo que eu disse? — Rudy pergunta tão ingênuo que tenho vontade de me matar bem ali.

— Não am... Rudy. — Engulo em seco. — Você não disse e nem fez nada. — Pego minhas malas virando de costas pra ele sentindo meu coração ser esmagado.

— Ei ei Elle... — Rudy me puxa me segurando pelos ombros. — Ei, olha pra mim. — Ele pede baixinho e não consigo. — Olha pra mim, princesa. — Rudy faz eu olha-lo pegando em meu queixo com delicadeza. Seus olhos estão marejados e eu não queria faze-lo chorar. — Eu te conheço, tem alguma coisa de errado e você não quer me contar.

Eu queria. Minha maior vontade era de contar tudo o que aquela bruxa me fez passar, tudo o que ela ainda vai me fazer passar pela segurança de todos. Eu só queria um abraço, eu não queria desmoronar sozinha de novo, mas eu sempre estou. Rudy me faria contar tudo se eu continuasse agindo assim e se ele descobrisse ele morreria. Agora só me resta fazer o que eu prometi nunca fazer em toda a minha vida com ele.

Quebrar seu pobre coração.

— Tem razão. — Paro de chorar. — A verdade Rudy é que eu já estou cansada. — Olho bem no fundo de seus olhos tristes. — Você e eu não damos certo nunca. Não adianta falar, sempre alguém vem ou atrapalha e sabe, eu não quero mais tentar. — O que eu to fazendo? 

— Elle...

— Não Rudy. A verdade é que eu estava enganada. Percebi que tudo isso não bastou de uma confusão que criei na minha cabeça. Misturei romance fictício  com real, nossos personagens se amam e eu... Eu só te usei para suprir minhas carências. — Rudy não aguenta mais manter a postura. Seus olhos começam a se enxerem de lágrimas e seu olhar fica triste e perdido.

— Você disse que me amava até ontem. Nós passamos por tanta coisa Elle, não joga fora tudo o que somos por algo que você está passando. — Ele ainda não acreditava totalmente em mim então tive que tentar mais.

— Eu não te amo, eu amo a idéia de ter você por perto quando preciso, de ter seu sexo, ter seus beijos, mas nada é real. Pelo amor de deus, como você pode ser tão ingênuo? — Pergunto e ele morde a bochecha interior.

— Por favor... — Ele sussurra com a voz falha, pegando em minhas mãos trêmulas.

— Eu vou sair pela aquela porta e quero que você me deixe em paz. Procure alguém que te ame de verdade, te de uma família linda e que te faça muito feliz. — Digo soltando minha mão da sua.

— Você é minha familia Elle. — Ele insiste.

— Não Rudy. Não insiste em mim, eu sou problema. Você foi iludido e eu entendo mas não me faz ter mais dor de cabeça com você. Eu. não. te. amo. — Viro as costas para não ter que olhar para o estrago que fiz, mas consigo ouvir seu choro baixo.

Fecho a porta e corro até meu carro, ignorando os chamados do porteiro. Assim que sento no banco do motorista eu desmorono. Eu não aguento. Eu sinto a dor de Rudy em mim, eu sinto o peso das minhas palavras, eu sinto. Sinto muito.

— Eu te amo Rudy. — Sussurro baixinho, chorando tanto que minha cabeça dói. Olho para o meu celular e Adds está me ligando mas sou interrompida com uma batida na janela. Tomo um susto ao ver Delia sorrindo.

— Seja boazinha e me de o celular. — Ela pede e com relutância entrego meu celular a ela. 

— Você promete que ele vai ficar bem? Promete que não vai machuca-lo? — Pergunto e ela cerra os olhos. 

— Se fizer exatamente tudo como eu falei. Não falar com os amigos, família ou com qualquer outra pessoa. Não ficar amostra, esquecer Rudy e o contato com outro homens e principalmente não sair daquela casa para coisas que não são necessárias. Ai sim todos estarão seguros porque na verdade, quem é o monstro aqui é você Elle. — Escuto tudo com o coração se partindo. A partir de hoje eu não viveria mais para os que eu amo poderem viver. — Entendeu?

— Entendi.

— River, dirija pra ela. — Ela pede para um dos seus capangas. O mesmo que vi na janela aquela vez e que trombou comigo no café ontem.

— Sim senhora. — Ele abre a porta e me empurra para eu passar para o outro lado. 

— Faça o que quiser com ela, eu não me importo. — Delia diz nos dando as costas e estremeço. River sorri pra mim fumando um cigarro e viro a cara com nojo.

— É bom me obedecer de agora em diante. — Ele fala segurando meu rosto com força. — Hum. — Ele me solta e liga o carro.

Minha ansiedade começa a atacar, minhas mãos começam a soar, meu coração só não acelera porque não o sinto mais comigo, só sua dor. Eu nunca mais ia ser a Elle feliz. Não teria mais minha família para me apoiar, não teria mais a diversão dos meus amigos e nem o calor do meu namorado.

Eu deveria ter aproveitado mais a minha vida antes de me submeter a isso. Mas Delia está certa. Eu sou um monstro.

Eu só queria poder dar um abraço no Rudy e na Elle. Tadinha, vai ter que viver numa prisão pra não ver Rudy morrer como seus exs namorados. Tudo porque Delia não quer sangue "sujo" em sua geração.

O que acharam do capítulo?

Não se esqueçam de votar e comentar ❤

Até o próximo capítulo...

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