Coincidências 2

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Os convidados todos chegaram e graças a Deus nenhum que eu não gostasse, até porque foi eu que montei a lista de convidados e jamais deixaria passar ninguém que eu não gostasse. Hoje era dia de só alegria sem muitas confusões.

Até convidei o pessoal de SP como Laura, Victor e um povinho da nossa escola, mas eles não puderam vir e tava tudo bem também. Mariana tava fazendo algumas fotos com João e com a família deles e eu já tava no bar pronto pra encher a cara.

— Vai de que hoje? — Lobão perguntou se apoiando no bar.

— Acho que vou de drinks atrás de drinks e você? — perguntei meio em dúvida ainda.

— Tô achando também, sempre cerveja po. — eu assenti concordando e ficou por isso mesmo.

Pedi um drink lá de frutas e eu e Lobão incentivamos a eles a capricharem no álcool, ia dar merda.

A felicidade estava estampada na cara do meu casal maravilhoso, parecia tudo perfeito mesmo. Casamento em Vegas, festa surpresa de casamento, tudo bem espontâneo assim como eles e todos nós estávamos mais do que felizes de ter feito parte disso.

Sabia que Luan ia encher a cara alguma hora, mas de início ele tava grudado em Karine a todo instante, fazendo carinho na barriga e os caralho. Todo o resto decidiu comer antes de qualquer coisa, só eu e Lobão prontos pra escaralhar.

— Vocês vão passar mal! — Karine avisou de cara feia.

— Calma aí mãe, eu hein. — Lobão mandou língua.

— Mãe o caralho, ela tá certa, tá? Depois quem vai ter que cuidar é a gente. — Sarah a defendeu. Ah pronto, as mais maternas do grupo.

— Se eu ficar doidona podem me deixar jogada no chão, relaxem! Hoje eu tô forte! — disse dando um gole na minha bebida e fazendo careta logo em seguida, tava bem forte mesmo.

Todo mundo riu.

— Ué? Não tava forte hoje? — Magalhães debochou.

— Sabe que que vocês são? — Beatriz perguntou. — Chatos pra caralho, desculpa, mal conheço vocês, mas hoje é dia de curtir.

— Essa é a minha nova melhor amiga, com licença. — enrosquei meu braço com o dela.

— Tô nessa com vocês também. — Nathalia entrelaçou o braço no meu outro lado. Quase que deixo cair meu copo.

— Viu Karine? Tá perdendo tua bff. — Luan disse cutucando ela.

— Deixa! — ela disse ignorando ciumenta.

Larguei as duas e fui correndo abraçar minha bebê. Não tinha nada no mundo que se comparasse a ela, nada mesmo. Apertei aquelas bochechas gordinhas dela e dei um beijo na sua barriga.

— Te amo amor da minha vida! — beijei sua bochecha de novo e voltei pras meninas.

— Alguém já bêbado aí? — Mari chegou com João de mãos dadas.

— Não, mas tô no caminho. — eu disse levantando o copo e eles riram.

Ficamos batendo papo e eu na ansiedade logo pra meter o pé pra pista e começar a dançar. Tava quase indo com as meninas do João e o Lobão, mas Mirella e Miguel chegaram na hora e eu tive que dar um abraço neles. Amava esses doiszinhos.

— Mas e aí? Vocês precisam firmar alguma coisa aqui no Brasil também? — ela perguntou pra Mari.

— Então, é validar mesmo no cartório, lá já vale, mas tem uma validade, tendeu? É meio complicado, mas a gente vai resolver. — ela explicou e eles assentiram.