Coincidências 2

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MARATONA 5/5

Cheguei no lugar onde os pais da Mariana tinha alugado pra gente fazer a festa e me espantei de como tudo tinha ficado 10x melhor do que eu tinha imaginado, tava impecável e eu não tinha dúvidas nenhuma de que Mariana amaria aquilo ali.

Pedro e Madalena já estavam no local até porque estavam cuidando justamente disso e o resto ainda tinha tempo pra chegar.

— Ficou perfeito, bom trabalho! — disse no meu nível mais sincero cumprimentando Madah.

— Aí cê gostou? Fiquei preocupada de vocês não aprovarem. — ela perguntou nervosa.

— Que nada, tá lindo mesmo, eles vão adorar! — sorri pra ela e deixei ela levar Karine e Luan pra olhar o resto das coisas. Eu já tinha dado uma volta.

Sentei em uma das mesas distribuídas no salão onde era mais o buffet e o bolo. Tava distribuído em três áreas, a entrada onde eram essas coisas, que estava lindo por sinal, que dava em outro salão onde ficava a pista de dança e um palco bem grande, e ainda tinha um canto aberto arejado que parecia um campo também com um bar.

— Você tá linda! — Pedro falou se sentando na mesa comigo.

Olhei pra trás pra me certificar que era comigo mesmo e como Sarah não respondeu conclui que sim.

— Ah, brigada. — ri sem graça. — Você também tá uma gracinha.

— Uma gracinha? Que péssimo! — ele riu.

— Não, não. — gaguejei nervosa. — Tá bonito, é que eu achei que ia ser estranho, sei lá.

Ele franziu a sobrancelha.

— Esquece, hoje eu tô meio doida, cadê as bebidas? — disse nervosa.

— Puta que pariu, tá atrapalhada mesmo hein? — Sarah falou segurando minha mão. — Respira que tá tudo certo. — eu mandei língua.

— Mas obrigado pelo elogio, Maria Luiza. — ele mandou um piscadela pra mim e eu sorri negando com a cabeça.

— Ó só vocês dois sosseguem. — Sarah deu esporro.

— Mas cê tá brava? — brinquei com ela que cerrou os olhos de brincadeira pra mim.

Ficamos rindo até Madah voltar com Ka e Luan. Os pais começaram a chegar, tanto os da Mari quanto os do João. Menos a irmã dele que tava com os meninos na função de segurar os casados, ela era a coisa mais linda do mundo, toda vez que eu via ela eu queria pegar ela pelo braço e dizer: filha, tu é linda demais porra, sai desse homem que não te pertence.

Tava torcendo pra que ela já tivesse se livrado pra gente poder farrear juntas e eu poder mostrar o que que é vida de verdade.

Nosso plano era eles chegassem antes que os convidados porque queríamos ter um momento só com eles e também porque conhecíamos Mariana e sabíamos que se ela não tivesse de acordo em questão de roupa ela ficaria bem Pê da vida.

— Caralho, pra onde vocês estão me levando? — ouvimos a voz da Mari ecoar pela entrada do salão.

Nos entreolhamos nervosos e continuamos parados observando a dificuldade dos dois vendados pra entrar com os quatro idiotas vulgo: Magalhães, Lobão, Nathalia e Beatriz.

— Não entendi nada nessa porra. É aniversário de alguém? — João perguntou quase tropeçando.

— Sosseguem caralho, que casalzinho chato da porra! — Lobão reclamou.

— Que sacrifício. — Beatriz bufou também.

Eles colocaram os dois frente a frente a nós e correram pra se juntar a gente na frente deles.