Xerox

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Coisas que eu sempre digo dessa fic: CHAEYOUNG SÓ FAZ MERDA!🙄

Boa leitura!!!
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D A H Y U N

Sana puxou rapidamente o corpo desmaiado da professora para dentro da sala, fechando a porta logo em seguida.

- Que porra deu em você?! - Sussurrou irritada.

Meus olhos estavam arregalados e eu estava tão em choque que não conseguia dizer nada, nem me mexer, nem chorar, nem gritar... NADA.

Sana levou as mão à cabeça, esfregando com força e perguntando para si mesma, baixinho, algo como "E agora?" e "O que vamos fazer?".

Sunmi tinha um roxo enorme e inchado na testa e aquilo não desapareceria tão cedo, mas pelo menos não estava sangrando, não é?

O pior era pensar nas consequências que tudo isso teria. Eu sabia que não era uma boa essa história de matar aula! Eu só me dava mal quando decidia fazer coisas erradas, deveria ser algum tipo de castigo para me mostrar que não posso me desviar do meu caminho. E o pior de tudo: E se Sunmi tivesse visto o beijo?!

- Porra, Hyun! Me ajuda a pensar em alguma coisa! - A voz de Sana me tirou de meus pensamentos. Eu não via saída alguma para aquela situação. - Acho melhor chamar alguém. - Balançou a cabeça, tocando a testa roxa da professora com uma expressão preocupada.

- Nem pensar! - Reagi. Se chamássemos alguém, estaríamos apressando o fim da minha vida.

- Dahyun, isso é sério, ela pode precisar de um médico. - Sana era bastante racional as vezes, para compensar seu estilo de vida despreocupado.

- Espera. Primeiro vamos ver se ela acorda. - Disse, andando de um lado para o outro.

- Seria melhor ter sido pega, não precisava bater a porta nela. - Soltou um leve riso ao final da frase.

- Não foi minha intenção!

- Eu sei que não foi. - Ela se levantou vindo em minha direção e segurou minhas mãos para me fazer parar de andar tão nervosamente. - Ela é uma professora legal, não vai fazer nada de tão ruim.

- ELA é legal. Meus pais não.

- Se acalma... Vamos dar um jeito. - Tentou me tranquilizar.

- Eu sabia que não deveria ter ido nessa onda de "me soltar". - Murmurei, triste. Não era minha intenção chatear Sana, eu estava dizendo aquilo mais para mim mesma do que para ela, mas, por um segundo, vi um olhar magoado tomar seu rosto.

- Você deveria, sim! Não confunda as coisas... - Franzi o cenho, sem entender. - Eu quis dizer pra você se soltar, se divertir, dar uns beijos, ir pra uma festa escondida dos seus pais... E NÃO ir pra cadeia por assassinato!

- Meu Jeová, não fala isso! - Arregalei os olhos, levando a mão na testa como se fosse desmaiar a qualquer momento. Sana deu risada. - Cadeia ainda parece melhor do que ter que encarar meus pais. - Brinquei, deixando-me ser contagiada pelo bom humor da morena.

- Hmm... - Um resmungo baixo e dolorido chamou nossa atenção. Era a Sunmi acordando. ISSO, PORRA!

Corremos em direção à ela, que levava a mão no local da testa em que o galo havia se formado, sua expressão era de dor, parecendo ter dificuldade para abrir os olhos.

- Onde eu tô? - Murmurou com uma voz embargada.

- Na sala de informática. Como tá se sentindo? - Sana respondeu carinhosamente.

- Como se tivesse levado uma pancada na cabeça... O que foi que aconteceu?

- Você não se lembra? - Perguntei imediatamente, rezando para que ela dissesse que não, assim, pelo menos, ninguém saberia nada sobre o beijo.

Girl Meet Girl • TwiceWhere stories live. Discover now