—Não vou sair. — ele disse sem olhar para o pai. — Como você passou a noite? — Justin se sentou na maca alisando meu rosto, sorri para ele o puxando para um beijo.

—Sem dor.

—Então, podemos ir embora. — Amélia falou sorrindo, revirei os olhos mais uma vez.

—Não vou pedir para saírem novamente! — disse vendo meus pais bufarem.

—Não vamos sair! — levantei minhas mãos expulsando-os do quarto. Então protegi a porta.

Me curvei sentindo aquela dor aterrorizante novamente.

—Você não pode voltar a morar com eles. — Justin falou apertando o botão para chamar o médico.

O médico chegou e me examinou pedindo para repetir os exames.

—Eu nunca vi algo assim, então tenho receio de libera-la tendo esses episódios de dor sem motivo. — Ele falou após todos os enfermeiros saírem do quarto.

—O que você quer dizer? — Justin perguntou preocupado.

—Que apesar de tudo que está acontecendo, não indico a saída do hospital, não posso impedi-los, mas sair pode significar um risco de vida de vocês. — o médico me olhou e eu assenti, ele se retirou.

—O que faremos? — perguntei com os olhos marejados. — Acho que não podemos esconder.

—Vamos continuar a esconder. Você imagina o que eles poderiam fazer para tirar essa criança de nós? — assenti levemente e o abracei.

—Não posso lidar com eles agora. — falei em meio as lagrimas. Vi minha mãe entrar no quarto, ela estava confusa, mas eu não parei de chorar ou soluçar nos braços do Justin que me confortava. Ela saiu e eu desabei totalmente em seu ombro.

[...]

Os exames continuavam a voltar normais. Justin estava furioso reunidos com todos os obstetras e médicos fetais do hospital. Ryan e Chaz estavam na porta para que ninguém me sequestrasse, além de Astra no quarto.

Do nada Gabriela surgiu ali, olhei para Astra.

—Eu a chamei. — Astra explicou e eu sorri para ela.

—Não garanto ajudar, mas eu tentarei. —Gabriela falou confiante. Ela colocou suas mãos em meu corpo saia uma luz delas e ela a passava pelo meu corpo como se buscasse algo errado. Ela parou e me olhou.

—Não é um bebê normal. — Gabriela falou confusa.

—Que? — perguntei me sentando.

—Eu nunca vi algo assim.

—Ótimo, vou parir um monstro. Perfeito! — disse em desespero. Meus batimentos aumentaram.

Estralei meus dedos fazendo um chocolate aparecer, abri o mesmo e o mordi tentando me acalmar e realizar meu desejo. Grunhir com a dor repentina. Gabriela e Astra se posicionaram colocando a mão no meu corpo tentando identificar a dor.

—Nada. — Astra falou e olhou para Gabriela.

—Eu não entendo o que vejo. Desculpa. — ela me olhou triste e eu apenas balancei a cabeça.

—Provavelmente eu morra. — dei de ombros.

—Não é isso. É como se fosse um bebê cheio de magia. — Arregalei os olhos.

—Eu parei o tempo, eu comecei a fazer isso a algumas semanas, mais ou menos o tempo que eu estou gravida. — falei as olhando.

—E esse for o problema? — Astra perguntou olhando para a Gabriela.

Choices of the heart 3 - A princesa perdidaحيث تعيش القصص. اكتشف الآن