- Entre! - Escuto um grito ao bater na porta levemente. Abro a mesma em seguida visualizando a diretora em sua cadeira. - Maria Eduarda, como você está minha querida?

Dou um sorriso e entro na sala logo em seguida. Me sento em frente a sua mesa e começamos a conversar. Após algumas horas acertamos tudo o que era preciso. Ela me mostrou todas as matérias que perdi, me passou em forma de arquivos, me passou alguns trabalhos que precisava fazer e por fim decidimos que seria melhor eu terminar a faculdade a distância, apenas pelo notebook. Me despeço da diretora e logo vou em direção ao meu carro. Entro no mesmo e dou partida para minha casa. Ao chegar não vejo ninguém em casa além de Anastácia.

- Sabe se Brayan já chegou? - Pergunto enquanto me aproximo da mesma.

- Acabou de subir, senhora. - Arqueio a sobrancelha ao ouvir a mulher com cabelos grisalhos falar e logo dou uma gargalhada.

- Me chame de Duda, Anastácia. - A mulher dá um sorriso sem graça ao me escutar.

- Se a senhora prefere.. quer dizer, Duda. Eu arrumei suas roupas e seus pertences em seu closet, espero que não se incomode.

- Meu deus Anastácia, não era preciso, mas me fez um grande favor, eu iria deixar tudo do jeito que estava. - Falo em meio ao riso. - Quando minha mãe chegar, avise que já estou em casa, por favor.

A mulher acena e eu subo as escadas em seguida. O barulho do meu salto era tão alto que era capaz do Brayan já ter notado que eu estava chegando. Abro a porta do meu quarto e tenho a visão perfeita do loiro jogado sobre a cama apenas de cueca box.

- Você tem que aprender a trancar a porta Brayan. - Resmungo. - Poderia ser qualquer outra pessoa a abrir está porta.

- Como se fossem ver muita coisa, Eduarda. - Termino de escutar sua resposta, coloco minhas mãos na cintura em seguida e fico o encarando.

O garoto levanta da cama e se arrasta até mim. Coloca sua mão em minha nuca e agarra meu cabelo fortemente. Dou um sorriso como resposta e em seguida dou um cheiro eu seu pescoço. Ele tinha um cheiro que era somente dele e eu amava isso.

- Ah, eu já ia me esquecer.. Pode me devolver a chave do meu carro? - Falo enquanto dou uma risada.

- Vai precisar dele agora? Ia ir pra facul com ele. - Ele pergunta enquanto faz um bico que ficava difícil dizer um não.

- Brayan! - Reclamo. - Me dá, você tem seu carro, eu vou sair com as meninas hoje e quero ir nele. - Ele arqueia sua sobrancelha e me olha em seguida.

- Vai sair aonde Maria Eduarda? Você está de repouso, não pode ir a festas. - Reviro os olhos ao ouvi-lo.

- Não vamos ir a uma festa. - Respondo e caminho até a frente do closet. - Vamos ir em um barzinho. - Completo.

- Vão? - O garoto pergunta enquanto me analisa de cima a baixo. Mordo meu lábio inferior e logo o mesmo se aproxima novamente e roça seus lábios em meu pescoço. - E eu posso saber por que os meninos não foram convidados para esse rolê? - Ele sussurra com sua voz rouca em meu ouvido.

- Noite só de meninas. - Respondo enquanto me afasto do garoto e abro meu closet. - Quer me ajudar na roupa?

- É sério que vocês não vao nos chamar? - Olho mais uma vez para o garoto e nego com a cabeça. - Se é assim morena, vou sair com os meninos mais tarde também. - Ele responde e sua voz tem um tom de malícia. Semicerro meus olhos e o encaro em seguida. Ele morde seu lábio inferior e solta uma risada.

- Faça como quiser. - Respondo e me viro em direção ao closet novamente.

Fico escolhendo algo para vestir mais tarde e logo o garoto entra no banheiro. Após alguns segundos escuto o barulho do chuveiro e percebo que ele iria tomar banho. Pego um vestido vermelho tubinho de tiras e uma sandália preta de camurça e salto grosso. Jogo os dois em cima da cama e vou em passos lentos até o banheiro. Abro a porta lentamente para que o loiro não percebesse minha presença alí e em seguida começo a me despir. Ao terminar abro o vidro do box rapidamente e entro no mesmo.

- Caralho Eduarda, você quer me matar de susto? - O loiro fala enquanto passa a mão em seus cabelos. Balanço a cabeça em negação e dou um sorriso em seguida.

- Só pensei que podíamos tomar banho juntos. - Respondo enquanto aproximo meu corpo do seu.

- Você sabe o quanto mexe comigo, morena.. Isso é maldade. - Ele responde enquanto aperta fortemente meu quadril.

Mordo meu lábio inferior e logo coloco meus braços em volta do seu pescoço. Aproximo meus lábios dos seus e os roço em seguida.

- Tá perdendo tempo.. - Sussurro em seu ouvido.

Em um ato super rápido o garoto gruda seus lábios nos meus e desce sua mão até minha bunda a apertando em seguida. Ele me vira de costas para si e eu me apoio na parede. Abro minhas pernas e logo já sinto seu membro entrando dentro de mim. Suas mãos seguravam meu cabelo fortamente e a cada puxada era uma estocada mais forte. Não preciso nem contar que isso se repetiu até ele ver que estava atrasado para faculdade.

- Eu avisei que você tava perdendo tempo, amor. - Falo enquanto saio do box enrolada em uma toalha. Olho novamente para o garoto e pisco para ele, sumindo do seu campo de visão em seguida.

Amar ou odiar ? | Edição única |Where stories live. Discover now