Capítulo 37

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Já era sexta-feira, estava noite já. Amanhã iria ser o dia do baile e na verdade, eu não estou nenhum pouco afim de ir. Eu já estava melhor. O Brayan estáva sendo o melhor namorado e amigo do mundo, sempre me cuidando e me dando carinho. Confesso que esses dias não tem sido muito fácil, eu estou a base de remédios e isso me deixa querendo dormir o tempo inteiro.

- Acordada? - O loiro fala enquanto entra no quarto apenas com uma toalha em volta da cintura. Que pecado carnal, meu deus.

- Já dormi demais. Quando as meninas vão trazer meu vestido? - Falo me ajeitando sobre a cama.

- Amanhã de manhã. - Ele fala enquanto veste sua roupa.

- Tem certeza?

- Tenho. - Ele se aproxima e me puxa para si. - Agora vem aqui.

Dou uma risada e o garoto começa a descer seus lábios até meu pescoço. Ultimamente tem sido uma maravilha passar tempo com ele. Ele é sempre tão atencioso, até demais.. eu o amo muito. Coloco minha mão em sua nuca e levo meus lábios até os seus. Seu gosto forte de menta era a melhor coisa que existia na vida. Cada dia que passa eu fico mais apaixonada por ele. Sua mão desce de encontro a minha bunda e dá um aperto forte, me fazendo soltar um gemido baixo.

- Você não me respeita nem nesse estado. - Falo me separando dele e dando risada logo em seguida.

- Eu não tenho culpa de você ser gostosa. - Ele fala e se joga em cima da mim.

- Nós podemos fazer algo? - Falo enquanto encaro o teto escuro.

- Na verdade, eu queria te dar uma coisa. - O garoto sorri animado e eu o olho curiosa.

- E o que seria?

Ele levanta rapidamente e me pega no colo. Eu estava vestindo apenas uma camisa sua, grande o suficiente para tapar minha calcinha.

- Aonde você pensa que está me levando assim? - Falo em seu colo, arqueando minha sobrancelha.

- Relaxa, os meninos não estão em casa, até por que se estivessem, não deixaria você sair assim. - Dou risada ao ouvi-lo e lhe dou uma leve mordida em seu pescoço.

- Vá se foder, eu sei caminhar Brayan. - Falo enquanto reviro os olhos.

Escuto sua risada e acabo me derretendo toda. A risada dele era algo gostoso demais para se ouvir apenas uma vez.

- Você sabe que não pode fazer esforço. - Ele fala em tom de reprovação.

- E desde quando caminhar é fazer esforço? - Falo fazendo birra.

- Só cala a boca, Eduarda. - Ele fala e bufa em seguida.

O garoto me coloca sobre o sofá com cuidado e eu vejo uma sacola sobre o mesmo. A sacola era totalmente dourada e tinha o nome de uma marca muito famosa. Olho atentamente e depois volto meu olhar para o loiro que me fitava com um sorriso. Bobo.

- É para mim? - Falo já animada.

- Abre! - Ele fala enquanto se senta atrás de mim.

Respiro fundo e pego a sacola rapidamente. Coloco sobre o meu colo e pego a caixa que havia alí dentro. Diferente da sacola, a caixa era de cor branca. Abro a caixa com cuidado e dentro dela havia uma daquelas caixinhas de guardar jóias. Abro a caixinha atentamente e me surpreendo ao ver um colar totalmente dourado, com um pingente de safira em forma de coração(multimídia).

- Ele é maravilhoso! - Falo com um grande sorriso no rosto. Era realmente lindo.

O garoto me olha e sorri como se estivesse satisfeito ao me ver com tal reação. Sua mãos vão até minha cintura e me puxam contra seu corpo.

Amar ou odiar ? | Edição única |Onde as histórias ganham vida. Descobre agora