Agradecimentos.

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Como vão, queridos parceiros no crime?

Então eu sou péssima iniciando essas notas, ela se chama "agradecimento", pois bem OBRIGADO A TODOS VOCÊS! Vocês que leram, interagiram, deixaram seu votinho, e vocês também que lêem que nas sombras, faz parte.

É engraçado e legal, quando a história não cresce muito, que você espera cada leitor, conhece cada user, e fica esperando pela opinião de determinada pessoa a cada capítulo. Obrigada de novo, e de coração, por me proporcionarem isto.

E esse livro começa com a frase "Essa é a história da minha tragédia" eu entreguei pra vocês o final do livro no início dele.

E eu sei que vocês odeiam mortes, mas essa história nunca foi pra ter um final feliz.

Ela se chama Distópica, foi por Alexis viver em um mundo caótico e ser o próprio caos. Muita gente se perguntou "por que ela fez isso?" "Tomou tal decisão sem sentido?"

Essa é a Alexis. Isso estava claro desde o início. Não era pra fazer sentido.

E não, eles não eram mesmo pra ficar juntos. Ambos erraram demais. Eles acabariam se matando pois são inconstantes. E particularmente, o pior erro da Alexis (que fez só merda) para a maioria dos leitores, foi fazer a coisa certa e não deixar uma criança ser traficada? Pois o Nicholas escolheu a Ivy, por birra. Sem contar que... Ele nunca seria um pai presente pra Lilith. E sabemos como a Alexis sofreu na infância e tudo o que ela queria, era dar algo diferente e uma vida "água com açúcar, longe dos horrores", antes pra Alison, e agora pra Lilith. E obviamente não desejava que algo fosse acontecer a qualquer menina. Inclusive a Ivy.

E... Sobre Nicholas, ele pensava nele mesmo na maior parte do tempo. Até quando esperava pela Alexis, era por ele. Esse é o Nicholas.

E em que mundo alguém narcisista/sociopata seria bom pai?

E essa história não é um romancezinho clichê. Doenças como essas, não tem cura. Por exemplo, Pedrinho Matador, NÃO VAI MUDAR. Sem arrependimentos pelo que fez.

E eles seriam pra sempre assim, até que se matassem. E aconteceu.

E eu queria assim, e eu fico muito muito muito feliz, aos que entenderam o contexto, é uma historia criminal e psicológica, e é isso.

E tudo bem não gostar também.

Algo sobre essa história, é que foi imaginada por mim há uns dois anos, me inspirei em Red Sparrow, e sou uma grande fã da série Criminal Minds (eu indico muito, eles são grupo especial do FBI que fazem analise sobre comportamento dos psicopatas, entre outras coisas fodas pra caralho) e fiquei imaginando como seria se uma criminosa se infiltrasse na equipe e uma das inspirações para fazer Charlie Edwards, foi o crush supremo, Spencer Reid.

Inclusive, eu tenho que admitir, ele é o meu personagem favorito daqui. A questão é que a história é contada na visão do "vilão" não do mocinho.
E... Que pena que ele não matou o Nicholas mesmo, na minha humilde opinião.

Voltando ao foco principal... Eu nunca vi um final feliz pra essa história. Sim a Alexis tem traumas terríveis, mas ela fez muitas coisas por pura crueldade, fez merda demais, mesmo que ela tenha sofrido uma pequenina redenção, eu quis escrever algo mais realista...

Como a vida cobrar por nossas boas e más escolhas.

Nicholas é a face do narcisismo, ele não aceitaria e ficaria sentado depois de Alexis, aceitar se casar com outro na sua frente, após dizer que fugiria com ele. A rejeição, o fez ir consumindo, até surtar de vez.

Não sei se conhecem Dorian Gray de Oscar Wilde, mas eu pensei muito nele enquanto escrevia o final, ele mata um dos melhores amigos para manter sua beleza adquirida com um pacto que fez para ser jovem pra sempre. Esse é o Nicholas, mataria qualquer um, faria qualquer coisa, por sua vaidade.

Vou parecer louca, por falar sobre o final dos personagens após o fim do livro, mas vamos lá.

Nicholas perdeu a sanidade de vez, estava claro... Nem Carmo conseguiria evitar, que ele fosse pra um manicômio judiciário, levado de volta para os Estados Unidos. (Adoro pensar que Charlie Edwards trabalha como psiquiatra nesse manicômio).

E para os curiosos, para mim...

Lilith ficou com Alison e Bettany, que a criaram como filha. Elas resolveram se mudar pra Alemanha onde Alison pretendia morar anteriormente, afastando Carmo, Hiusen e tudo isso de vez da menina. Sebastian acabou a apadrinhando, a protegendo e cuidando dela como Alexis pediu. Este apesar de enganado por Alexis, sofreu o luto como mais ninguém, gosto de imaginar que ele encontrou alguém que vale a pena no futuro, para ele e Tessa.

Também imagino Lilith, após todos os traumas causados pelo o que houve, a perda da mãe de forma tão brutal, decidindo ter um futuro diferente de seus pais, reescrever sua história, se tornando uma boa pessoa, crescendo na vida com seu próprio esforço, tendo a ajuda de suas tias.

Bem, eu sei que não é o final que esperavam, me doi muito desagradar a vocês, mesmo que eu escreva pra vocês, eu me coloco na política de nunca passar em cima de mim, o mercado editorial muda, e eu prefiro estar fiel as minhas idéias.

OBRIGADO DE NOVO, POR TUDO.

Desculpem me por qualquer coisa.

Conto com vocês em minhas próximas histórias, vem ai, Reverências ao Duque  (com o tema muito mais leve, cheio de clichê do século XIX e bom humor, bem diferente de Distópica, logo estará vindo aí, espero vê-los por lá).

Beijos.

- cris

DistópicaWhere stories live. Discover now