Capítulo 12 - First Days.

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''Como eu pude suportar?

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''Como eu pude suportar?

Todos os meus dias sem você...

Agora, vivendo com você

Eu vejo que tudo é verdade

Meu bebê, é você

Meu bebê, meu bebê, meu bebê'' ― Britney Spears (My Baby)

Point Of View Beatrice Martinelli.

Estados Unidos - Nova Jersey 23 de Setembro de 2013.

Eu pensava que o dia mais feliz de minha vida, tinha sido o dia em que conheci a pessoa que eu julguei ser o amor de minha vida, pessoa essa que tratou de destruir-me em milhares de pedaços diferentes. Eu verdadeiramente estava errada quando pensei isso, porque o dia mais feliz de minha vida, sem dúvidas nenhuma, é hoje. Dia vinte e três de setembro de dois mil e treze. O dia em que eu conheci o meu amor de verdade, aquela que fez todas as dores tornarem-se suportáveis para trazê-la ao mundo lindamente.

No momento em que olhei para aquele pequeno rosto pela primeira vez, me fez ver que cada segundo valeu a pena e que eu passaria tudo de novo para encontrar esse amor que me deu forças quando mais precisei.

Depois de sair de um banho e as enfermeiras terem levado a London para fazer tudo o que precisam, eu estou deitada na cama com a minha mãe aqui na sala, ela ajudou-me durante o banho.

Recosto-me na cama sentindo o meu corpo ainda cansado, mas sorrio só de lembrar que agora ela está aqui.

― Vai demorar para trazê-la? ― pergunto a minha mãe, ao mesmo tempo que olho ao redor do quarto que estou agora.

O típico quarto branco de hospital, com todos os seus móveis da mesma cor. Meus olhos rapidamente alcançam o relógio na parede e o mesmo marca que já são onze horas da noite.

Bem tarde já.

― Não ― ela sorri passando os dedos ao lado do berço que está ao meu lado ― Eles logo vão trazê-la novamente até você ― continua ― A médica disse que como tudo ocorreu bem, a London está saudável. Amanhã mesmo pela manhã vocês já teram alta ― sinto o meu peito encher-se de alegria ao saber disso, porque tudo o que eu mais quero é está de volta em casa com a minha filha.

Não demora nada e a porta é levemente empurrada e imediatamente, eu vejo passar pela mesma uma enfermeira com a minha filha embrulhada em um pequeno cobertor rosa claro.

Ela caminha em minha direção sorrindo agradável e no momento que ela chega perto, eu estendo os meus braços sentindo a minha London ser deixada sobre os mesmos.

Sinto o seu cheiro adentrar em minhas narinas e ela tem cheiro de amor e gratidão. Brinco com o cobertor e abro-o um pouco vendo que ela está bem vestida por uma roupa bem quentinha, um macacão rosa, touca e luvas da mesma cor. Enquanto eu estudo cada pequeno detalhe seu. Ela olha fixamente para mim também com seus olhos castanhos. Seu olhar tão fixo é como se ela estivesse reconhecendo-me, reconhecendo a mulher que passou nove meses gerando-a.

O Preço do Arrependimento | ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora