Capítulo 10 - Shelter.

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''Nenhum rio é tão grande e fundo para que eu nade até você

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''Nenhum rio é tão grande e fundo para que eu nade até você

Venha quando quiser, serei o abrigo que não deixará a chuva passar

Seu amor é minha verdade

E eu vou te amar para sempre

Te amar, te amar'' ― Adele (Remedy)


Point Of View Beatrice Martinelli.

Estados Unidos - Nova Jersey 09 de Agosto de 2013.

― Will, não há necessidade disso ― falo pela milésima vez, tentado fazer com que ele esqueça essa ideia de me levar para conhecer os seus pais. Não há necessidade para isso, somos apenas amigo e eu que entrei no oitavo mês da minha gestação, não estou curtindo muito sair.

― Bea ― ele soa cauteloso, juntando suas mãos uma na outra e eu olho fixamente para ele, vendo que um lindo sorriso pairar em seus lábios, e eu sei que isso é em uma maneira de tentar convencer-me de ir ― Você é minha amiga, tornou-se uma pessoa especial para mim desde o dia que nos conhecemos e dividimos nossas histórias ― levanta-se, caminha em minha direção, agacha-se e segura em minhas mãos, fazendo-me olhar fixamente em seus olhos acastanhados.

― Will.

― Beatrice ― suas sobrancelhas se fecham ― Eu quero que os meus pais conheçam você, porque você e a London se tornaram pessoas especiais para mim ― traz a mão até a minha barriga e acaricia, fazendo a minha menina agitar-se de uma maneira incrível. É a primeira vez no dia que ela dá seus sinais de vida ― Por favor, não me negue isso, por nossa amizade ― seu olhar adquire uma forma pidona.

Como recusar?

― Tudo bem, William Baldwin ― levanto as minhas mãos para cima ― Você venceu, eu vou no jantar com você.

― Então, eu posso realmente confirmar o jantar para hoje à noite? ― faço sinal que sim com a minha cabeça. Vejo-o levanta-se sorrindo amigável para mim e distancia-se com o celular em seu ouvido para confirmar com a sua mãe o jantar de hoje.

Trago a minha mão direita sobre a minha barriga que realmente está enorme. Eu verdadeiramente no início da gravidez não imaginava que faria uma barriga tão linda como essa, e que iria ganhar elogios por conta disso. A London me deu as curvas mais lindas que um ser humano poderia ter, as curvas que mostram que o amor está sendo medrado em mim dias após dias e quem em apenas um mês, eu vou ter esse amor em meus braços para o resto da vida.

E agora sabendo que só tenho apenas um único mês, a ansiedade, o nervosismo tem tomado conta de mim, andando lado a lado. Ao mesmo tempo que estou tão ansiosa para tê-la em meus braços depois desses longos meses de nossa conexão única, eu tenho medo de fracassar na missão de ser mãe, de ser mãe solo. Eu chorei mês passado vários dias toda vez que esse medo se apossava em minha mente e muitas vezes quando a Aubrey encontrava-me nesses meus momentos, ela segurava firme em minhas mãos, sussurrando que eu vou ser sim uma boa mãe e que a London irá me ensinar isso dia após dia, que vamos ter um aprendizado juntas, que assim como ela vai aprender a viver fora de mim, eu tenho que ajudá-la nessa missão, e eu vou aprender a viver com ela a cada instante de meu dia e ela vai me ensinar isso também. E toda vez que o meu medo me atinge como um tsunami, eu tento pensar nas palavras de Aubrey, para assim ficar mais calma.

O Preço do Arrependimento | ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora