Capítulo 12. Maldita toalha!

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20:40 PM

Após um dia longo, eu e Lexy fomos até sua casa, logo depois de termos passado em um supermercado e varrido praticamente o local inteiro "comprando várias coisas que nos fizessem engordar", e principalmente, muitas pizzas. Passados tantos anos, hoje — depois de Lexy me implorar, alegando que "preciso relaxar um pouco mais" - será a nossa noite de pijama, como costumávamos fazer quando éramos crianças.

Passamos praticamente à noite inteira assistindo filmes clichês de adolescentes e não poderíamos deixar de assistir o que mais amávamos: "meninas malvadas".

— Nas quartas-feiras nós usamos rosa. — Falamos em uníssono.

— Só faltou o Nicollas. — Ela fala a rir.

— Realmente...

Como se eu estivesse em um transe, me desligo do mundo real e mergulho em lembranças adolescentes, e todas elas tinham o Nicollas.

Como se eu estivesse em um transe, me desligo do mundo real e mergulho em lembranças adolescentes, e todas elas tinham o Nicollas

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16/07/2009
21:09 PM

Nas quartas-feiras nós usamos rosas. Falamos em uníssono.

Meu Deus Nicollas, você é péssimo imitando uma garota! falo a rir.

Me respeita piranha, fala isso porque sou melhor que você, não aceita! afina a voz tentando imitar uma mulher ao mesmo tempo em que balança seus cabelos longos e imaginários. Vou ao banheiro. Comenta ao sair da sala enquanto rebola com os quadris.

Depois de tanto estranharmos a demora do Nicollas, gritamos por ele:

VAI DESCER PELO VASO É?

Ei! Não fale assim com uma dama! Ele fala ao sair do quarto de Lexy

NÃO NICOLLAS! Lexy grita enquanto estou com meus olhos arregalados, aquilo com certeza é a visão mais escrota do mundo!

Vida de mulher cansa! - boceja falsamente.

Tira a minha lingerie! AGORA! ela corre atrás dele, à tropeçar nas almofadas que estão no chão.

Ele foge dela ao mesmo tempo em que rir, com seus lábios pintados de vermelhos e seus cabelos lotados de xuxinhas, cada uma delas com cores diferentes.

VOLTA AQUI, EU VOU TE MATAR! vejo o semblante de Lexy endurecer e a mesma ferver de raiva.

— VOLTA AQUI, EU VOU TE MATAR! — vejo o semblante de Lexy endurecer e a mesma ferver de raiva

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Dias atuais:

O som da campainha toca, me fazendo despertar.

— Abre para mim. - Lexy pede.

— Vai você, tenho que tomar um banho, estou acabada! - preciso refrescar a mente e tentar fazer com que essas lembranças vão embora.

— Aproveita então para abrir a por...

— Tchau Lexy. — A interrompo correndo em direção ao banheiro.

Ouço seus gritos a me xingar. Logo depois, escuto o barulho da porta à abrir e ela à gritar pelo nome que eu tanto conhecia:

— NICOLLAS!

Sem acreditar no que ouvi, saio à andar do banheiro em direção à sala, e ao chegar, encontro o Nicollas, ali, bem na minha frente. No mesmo instante, quando ouve passos no piso da sala, ele olha em minha direção, e vejo seus lábios formarem um sorriso, o meu sorriso! Meu coração erra uma batida, fico imaginando o que falar, porém não consigo pronunciar nenhuma palavra. Quando dou um passo à frente, em sua direção, a toalha que está enrolada ao meu corpo — toalha essa que nem percebi que estou a usar. — Cai no chão, e o meu constrangimento toma conta do ambiente, a boca deles formam um "o" e, meu rosto fica da cor dos meus cabelos ruivos. Aquela situação seria engraçada se, não fosse trágica.

Maldita toalha!

A Busca Pela Verdade (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now