Parte 2

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— Que brega! Isso está parecendo um filme daqueles romances baratos! — Lexy diz bêbada, logo antes de vomitar na nossa frente.

"ISSO É SÉRIO LEXY??"

Já deu para perceber que todo o clima de romance já tinha se esvaído dali, não dar para cogitar o fato de beijar o Nicollas enquanto Lexy estar a vomitar em nossa frente. Mais uma vez, me pego a pensar em mil maneiras de matá-la!

— Ah não, o sofá! — falei ao analisar que havia acontecido o que eu tanto temia, mas ao invés de ter sido eu, foi a desastrada da Lexy. — Vai demorar mais aí? — Falo revirando os olhos. — Desse jeito você fará com que o seu estômago saia pela boca.

— Está tão incomodada por que atrapalhei o lance da sua língua está na garganta do Nicollas uma hora dessas? — Lexy rir.

— Exatamente! — falei rapidamente, pensando alto demais. — Quer dizer... claro que não! Não existe lance nenhum Lexy, a não ser o dele e o da sorriso largo. — Olhei-o respirando fundo e volto a encara-la novamente, tentando ajudar a apoiar o seu corpo. — Não pira!

— Quê? Sorriso largo? — ele fala sem entender.

— Esquece! Essa não é a questão agora, precisamos dá um jeito nesse sofá.

— Não se preocupem meninos, depois resolverei isso. — Ágatha vem a nossa direção. — Ela está melhor? — Fala ao analisar Lexy que adormeceu na grama.

— É... pelo menos não está mais vomitando. — Digo a gargalhar.

— Vocês podem dormir aqui se quiserem.

— Eu não poderei, preciso realmente ir para casa. Mas pelo estado de Lexy, posso ligar para os pais dela e avisar que ela irá passar a noite aqui.

— Faça isso então, meu bem. Bom, irei arrumar o quarto de hospedes para ela. — Ela se despede de mim e sai.

Liguei para os pais de Lexy e eles permitiram que ela dormisse por lá. Sabendo disso Nicollas pergunta:

— Quer que eu te acompanhe até em casa?

— Não precisa! — ando em direção à saída.

— Claro que precisa, está tarde! — Fala acompanhando os meus passos e segura minhas mãos.

— Eu não preciso de ninguém, muito menos de você para me defender! — solto as mãos dele.

— Sei que odeia ser tratada como um bebê, mas eu te levarei até em casa, queira ou não minha presença! Não deixarei que se ponha em risco por simples rebeldia! — fala com um tom sério.

— Você não cansa?! — reviro os olhos.

— Não quando o assunto se trata de você, meu bem! — Ele volta a segurar minhas mãos.

Quero sorrir nesse momento, mas não irei dá o braço a torcer. Ele realmente tinha me magoado, por ter andado afastado esses dois dias, pode parecer besteira, mas são os pequenos detalhes que fazem eu me afastar de alguém, ou me aproximar, porém naquela noite, parece que eu o tinha de volta, e de uma maneira completamente diferente.

A Busca Pela Verdade (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now