O livro A Busca Pela Verdade é dividido em três fases: a adolescência de uma menina chamada Megan Marshall, que com seus dezesseis anos tinha uma vida perfeita ao lado de seus amigos e seus pais, mas sempre na nossa adolescência enfrentamos problema...
Desço e a vejo com um vestido tubinho acima do joelho, da cor vermelha, e um tênis branco. Com os cabelos soltos, os seus olhos esfumados em um preto e a boca com um tom de vinho suave.
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— Meia hora adiantada, não?
— Claro, já sabia que te encontraria de pijama e pantufas, sendo que já era para estar pronta!
— Já tomei banho, só irei pegar qualquer peça do meu guarda-roupa e vamos.
— Qualquer peça?! Não mesmo! Iremos subir, vou lhe arrumar.
— Ah não, nem pense! — reviro os olhos.
— Ah sim! — já fala me pegando pelos braços levando-me para o quarto.
Ela tinha essa mania de me usar como sua boneca desde quando éramos pequenas, e como eu disse, Lexy não consegue ouvir um "não" como resposta.
— Você só tem blusão e shortinho? Sério?! — fala ao analisar o meu guarda – roupa.
— Qual é o problema agora?
— Achei! — Ela pega um vestido azul. — Esse está ótimo!
— Não irei usar isso! É de minha mãe, nem sei o que está fazendo no meu guarda-roupa.
— Percebi que de fato não era seu, porém acho que não terá problema de pegar emprestado, não é?
— Claro que si...
— Que não! — minha mãe me interrompe, enquanto sobe até meu quarto. — Pode usar meu bem.
Lexy sorrir para mim, eu lhe ofereço um sorriso forçado para disfarçar o meu pensamento de qual maneira seria melhor para matá-la.
Coloco a roupa no meu corpo e logo me sinto estranha, pois nunca tinha usado um vestido tão justo, curto e decotado. É lindo, admito! Mas parece não combinar comigo, estou acostumada com meus blusões.
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Lexy solta os meus cabelos, nos meus olhos faz um delineado, pondo um batom em minha boca numa cor de vinho, porém bem mais escuro do que ela usava. Coloco um tênis preto e finalmente estou pronta.
— Já não aguentava mais! — disse em um suspiro.
— Você está linda! — Lexy fala segurando o meu rosto.
— Minha garota é linda! — meu pai diz subindo as escadas.
— Obrigada papai!
Ela visualiza o horário pelo seu celular.
— Vinte e quinze, vamos?
— Vamos!
Vou em direção aos meus pais para me despedir.
— Vai com Deus filha! — minha mãe me beija à testa.
— Vê se pega alguém nessa festa, pelo amor de Deus! — meu pai cochicha no meu ouvido.
— O que que cê falou pra ela hein Andrew?! — minha mãe pergunta com os olhos cerrados.
— Para me ligar se precisar de algo, é claro! — fala levantando os ombros a rir.
