Capítulo 1: Toda Garota Quer

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Bexley

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Bexley

Uma semana antes da Chuva

O vento da meia-noite percorria a pacata cidade de Bexley com braveza e precisão. O silêncio típico da madrugada no pequeno município era poluído pelo uivo da ventania que se pressionava contra as janelas da vizinhança e cortava as plantações de girassol cor-de-rosa, exclusivos da região, preocupando seus cultivadores.

O céu escuro e soturno era ocultado por uma massa nebrinosa, a qual incomodava os moradores de Bexley, por sua natureza úmida e destrutora para com os casarões do quarteirão mais nobre da cidade: O Bairro dos Lustres, como era apelidado.

Para lidar com a amarga umidade do verão, os patrões remuneravam uma quantia a mais para que suas empregadas fizessem um bom trabalho em polirem as estruturas greco-romanas que mantinham aquelas mansões de pé, e evitarem que musgos tomassem conta dos pilares.

Era nessa linha de pensamento em que o segurança noturno da residência Ashwood apoiava seu devaneio enquanto passava os dedos em uma mancha verde e pastosa que cobria parte do pilar da frente da casa.

- Que trabalho péssimo por parte das faxineiras -Pensou alto, e em seguida se repreendeu em culpa pois também não estava fazendo um bom trabalho como segurança noturno:

Já era a vigésima noite, no mês, que teimava as ordens de seu patrão, o prefeito da cidade, Alexzander Ashwood, ao aceitar um suborno de sua filha única em troca de um favor que a mesma pedia com os olhos ardentes em persuasão.

O ''favor'', que atendia pelo nome Bay Bachmann, visitava a mansão Ashwood quase todas as madrugadas. Costumava aparecer entre as duas e três da manhã, caminhando sob a neblina grossa com seus olhos amarelos-esverdeados e cabelos cor de fogo, brilhando na escuridão.

Sempre que avistava o segurança corrupto, abria um sorriso cúmplice que prometia um incêndio maior que o de seus cabelos, e depois caminhava até a parte traseira da casa, de onde só voltava quase duas horas depois.

''Só não conte para o papai... Nem para mais ninguém''

A voz de Angela Ashwood, a filha, ecoou na mente do segurança. Tinha sido tão doce no momento em que fez aquele pedido que nem parecia impetuosa e esnobe como costumava se portar.

Como ele poderia dizer não?

Simples,

Não podia.

Ninguém em Bexley poderia dizer não a Angela Ashwood, seus olhos azuis instigantes e sua postura intimidadora.

Portanto, por esse mesmo motivo, já faziam algumas noites que o segurança acobertava Angela e seu visitante da madrugada com os lábios selados, embora temesse que o pai descobrisse e o tirasse de seu cargo da forma mais humilhante possível.

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