A Vida Por Um Fio 😯 Parte 1

958 123 116
                                    


Meus olhos encheram de lágrimas por ler aquelas palavras do Tarso escritas naquela carta, afinal era como se fosse uma despedida, ele preferiu se afastar do que me ver brigando com o Cris, gesto nobre dele. Mas eu não queria que ele fizesse isso, eu queria ele aqui comigo, juntos os três, afinal nós tínhamos que superar isso juntos.

O meu rosto ficou tomado pelas minhas lágrimas ao ler o que estava escrito ali, eu não sabia o que fazer, porque ele me pediu para não procurá-lo e nem se preocupar com ele, mas como eu não iria me preocupar com ele? Ainda mais com essa sua perca de memória. Eu me permitia questionar, por quanto tempo será que vai durar essa perca de memória do Tarso? Logo agora que o Cris ia tentar convencê-lo a ir ao médico para tratar desse seu problema de perca de memória ele foge?!

Logo depois o Cris veio até a sala avisar que procurou o Tarso pela casa toda mais não o encontrou, e que estava preocupado, daí mostrei a carta e o Cris leu em voz baixa quase inaudível e ficou sem reação, afinal tínhamos que respeitar a decisão do Tarso de não procurá-lo. Mas logo depois conversamos e afirmamos um prazo para procurar o Tarso caso ele não nos der notícias suas, demos uma semana para entrar em contato com ele caso ele para perguntar como ele vai.

{ Tarso }

Cheguei na fazenda que pertencia a minha família, e era como se eu estivesse nela pela primeira vez em minha vida depois de muito tempo , pois eu lembrava vagamente dela em minha mente, pela perca de memória que eu estava sofrendo eu só conseguia lembrar de muita pouca coisa dos tempos atuais que eu estava vivenciando, lembrava mais dos meus tempos de infância na fazenda, era como se eu estivesse nela pela primeira vez depois de muitos longos anos.

Adentrei na sede da fazenda e subir com as minhas malas para o quarto que me pertencia, com ajuda de uma das empregadas conseguir achar o meu antigo quarto.

Deitei na minha cama e comecei a olhar para o teto do meu quarto, sentir uma dor pequena na cabeça e conseguir lembrar de algumas coisas que vivi aqui.

- Matt você não sabe o que aconteceu comigo quando eu sair para o povoado com o meu pai para resolver alguns problemas com ele.

- O que foi que aconteceu?

- Encontrei duas garotas que estudou comigo no tempo de escola quando eu era bem garoto, e fiquei com as duas ao mesmo tempo, era pra você ter ido com a gente pro povoado cara, assim eu ficava com uma e você ficava com a outra, pense em duas gatinhas gostosas magrinhas, com a bundinha empinadinha e os seis bem fartos! Bom demais Matt.

Deu pra ver a cara de ciúmes do Matt, seu semblante era meio estranho bem enigmático, eu não conseguia entender ou decifrar o que estava se passando pela sua cabeça com aquelas minhas palavras, parecia que ele não curtia das mesmas coisas que eu.

- Me poupe dos seus detalhes sórdidos do que você fez com as garotas, eu não quero e não preciso saber o que rolou, meu dia foi excelente hoje, aprendi várias receitas com a tia Marie, acredito que ganhei mais ficando em casa do que perdi saindo com você e o tio Frederico até o povoado.

.....///.....

Depois daquela pequena lembrança de quando o Matt passava as suas férias em minha fazenda nas suas férias eu adormeci, só acordei perto das dez horas da manhã, desci e encontrei meu café da manhã servido, e enfim comecei a tomá-lo, quando de repente me veio outra dor de cabeça, porém essa veio um pouco mais forte.

- Mãe, pai, vocês não vão acreditar!

- O que foi que aconteceu Tarso? - Respondeu os dois em coro.

Desejo Proibido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora