Você Aceita?

1.4K 161 149
                                    


{ Mattew }

No dia seguinte eu acordei, tomei meu banho, e me arrumei para mais um dia de trabalho, porém eu estava me sentindo muito feliz e revigorado por ter dormido ao lado do meu Cris, fazíamos um excelente casal juntos, isso era bem notável. Mas enfim, a gente ainda não oficializamos o nosso compromisso e eu estava esperando quando seria isso, afinal já chegamos de Milão e nada da gente oficializar logo esse namoro para enfim começar a dar os tão sonhados próximos passos. Afinal nossos planos era de casar e construir uma família juntos, e eu não aguentava mais ter que esperar por tudo aquilo, eu queria ficar o quanto antes ao lado do meu Cris.

Mas voltando aquele dia maravilhoso... Depois que eu terminei de me arrumar fui até a cozinha a onde ele se encontrava preparando o nosso café da manhã, maravilhosos waffles em nosso café. Depois de prontos, Cris me serviu e pôs também em seu prato e comemos, enquanto comemos começamos a conversar um pouco, pois não tínhamos muito tempo juntos... Porque eu iria trabalhar e ele também.

— Amor eu quero que você conheça os meus pais, eu falei de você pra eles, e eles estão loucos para te conhecer.

— Minha nossa, me sinto honrado, quero conhecê-los sim, com muito gosto!

— Então prepare-se, pois no Natal iremos passar com eles lá em Florianópolis.

— Sério, mais por que lá em Floripa?

— Porque meus pais moram lá meu amor, e já acertei tudo com os meus pais, eles estão com muita vontade de conhecer o futuro genro deles.

— Fico feliz em saber disso! — Sorrir. — Pensei que seus pais morassem aqui no Rio.

— Não, meus pais sempre moraram em Florianópolis, eu que vim para o Rio estudar gastronomia aqui, através de uma bolsa que conseguir, pois eu não queria depender dos meus pais pra tudo, então eu estudei, ganhei a bolsa, me mudei pro Rio e assim que me mudei conseguir um trabalho, um trabalho simples como garçom, mas dava para pagar as contas.— Ele riu.

— Uau, eu não sabia disso.

— Tem muitas coisas de mim que você não sabe meu amor, mas eu quero te contar tudo.

— Como o que por exemplo?

— Como os meus pais serem um dos maiores produtores de vinho da América Latina, Eles tem uma fazenda em Floripa que é a maior produtora de vinho do país.

— Minha nossa, então seus pais devem ser bastante ricos.

— Sim, pra eles me verem como garçom, e tendo que me sustentar com um salário pequeno foi um sofrimento pra eles, mas, eu nunca quis depender do dinheiro deles pra nada, eu sempre quis ter o que é meu pelo meu próprio suor, e dizer para todos que eu que conseguir tudo o que eu tenho por méritos próprios, e não porque os meus pais me deram, eu nunca quis viver a sombra dos meus pais, eu tinha que me destacar de alguma forma, e foi dessa maneira que eu fiz tudo dar certo. — Disse ele todo orgulhoso de si mesmo.

— Uau... Maravilha!

Depois da nossa boa conversa deu o meu horário para ir trabalhar; depois de um dia longo de trabalho fui pra casa, infelizmente eu tinha que enfrentar a minha realidade de voltar pra casa, sorte a minha eu não encontrei o primo em casa então tudo estava numa boa, só achei estranho minha mãe voltar da clínica toda sorridente e cantarolando suas músicas antigas, a última vez que eu vi minha mãe desse jeito foi quando ia passar minhas últimas férias na fazenda dos pais do Tarso, que significava liberdade total pra ela e pro meu pai dentro daquela casa. Hahahaha...

Então perguntei o motivo da cantoria toda e ela me disse que depois eu entenderia qual o motivo da cantoria toda, mas enfim... O que é bom dura pouco, vimos o Tarso chegando mais uma vez bêbado em casa, a primeira vez eu não o vi chegando bêbado, pois eu dormir na casa do Rick, mas essa foi a segunda vez que ele volta pra casa nesse estado. A minha mãe ficou super preocupada com o estado dele, afinal isso não era do feitio dele fazer isso. Infelizmente ele estava se entregando ao álcool por conta da sua depressão e desgosto; infelizmente fui incumbido de dar banho no Tarso para aliviar o seu estado deplorável, afinal minha mãe tinha vergonha de dar banho nele e o meu pai teve que atender um chamado de urgência de um de seus pacientes particulares. E então sobrou pra mim ser o babá do Tarso naquela noite.

Desejo Proibido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora