O Jantar

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                                                                                                                                                                     Naquela mesma noite eu recebi alta como já tinha previsto o Dr. Afonso que estava acompanhando o meu caso no hospital, o meu pai ficou muito agradecido pelo excelente atendimento que ele fez e aproveitou para convidá-lo para um jantar no dia seguinte, já que aquela noite o Dr. Afonso estaria de plantão no hospital. Ele aceitou numa boa o convite do Dr. Albert (o meu pai).

Eu fiquei feliz por meu pai ter convidado o Afonso para o jantar, mas eu fiquei muito mais feliz ainda porque a minha mãe também convidou o Cristofer para o jantar de amanhã à noite como forma de agradecimento por ter salvo a minha vida; ele não pensou duas vezes e aceitou logo de cara o convite dela. Aquele sorriso dele ainda continuava me hipnotizando.

Eu cheguei em casa usando moletas para facilitar na minha locomoção, pois um dos meus pés estava ferido por conta que pisei em uma pedra no fundo do mar, e por conta de tanta da dor não conseguir nadar e acabei me afogando. Assim que eu cheguei fui direto pro meu quarto e tomei um belo de um banho, depois eu descansei em minha cama antes de descer para comer alguma coisa no jantar.

— Eita que esse jantar de amanhã promete hein? — Disse Tarso entrando em meu quarto, já que a porta estava entreaberta.

— Nada melhor do que saber agradecer pelo que fizeram comigo. — Falei cortando o clima de ciúmes dele.

— Está nervoso?

— Eu nervoso? Nenhum pouco. — Afirmei. — Eu só quero ficar bom logo para trabalhar.

— Falando em trabalho, eu tenho que procurar um emprego, eu não quero ficar dependendo da tia Thalía, e do tio Albert.

— Você ainda trabalha como modelo?

— Sim, ainda trabalho.

— Eu não sei se você sabe... Mais eu trabalho como fotografo em uma agência masculina de modelos, eu poderia te encaixar lá. — Falei sendo otimista.

— Sério Matt? Você faria isso por mim?

— Claro!

— Nossa cara, eu não sei nem como te agradecer. — Disse ele dando um beijo em minha bochecha e saindo do meu quarto.

Confesso que eu fiquei surpreso com aquela atitude dele, e ao mesmo tempo me vi encantado por aquele beijo simples e meigo no canto da minha bochecha.

Logo depois a Maiany ligou pra mim perguntando porque eu não fui pra festa, que ela tinha me convidado e pedido para levar o Tarso, mas daí contei toda situação que me encontrava. Lógico que eu omitir alguns fatos, eu não disse que foi por causa do Tarso que eu me afoguei, inventei outra coisa, pois eu não queria que ninguém soubesse o real motivo do meu afogamento.

Depois que eu terminei de fala no celular com a May, o meu pai subiu até o meu quarto e foi logo me perguntando como eu estava; eu e o meu coroa sempre tivemos uma boa aproximação, sempre nos demos super bem, eu tinha meu pai como amigo além de pai. As vezes eu fazia o meu pai de confidente em algumas situações da minha vida, o bom que meu pai sempre me ouviu e nunca me julgou, ele sempre foi um bom amigo para todas as horas.

— Mattew pode me contar a verdade, pode falar pro seu pai aqui, você sabe que entre a gente não há segredos, nunca rolou isso entre a gente, sempre fomos um livro aberto um com o outro, por isso eu quero que saiba que você pode se sentir a vontade para expressar o que você sente meu filho, eu só quero entender porque será que no mesmo dia da chegada do seu primo ocorreu esse acidente com você, será que só foi uma simples coincidência?

Desejo Proibido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora