— Você tem certeza, Derek?
— Tô falando, cara. A Ruivinha acabou de sair da reunião com elas. - Ele fala do outro lado da linha.
— Era só para ela ficar ciente e não ir bancar a atriz mexicana. - Passo a mão pelo cabelo, em sinal de frustração.
— Eu sei, mas você conhece ela. A Charlie nunca ficaria parada, e o pior é que ela não quer que ninguém saiba.
— Eu concordo com ela. Já sei o que fazer e você vai me ajudar. Sem ninguém saber, nem mesmo a Ruivinha.
(...)
Eu tinha um plano e, para começar, eu precisaria dos meus amigos presentes.
Derek, Brian e Alec estavam na sala da minha casa, me olhando como se eu fosse revelar a cura pro câncer.
— E então, nos chamou só pra admirar seu belo corpinho ou o quê? - Alec cruza os braços para perguntar. Brian revira os olhos e o olha de lado.
— Charlotte está com sérios problemas e preciso de vocês para resolver.
— Aquele negocio da mãe dela? - Brian pergunta.
— Aquela mulher nem deve estar no país depois das revelações da Charlie naquele livro de vocês. - Alec dá de ombros e se senta no sofá com as pernas cruzadas.
— Ela não só está no país, como se meteu em problemas tão sérios que podem custar não só a vida dela, como a da Ruivinha também. - Derek diz.
Alec e Brian se levantam e ouvem a história toda com atenção, enquanto eu e Derek nos revezamos para contar.
— Que babado! - Alec diz com as mãos na boca.
— Eu tenho um plano. - Digo de forma um pouco dramática, confesso.
Depois de um tempo em silêncio, Alec arregala os olhos.
— E então?
— Ah tá. Eu vou pagar a dívida. Vamos nós quatro para garantir que todos saiam com vida. Todos ou a maioria.
— O quê? - Ele arregala os olhos e parece ofendido
— É pela Charlotte. - Explico.
— Ok. Mas o problema é da mãe dela e não dela. Por que estamos preocupados se o cara vai pegar ou não a Cobra mãe? - Alec sempre preocupado.
— Mesmo tirando a Laila e as meninas da jogada, ele ainda vai querer que a Charlie pague a quantia e ela não tem esse dinheiro. Então vão acabar matando ela e podem vir atrás de todos nós até conseguirem. - Derek esclarece.
— Então vamos todos correr risco por causa delas? - Brian está impaciente.
— É o único jeito. - Bufo e reviro os olhos.
— Não é não. - Derek diz na maior calma do mundo.
— Como assim? - Pergunto sem calma alguma.
— Eu conheço alguém que quer o pescoço do cara que quer o pescoço da Laila.
— E onde está o cara? - Brian pergunta antes de mim.
— Atrasado.
Estamos todos sentados esperando que o homem misterioso chegue. Derek não entrou em detalhes quanto ao cara, mas espero, pro nosso bem, que ele saiba o que está fazendo.
Quinze minutos depois o convidado resolve dar o ar da graça e toca a campainha.
— Eu abro. - Derek pula e vai até a porta.
Ele abre apenas uma fresta e conversa com o cara, em sussurros, por ali. Me levanto quando começo a perder a paciência. Então Derek sorri para mim e abre mais a porta, revelando a identidade do homem.
Eu não precisava usar toda a minha genialidade para perceber que aquele rosto era conhecido. Não conhecido conhecido, mas as semelhanças eram nítidas e eu não consegui mover um músculo.
— Diga oi pro seu sogrão, Gabe. - Derek diz com humor na voz.
O cara me encara com o semblante fechado e dá dois passos até diminuir a distância entre nós. Ele estende a mão e pega a minha para apertar, com muita, muita força.
— Ouvi muito falar de você, Ruggiero. Temos assuntos pendentes se não me engano. Mas isso fica pra outra hora. Soube que Laila está trazendo problemas a Charlotte e eu vim resolver.
— Ai meu Deus, o papai veio defender sua filhinha. - Alec diz com empolgação até demais, pro meu gosto.
O homem solta minha mão e vai até meus amigos os cumprimentar.
— Vocês são os amigos da Lottie, certo?
— Sim. Eu sou o Brian, ele é o Alec.
— Noivo dele, senhor. - Alec emenda. — Somos os melhores amigos da Charlie.
— Ouvi muito sobre vocês também. - Ele diz e sorri. — Me chamo Benjamin e sou o pai da Charlotte.
— Bela hora pra conhecer o sogro, não acha? - Derek sussurra pra mim.
Mas ainda estou absorvendo a situação. Principalmente pelas roupas que o Benjamin está vestindo, como se ele fosse do-
— Gabe, estou aqui pra garantir a proteção da minha filha. Então, acho que estamos de acordo em fazer todo possível para garantir isso.
— Sim, senhor.
— Mesmo que isso custe sua vida? - Ele testa.
— Charlotte é a minha vida. - Ele anui.
— Bela resposta, garoto. Mas veremos até onde isso é verdade. - Ele coloca as mãos atrás, como um militar. — Eu faço parte do serviço de inteligência do país. Logicamente, traficantes são peixes pequenos e não nos damos ao trabalho de caçá-los. A não ser que eles mexam com o que temos de mais precioso no mundo.
— Então qual o plano? - Derek faz a pergunta que todos estamos nos questionando.
— Matar todos. Inclusive Laila e suas ajudantes, se for necessário.
Oi gente,
Digam oi pro sogrão! 😂
É um clichê mas aparecem coisas do nada e quando eu vejo: pá!Espero que gostem do cap e lembrem da estrelinha.
Estou enfrentando problemas com a internet esses dias, mas tentarei aparecer o mais breve possível.
Amo vocês.
Beijos, S. 💗
ESTÁ A LER
Prepara que lá vem clichê! [COMPLETO ATÉ 31/07/23]
Teen Fiction*PROIBIDA REPRODUÇÃO OU ADAPTAÇÃO, sob pena da lei* Obra registrada da Biblioteca Nacional. Livro comercializado em ebook e físico pela Editora Garcia. Sinopse: Ih, a típica cena de filme americano. Olha lá, Olha lá, O livro da menina cai. O cara a...