Na última noite de William e Harry em casa, Charles foi surpreendido com a visita de seu filho mais velho ao seu gabinete tarde da noite. William chegou com a tarefa de francês, pedindo para que ele conferisse se os verbos estavam conjugados da maneira correta.
Charles sabia que tinha algo acontecendo porque William não ia ao seu gabinete e muito menos pedia ajuda na tarefa, mas ele se sentou na cadeira em frente a sua e começou a fazer as correções de erros ridículos, escrotos e que Charles duvidava muito terem sido sem a intenção.
Teve certeza quando William soltou a pérola da noite.
- Pai, como se agrada uma mulher? – ele perguntou sem ergueu o rosto do caderno.
Charles estava com a xícara de chá a caminho da boca e parou quando seu filho o fez aquela pergunta.
Ele sabia que o que William queria mesmo perguntar era: como eu posso agradar Molly?
- Flores. – Charles sugeriu. – Seja gentil, abra a porta do carro para ela. O cavalheirismo ainda impressiona meninas como Molly.
- Não pai... – William revirou os olhos. – Sexualmente.
Era isso que Charles temia, ele suspirou e colocou a xícara de chá sobre a mesa. Ligou a tela do computador e não acreditou que estava fazendo isso, mas ele procurou no Google a foto do órgão sexual feminino e chamou William para dar uma olhada.
- Aqui. – ele apontou para um ponto específico. – É aqui onde a mágica acontece, mas você precisa estar atento ao que ela lhe pede ou demonstra. Cada mulher é diferente e no caso de jovens inexperientes você precisa ser mais cuidadoso para não causar um desconforto. Ela está aflorando a sexualidade e se você fizer algo errado pode até deixá-la frígida.
- O que isso quer dizer? – William perguntou confuso.
- Quer dizer que talvez ela fique tão traumatizada que não vá sentir prazer. – Charles explicou. – Sexo é mais sério do que você pensava, não é mesmo?
- Um pouco. – William concordou.
- Tenha cuidado, não penetre de uma vez a moça. – Charles dizia com as bochechas pegando fogo. – Tente preparar o local antes com os dedos... um dedo, dois, ela precisa estar relaxada e não deve ser pega de surpresa.
William acenou com a cabeça, ele também estava constrangido com aquilo.
- Não estamos transando. – William decidiu dizer. – Mas estamos tentando algumas coisas diferentes. Ela não está pronta ainda para transar.
- E você está? – Charles perguntou.
- Eu não sei. – William deu de ombros. – Acho que sim. Eu gostaria de ser o primeiro dela e que ela fosse a minha.
- Vai ser constrangedor, mas não fique tão "grilado" como vocês jovens dizem... deixe acontecer naturalmente. – Charles disse. – Não vai ser nada familiar com as fitas que você e o seu irmão roubaram de Andrew...
William riu.
- Não vai ser tão barulhento e pegajoso como é nos filmes adultos. – Charles explicou. – Talvez um dia venha a ser, quando vocês forem mais experientes. Mas como vocês estão aprendendo procure o que é mais confortável, especialmente para a moça porque ela estará em posição mais vulnerável que você. Pode ser doloroso para ela, William e você tem que zelar pelo conforto e a segurança dela. Se sangrar, não seja ridículo, tire os lençóis da cama e pronto. Ofereça para ela tomar um banho e a dê espaço, se ela quiser que você fique com ela, você vai, se ela quiser um minuto sozinha você a deixa sozinha.
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WIN SOME, LOSE SOME
RomanceWilliam tem 16 anos, perdeu sua mãe há um ano em um acidente de carro, e é o futuro Rei da Grã-Bretanha. Molly tem 14 anos e tem uma vida ordinária na pacata Tetbury, uma cidade paroquial de Gloucestershire. Ninguém espera conhecer o amor de sua vid...