"NyJ.C - Santa diabinha..."

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- Quantos anos têm? - perguntou.

- Dezoito anos! - arrumou o véu em sua cabeça.

- E já quer se entregar ao pecado da carne? - não era uma cobrança e sim ele tentando entender para poder aconselhar.

Ela sorriu.

- Todos de minha escola não são mais virgem e somente eu levo comigo essa coisa que me impede de conhecer o paraíso.

- Minha filha...

- Não me chame assim! - o cortou. - Não quero sentir que estou falando com meu pai! Padre Henrique nunca dizia.

- Me desculpe, mas como sabe sou novo aqui e tenho que aprender como tratar algumas pessoas. - suspirou era só uma garota rebelde e cheia de manias.

- Não tem problema! - se arrumou melhor o joelho já doía. - Essas semanas não têm muito que confessar só isso que disse... - falou com um pouco de vergonha. - Padre, ele me tocou entre as pernas me apertando enquanto beijava minha boca, meu corpo tremeu todi...

- A senhorita pode rezar cinco aves Marias e três pai nossos! - a cortou.

- Só isso? - falou quase que num grito. - Eu... - ela queria falar mais ele não permitiu.

- A senhorita é jovem e precisa se preservar como tal, acho que seus pais não lhe ensinaram esse tipo de coisa. - falou com calma mais a voz dele a fazia tremer.

- Qual o seu nome? - falou com calma apenas podendo ver os verdes reluzir com aquela "parede" os separando.

- João da Cruz! - ela sorriu. - Agora vá rezar!

Ela assentiu e depois de fazer o sinal da cruz ela foi fazer suas orações, joão fez o sinal da cruz e mais umas quantas mulheres e homens vieram para receber o perdão e suas punições e quando saiu foi apresentado a umas quantas pessoas e logo depois foi apresentando a sua nova casa. Natalie já tinha ido embora e terminou o domingo junto a seus pais.

(...)

Quanto um novo dia chegou Natalie foi informada que teria que voltar a igreja para entregar um dinheiro que seu pai tinha esquecido no dia seguinte, ela argumentou muitas coisas para não ter que voltar a igreja, mas não ouve jeito e depois da escola ela passaria lá para deixar o dinheiro. Despediu-se e foi para a faculdade deixando que sua manhã passasse.

À tarde, por volta das duas da tarde Natalie entrou na igreja fazendo o sinal da cruz, caminhou com calma e observou algumas pessoas que ali rezavam e seguiu para a parte de trás da igreja onde sabia que os padres ficavam, não era a primeira vez que levava dinheiro ali e sabia perfeitamente cada espaço que ali tinha e sorriu com pequenas travessuras que tinha feito com um de seus namoradinhos aos beijos por ali.

Tocou a porta e como não ouviu nada adentrou, iria deixar o dinheiro na gaveta de sempre já que não tinha ninguém, foi até ela e abriu, pegou o envelope e quando foi colocar na gaveta ouviu.

- O que faz aqui? - a voz grossa a assustou tanto que com o pulo ela tropicou na mesinha e caiu para o outro lado.

A mesa não era de vidrou ou ela teria se machucado feio e ele correu até ela que gemeu de dor, mas ao olhá-lo ali somente de camisa regata e calça paralisou o reconhecendo apenas pelos olhos marcantes. Ele a pegou no colo e a sentou no sofá.

- Me perdoe... - falou com pesar. - Eu não queria te assustar!

Ela quase não conseguia piscar tamanha a surpresa por ver um homem tão lindo vestindo uma batina e seu primeiro instinto foi tocar seu rosto e logo desceu por seus braços, por instinto ele se afastou não poderia ser tocado com tamanho afinco e que seu corpo respondesse tão facilmente a uma menina.

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