Cap.109: Te deixando sem fôlego.

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🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺. Feliz dia Vondy, hj é o dia do melhor trauma.🙌😉 Mas não esqueçam do respeito com o bem estar do nosso casal mais amado.
A felicidade deles é o que mais importa.
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- Também espero! - endossou o Tejas. - É muito humilhante Anahí ser a única pessoa nessa casa que tem se dado bem. Logo a caçula!

Uma hora e meia depois o pessoal começava a ficar agitado. O Alfonso estava atrasado e a mãe da Anahí tentava distrair os convidados.

- Já deviam estar aqui há vinte minutos! Vou ligar pra ele! - reclamou o Apas, pegando o celular e fazendo a ligação. - Poncho, onde vocês estão? A casa está cheia e nada de chegarem! O quê? Não me interessa que estavam ocupados! O quê? Não me interessa que a chave do carro sumiu! O quê? Não me interessa que a chave foi parar em baixo da cama! Quero que apareçam aqui, agora! O quê? Dez minutos? Tá bom, vou preparar todos e pedir para apagar as luzes!

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Com a ajuda de Marichelo, consegui colocar o sári. Sem ela aquilo teria sido uma tarefa quase impossível. Enrolar quase seis metros de tecido ao redor do corpo, não era a mesma coisa do que se enrolar numa toalha. Ao me olhar no espelho, fiquei satisfeita com o resultado.

O vermelho forte e os bordados dourados realçaram bem na minha pele. Ela também me emprestou brincos e pulseiras tipicamente indianos, além de me maquiar com perfeição.

- Lindo, Dulce! - falou sorrindo. - Você está uma uva! Seu marido não vai conseguir tirar os olhos de você!

Alguém bateu à porta e Marichelo foi atender. Depois de trocar uma rápida conversa num idioma que não compreendi, voltou-se pra mim com os olhos brilhando.

- Estamos todos prontos, vão chegar a qualquer momento. Vamos descer!

Saímos rápido do quarto. Do topo da escada, reparei que haviam tirado a maior parte dos móveis da sala, dando mais espaço para acomodar com folga os convidados.

Entre tantos rostos estranhos, um bem conhecido não deixava de me olhar, seus olhos calorosos acompanhavam cada movimento meu ao descer os degraus. E foi ele quem me esperou no último.

- Você está um sonho! - o Christopher falou assim que segurou minha mão. - Sou o homem mais sortudo dessa festa!

- A sortuda sou eu! Se soubesse como está lindo de azul! - elogiei, admirando como a cor de sua roupa destacava ainda mais o tom de seus olhos.

O cabelo bem penteado havia sido domado com gel e tinha lhe dado uma aparência muito máscula. Rodeei sua cintura, incapaz de resistir não tê-lo mais perto.

- Deixem esse chamego pra outra hora, temos que nos preparar! - avisou o Vayu passando ao nosso lado. - Vamos lá, casal maravilha, hora de se esconder!

O Christopher me puxou pela mão, ziguezagueando entre as pessoas que fugiam em todas as direções em busca de um bom esconderijo. Ele nos guiou até a janela e nos envolveu nas cortinas.

- Pronto! - falou com um sorriso maroto. - Agora posso fazer o que quis desde que você apareceu na escada, e sem interrupções!

- E o que seria?

- Te deixar sem fôlego! - respondeu me puxando de encontro a seu peito.

- E isso você já não faz sempre? - perguntei, erguendo o rosto.

Ele deu uma risadinha e em seguida seus lábios estavam nos meus. Alguém abriu a cortina nos dando um susto, soltei-o constrangida enquanto ele bufava.

- Ih! Já tem gente aqui. Desculpe! - disse um dos convidados, fechando a cortina.

- Já vi que nessa festa vamos ter zero privacidade! - falou entre dentes.

As luzes foram apagadas e gritinhos foram ouvidos, vindos de todos os lados. Rimos, excitados de expectativa. Aguardamos mais alguns minutos, quando percebemos o farol de um carro que estacionava lá fora.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora