Cap.42: Você gosta disso, Dul.

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- Siga-me.

Passamos por várias lojas até que, finalmente, chegamos onde eu queria. Ele olhou para o letreiro e franziu a testa.

- Loja de grife?

- É isso aí! - respondi alegre. - Por que não?

- Amor, eu não ligo pra essas coisas.

- Eu sei, mas você está precisando de roupas novas. E eu adoraria ver você usando algo que valorize mais seus atributos. - ele abriu um sorriso malicioso.

Christopher e suas piadinhas às vezes eram irritantes. Porém, faziam parte do seu charme particular.

- Chris, faz um favor?

- Qual?

- Cala a boca e entra na loja!

O estabelecimento tinha uma decoração moderna, mas de muita classe, e um vendedor jovem e simpático que logo se aproximou oferecendo ajuda. Após dizer o que queríamos, ele nos mostrou várias opções de camisas e calças.

Escolhemos algumas peças e Christopher foi ao provador. Desde que começamos a nos relacionar romanticamente, Chris, sempre que podia, ficava dizendo coisas insinuantes, como se eu precisasse daquilo para ficar ainda mais atraída. Ele não precisava fazer nada para chamar minha atenção.

Bastava uma troca de olhares que durasse mais que 20 segundos para que uma sucessão de fantasias começasse a povoar minha mente. Durante o dia, bem que eu tentava ficar um pouco mais indiferente, mas quando chegava à noite e nos víamos sozinhos naquele quarto, mais especificamente naquela cama...

Acontecia uma evolução que beirava uma revolução! Era tão fácil avançar e tão perigoso ceder. As coisas costumavam começar lentas, quase sempre num clima descontraído e brincalhão. Depois de beijinhos sucessivos, abraços intermináveis e carinhos variados, o clima já havia mudado para pura sedução, e com tamanha naturalidade, que os limites impostos por mim se viam rapidamente ultrapassados.

Logo estávamos nos beijando tanto, mas tanto, que temia um dia termos câimbra na língua. Pouco a pouco nosso nível de intimidade estava aumentando. E o pior, ou melhor, era que tocar e ser tocada passaram a ser uma nova e deliciosa descoberta. Para meu constrangimento, justamente nos momentos em que estava mais desinibida, ele adorava soltar frases de efeito ao meu ouvido.

- Pode apertar que eu deixo!

Ao ouvir algo assim, ficava dividida entre dois sentimentos: vergonha pela minha ousadia e empolgada com seu jeito atrevido. Na dúvida, acabava recuando. Nesses momentos ele costumava me lançar um olhar de estremecer as bases, quente e envolvente.

- Você gosta disso, Dul. - meu nome dito de forma sussurrada me dava arrepios. - Conheço seu coração e suas reações, desde que te toquei pela primeira vez. Sei o que sente quando estamos juntos e quero que fique ansiosa, ansiosa por mais, assim como eu. Por mais, muito mais!

E sua boca cobria a minha num beijo apaixonado e exigente. Ao senti-lo sobre meu corpo, tendo seu peito docemente me pressionando contra o colchão, ele demonstrava ser mais do que apenas um homem cortejando uma mulher, era também um marido reivindicando seus direitos. Como não me render a ele?

Sentia-me tão feminina e valorizada, especial. Além disso, dava uma tremenda massagem no ego saber que era capaz de despertar sentimentos profundos e desejo pulsante. Acabei por fazer o que ele me pediu, apertando aquela parte que me foi apresentada de forma tão inesperada, seu convidativo derriérre.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora