POV|JB

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Algum tempo atrás eu disse a mim mesmo que não colocaria ninguém acima de todos, ninguém para ser chamada de minha, ninguém para me entregar por inteiro novamente, só para no fim ninguém sair machucado. Então agora eu olho para mim e vejo um homem que se deu por inteiro a uma garota que jurava me amar e sempre estar com comigo, uma garota que se tornou tudo com apenas um gesto, um sorriso, um Tweet... Ela era tudo ao ponto desse homem dizer a si próprio que é ela, é ela! Então em um dia qualquer ela se vai sem nem um adeus. Era amor ou apenas um brincadeira de quem quebra mais rápido? E infelizmente eu sai em pedaços.

Três meses desde então, oque eu fiz? Nada, fiquei sem rumo e vim parar na minha casa, não na cidade das falsidades e sim de onde eu vim, meu pai ficou tão preocupado e sem saber oque fazer chamou minha mãe do Havaí para o Canadá, e ela era tudo que eu queria, o bom e velho colo protetor de mãe. Ela tentou ligar, mandar mensagens e tudo mais até que quebrei a merda daquele celular e mudei de número proibindo todos de passar pra ela, o natal passou, o ano finalizou, janeiro, fevereiro, então eu vi minha situação e era quase março e não podia deixar meu mês ser pensando em quem não merece, voltei pra minha vida normal e segui minha vida.

Eu estava magoado e com raiva por ter sido feito de idiota por uma garota que eu dei meu coração e pedi em casamento e no fim... Nem preciso repetir.

- Um refrigerante e uma água, por favor.- uma garota morena se sentou no bar e fez esse pedido, nada mau para uma madrugada deprimente.

- Refrigerante e água, duas da manhã em um bar.- falei sussurrando e encarando ela.

- Eu não bebo e nem deveria estar aqui.- ela disse de uma forma meio arrogante e sensual. – Você é... OH MEU DEUS!

- Pelo amor de Deus, não grita.- revirei os olhos esperando que ela realmente gritasse, mais não. – Sou o Justin.- estendi minha mãe e ela pegou, a sua estava tão gelada e ela tremia um pouco.

- Laila... Meu nome é Laila.- ela sorri e nada mau para encantar um bêbado, meu celular começou a tocar e era um número que eu não conhecia, pedi um minuto para ela e atendi.

- Justin?- era voz de um homem.

- Sim, quem fala?

- É o Alvin.- forcei minha memória e só tinha um que vinha em mente. – Eu sei que ela fez as coisas erradas e já tem meses, mais...- interrompi ele.

- Não tem mais, eu não quero saber de nada.

- É necessário que você saiba.

- Eu não posso, e se ela insistir pede para ela imaginar como foi ouvir que ela tinha ido embora sem nem um tchau, até breve, Alvin.- desliguei respirando fundo.

- Você está bem?- Laila perguntou e assenti.

- Então... Você mora aqui em LA?

...Twitter... Justin BieberOnde as histórias ganham vida. Descobre agora