POV|JB

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Quando eu cheguei naquela casa e meu sogro querido colocou os olhos em mim já me direcionou para seu escritório e sinceramente, ele me dava medo mesmo já tendo estado com ele diversas vezes em situações confortáveis desde que a Alison e ele fizeram as pazes.

- Eu tenho um quadro nesse modelo lá em casa.- tentei aliviar a tensão mais ele não tirava os olhos de mim.

- Eu não sei oque ouve entre você e minha filha pois ela nunca me contaria, mais eu tenho a impressão que você tem podres atrás da carinha de pop star.- respirei fundo.

- Já tem alguns anos que você é meu sogro e sua imagem de mim é de um marginal com fama e cheio da grana, que tem uma lista secreta de modelos que vai iludir, você não acha que está na hora de ver o real eu?- ele continuou me encarando.

- Eu sei que você mudou, eu sei que você se redimiu e que se transformou em um homem...

- Então porque tanta implicância?

-Você acha que é a opção de um pai para sua filha?- RI com desdém.

- Qual seria a opção perfeita para sua filha?- ele não respondeu. - Eu não sou perfeito, além da música, da mídia, da fama, eu sou humano que erra, cai e aprende e esse ciclo se repetirá pelo resto da minha vida. As vezes eu imagino se eu tiver uma filha e ela dirá que está apaixonada, o cara coberto de tatuagem e é uma grande merda filho da puta, eu vou olhar pra aquilo com decepção mais quem serei eu para não apoiar?- ele ouvia atentamente sem nem piscar. - Olha filha, ele é igual o papai então ele não presta pra você... Eu não posso dizer isso quando eu não serei o exemplo de cara perfeito então eu apenas direi: se ele te faz bem e você realmente gosta dele, seja feliz, é isso que um pai deve fazer, certo? Eu não sou o cara que a Alison merece e nem o cara que você desejaria para sua filha, e não vou dizer que você está errado em querer alguém que vista um terno e que tenha uma imagem perfeita. Mais você já perguntou a ela se eu sou oque ela quer? Se eu sou o suficiente para estar com ela sempre e ser sua fortaleza?- Não estava saindo muito ruim para un improviso. - Eu não sei se sou o suficiente para ela, mais ela é mais do que o suficiente e se ela quiser nós construímos um infinito. - levantei para sair e ele levantou também com toda aquela pose e durão e por um instante eu tive a certeza que tinha visto um sorrisinho, ele estendeu sua mão como nunca tinha feito e apenas apertei firme, eu acho que consegui uma aprovação.

Abri a porta do quarto que me disseram que ela estaria e a vi se olhando diante ao espelho, seu olhar perdido em outra dimensão.

- Você está incrível.- ela me encarou assustada e sorri.

- Justin...- ela sussurrou e deu alguns passos para frente, eu queria ela nos meus braços.

- Aceita ser minha princesa hoje... E para sempre?- ela abriu aquele enorme sorriso e veio em minha direção pulando no meu colo, abracei ela tão forte que parecia que iria esmagar ela, seu perfume delicado invadia minhas narinas, minha garota.

- Você está parecendo gente.- ela disse me analisando. - Que cabelo lindo.- ela amava mais meu cabelo ao invés de mim.

- Você nem encontra palavras para dizer o quão magnífico eu sou.- ela agarrou meu pescoço me abraçando novamente. - Eu senti tanto sua falta.- ela não disse nada e apenas continuou ali nos meus braços.

- Srtª Alison, a cerimonia começará em 10 minutos.- alguém entrou no quarto e ela se afastou segurando minha mão e fomos para o jardim.

A cerimonia tinha sido boa e melhor ainda se o cara falasse menos, mais as palavras tinham sido bem ditas e como todo casamento que era esperado por uma eternidade e essas coisas. Alison parecia uma criança brincando com suas primas e ela amava crianças sem contar que a jazzy e o jaxon são apaixonados por ela e quando os dois descobriram que eu tinha terminado com ela a jazzy ficou brava comigo me chamou de vacilão e essa vinha sendo a palavra que eu mais escutava ultimamente.

Me aproximei dela passando meu braço em sua cintura e ela me encarou.

- Eu preciso falar com você.- disse e ela assentiu.

- Podemos ir para meu quarto.- ela foi na frente e eu logo atrás vo ferindo algo no bolso do meu terno, respirei fundo e estava quase pronto. Ela se sentou em sua cama brincando com seu vestido e puxei uma poltrona para sentar diante dela.

- Como você está, Justin?- ela puxou assunto me encarando.

- Apenas cansado com o trabalho e um pouco perdido.- ela passou sua mão no meu rosto.

- Você precisa de um tempo longe disso.- ela tinha razão.

- É... Mais preciso falar sobre uma coisa muito importante.- mordi meus lábios e era agora. - Você me conhece a mais tempo que eu te conheço, você era um user, minha belieber, minha amiga e minha garota, você significa muito para mim que nunca poderei definir.- ela me encarava sem entender. - Eu não consigo fazer um discurso para dizer apenas três palavras no fim... Eu te amo Alison.- peguei sua mão e abri a minha em cima da dela deixando a caixinha cair na sua. - Aceita casar comigo?

...Twitter... Justin BieberOnde as histórias ganham vida. Descobre agora