Capítulo 49 - Você ainda a ama?

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Em todas as vezes que eu passava minha língua no seus seios, mais ela gemia e se contorcia pedindo para eu toca-la. Mas eu não queria satisfaze-la agora, queria deixa-la tão louca de desejo por mim ao ponto de implorar. No auge do meu desejo, enquanto chupava seu peito não resisti e mordi/abocanhei. Ela gemeu alto e disse:

— Amor eu já estou toda molhada, o que mais quer de mim? Por favor me toca?

Nesse momento passei minha mão por cima de sua parte intima e notei o quanto ela estava úmida. Não resisti e comecei fazer carícias. Ela já não estava aguentando mais de tanto desejo, estava escrito nitidamente em seus olhos. Insaciavelmente resolvi toca-la de vez. Meus movimentos eram frenéticos, eu gostava da ideia de domina-la. Dei duas palmadinhas de leve uma sua vagina e falei:

— Isso é pra você aprender que quem manda aqui sou eu. 

— Manda é? Vamos ver então... — foi aí que ela veio como uma louca para cima de mim, tirando todas as peças da minha roupa. Em seus olhos eu podia enxergar vontade, excitação e desejo. Minhas pernas tremiam só com o olhar que dela.  Minha vagina pulsava só de sentir seus toques suaves entre meus grandes e pequenos lábios. O beijo de Duda estava diferente de qualquer outro que eu já tivesse provado. Sua língua brincava com a minha. Meus mamilos estavam duros  ansiando por sua boca. Duda inesperadamente abriu minhas pernas e passou novamente sua mão em minha parte íntima. Para me levar ainda mais rápido a loucura, colocou a pontinha do seu dedo em meu Clitóris e começou a acaricia-lo, me deixando completamente molhada em sua mão e implorando para que me penetrasse logo de uma vez. Um louco tesão nos dominava naquele momento. Ela outra vez desceu sua boca até meus mamilos e os chupou. Eu delirava sentindo aquela língua molhada fazendo movimentos tão gostosos em minha aureola. Respirei ofegante e ela desceu um pouco mais... fez um caminho entre meus seios e barriga, até chegar ao ponto chave de toda a minha excitação: minha vagina.

Naquele momento, antes mesmo dela encaixar sua língua em meu sexo, eu já sentia minha vagina pulsar com máxima vontade. Penetrou minha vagina com o dedo indicador e mamou meu clítoris se deliciando com meu gosto. Nesse momento eu já não mais gemia, eu urrava de prazer.

 — Vai Duh, me chupa gostoso vai... — implorava entre gemidos.

— Implora mais vadia! —  ela se deliciava com meu desespero. 

— Suga minha vagina com sua língua... vai Duh, me faz gozar na sua boca! — eu ia a loucura sentindo-a dentro de mim.  

Ela me enlouquecia cada vez mais com seus toques. Me arrancava suspiros e gemidos abafados de minha boca. 

Eduarda conseguia me despertar reações da quais eu nunca havia provado antes. Era inexplicável a nossa química. Nossos corpos juntos explodiam de desejo! 



Quando me dei por conta, um rio de gozo circulava para fora da minha vagina. Eu estava completamente satisfeita. Quando por fim tudo acabou, fomos até o banheiro tomar juntas um banho de banheira. Saímos exaustas do banho após o segundo round de sexo. Eduarda deitou na cama no auge de seu cansaço físico e eu fui em destino ao guarda-roupas para buscar um pijama para dormir, já que ao contrario de Eduarda, eu odiava dormir pelada. 

No entanto, abrindo a gaveta, dei de cara com algo que tirou todo o encanto da noite incrível que até ali eu estava vivendo: O diário de Clara.

Por que Eduarda ainda teimava em guardar e se prender a essas lembranças do passado? Peguei o diário em minhas mãos e indaguei olhando-a: —Você ainda a ama, Eduarda?

— Amo quem Melissa? —  ela disse voltando seus olhos para mim.

— Sua falecida namorada.

— Céus! Porque está desenterrando essa historia justo agora?  Acabamos de fazer amor e foi incrível, porque falar de Clara agora? — afirmou fugindo da resposta.

— Não fui eu quem desenterrei. Foi esse diário que se materializou aqui me fazendo pensar e indagar a mim mesma qual o lugar ocupo na sua vida.

—  O lugar de minha mulher e mãe da minha filha. Não basta?

—  Não. Eu preciso de mais que isso. Preciso saber se você me ama?

— É claro que amo Melissa. Você me devolveu a vontade de viver. Eu nem lembrava como era ser feliz assim durante anos e você pouco-a-pouco foi me devolvendo essa alegria.

— Então porque insiste em guardar esse diário e se prender a um passado que tanto te faz mal? Se o seu presente te faz tão feliz como diz, porque não se permite vive-lo de corpo e alma? É porque você ainda a ama? Diga-me, eu preciso saber. Eu imploro que seja verdadeira comigo.

— Não Melissa, eu não a amo mais. Eu amei muito, muito mesmo, mas nos últimos anos creio que eu confundi amor com culpa. Mas ainda que me peça, eu não posso jogar esse diário fora, eu não consigo. Não sou forte o suficiente ainda. Apesar de estar voltando a viver normalmente minha vida, não há como apagar as lembranças do que aconteceu... e esse diário foi a única coisa que me restou dela. Mas não acha sem noção da sua parte sentir ciumes de quem já está morta? Guarde esse diário e venha deitar ao meu lado. Não vamos estragar uma noite de amor incrível com lembranças do passado.

 Não vamos estragar uma noite de amor incrível com lembranças do passado

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2 - Colorindo uma vida de tons cinzasWhere stories live. Discover now