A Filha Do Submundo

Capítulo 50 - A peça mais valiosa do tabuleiro

Oi pessoas lindas! Hmmm,não sei por onde começo. Enfim, desculpem minha demora em publicar novos capítulos, como já tinha dito fim de ano na escola é horrível, vários trabalhos, seminários... um saco. E amanhã começam minhas provas. Mas eu tenho uma novidade boa pra vcs, sexta feira eu entro de férias e vou ter todo tempo do mundo pra publicar vários capítulos pra vcs, isso é bom não é?
Por enquanto tá aí esse cap, espero que gostem.

Boa leitura ♡♡

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RAPHAEL

- Hora de ir, está pronta? - pergunto para a Ariella.

-- Eu nasci pronta, vamos - ela diz e saímos em direção ao telhado do palácio. Esse lugar me lembra a Melanie, ela adorava vim aqui e passar horas e horas pensando, dizia que era seu lugar de paz.

A Ariella teve que ficar no meu quarto durante essa noite, pois na frente do quarto dela haviam uns guardas do palácio para vigia-la, não entendo o porque deles colocarem esse pessoal vigiando-a, ela só fez com a Melanie o que eles iriam fazer mais tarde, e por mais que eu tenha ficado com muita raiva da Ariella, ela só fez o que a Melanie pediu, foi decisão da Melanie, ela só ajudou.

Subimos todos os lances da escadaria até o corredor que dá para o teto em silêncio, nos movimentando pelas sombras para não sermos vistos.

-- Tem alguém ali - Ariella sussurra para mim, apontando para nosso lado direito.

-- Shiiii - sussurro.

-- Eu não estou fazendo barulho, idiota - ela se irrita.

-- Quer mesmo discutir isso agora? - eu digo arqueando uma sobrancelha.

Ela revira os olhos.

-- O que vamos fazer? Temos que passar por ali para chegar ao teto - ela diz.

Eu não respondo, apenas tento pensar em uma maneira fácil de passar.

-- Vamos nos teletransportar lá pra cima - diz a Ariella.

-- Você está louca? Eles nos vigiam Ariella, certamente vão sentir nosso poder sendo elevado, e vão saber que estamos nos teletransportando - eu digo encarando ela.

-- Merda - ela diz.

-- Não me diga que você achava que iríamos nos teletransportar para o inferno daqui?

-- Claro que não, se fosse assim porque eu precisaria da sua ajuda? - ela diz irritada novamente.

-- Só vamos poder usar o teletransporte quando estivemos distantes daqui - eu explico.

-- Eu sei, você me disse, eu só tinha esquecido. - ela diz.

-- Você consegue ver quem está ali? está escuro, eu não consigo - ela pergunta.

-- Também não consigo, mas acho que é uma mulher - respondo.

-- O que vamos fazer?

-- Vamos sair daqui e achar outra saída, vem - digo saindo agachado do corredor.

Ariella me segue, mas no meio do caminho ela derruba um vaso de mármore no chão.

Nós dois ficamos paralisados enquanto a pessoa saía das sombras e vinha em nossa direção.

-- Quem está aí? - disse uma voz que eu conhecia muito bem.

-- É a Rachel, droga! - eu sussurro para Ariella.

-- Vamos correr daqui - ela diz.

-- Não, está louca?!

-- Quem está aí? - a Rachel diz novamente.