Capítulo 25 - Invasor

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-- Eu quero o ver - digo levantando-me da cama. Raphael me olha como se eu fosse uma louca.
-- Não, você não quer - Raphael me diz.
-- Sim, eu quero muito - digo muito firme.
-- Eu falei que não, Melanie! - fiz Raphael um pouco alto demais.
-- Você é meu amigo Raphael e não me pai - digo frustrada -- Então, você não vai me dizer o que fazer - completo. Raphael me olha incrédulo. Então, se aproxima de mim.
-- Por que você gosta tanto dele, Melanie?! Isso é loucura, ele é um demônio! - diz Raphael alto o suficiente para que todo o palácio ouça, mas com a confusão que está lá em baixo duvido que alguém tenha prestado atenção.
-- Demônio ou não, ele me ajudou quando Lúcifer queria me massacrar. Eu devo isso a ele, - digo olhando no fundo dos olhos azuis de Raphael. -- E o que eu sou Raphael? Eu não passo de um demônio também, falando desse jeito você da a entender que também me odeia. - digo e olha para baixo. Eu nunca tinha assumido para mim mesma que era um demônio também, agora aqui estou eu, assumindo isso para Raphael.
-- Não Mel, eu não te odeio, eu nunca de odiaria - diz ele. Ele colaca suas mãos em minhas bochechas e me obriga a olhá-lo - Você não é um demônio, Mel. - termina ele.
-- Sou filha de Lúcifer - digo um pouco triste. Raphael me olha nos olhos por um instante e então se afasta.
-- Eu vou ver quem é o invasor - diz Raphael. -- Não saí do quarto - completa.
-- Eu vou com você - digo e caminho até a porta.
-- Não Melanie, você fica aqui - diz ele firme como uma pessoa que não vai mudar sua decisão.
-- Mas Raphael... - sou interrompida.
-- Não Melanie, se for o seu queridinho você vai ficar sabendo - ele caminha até a porta e abre -- Já volto com a resposta - diz e saí me deixando sozinha no meu quarto.
Caminho até a cama e sento-me inconformada por não ter ido com Raphael, queria poder ver com meus próprios olhos se é Belial ou não. Mas Raphael vai trazer a resposta, e tomara que seja uma resposta boa. Eu não quero ouvir nenhuma tragédia envolvendo Belial. Percebo que estou tremendo. Tremendo de medo por Belial. Que besteira Melanie, você nem sabe se ele que está lá em baixo Digo para mim mesma, mas isso não me convence. Que demora de Raphael já faz 15 minutos que ele saiu e ainda não voltou. Será que é mesmo Belial e por isso ele está demorando tanto? Estou inquieta, levanto da cama e caminho pelo quarto. Olho a varanda que eu tanto gosto e caminho para ele, mas quando estou quase chegando ouço a porta abrir e paro.
-- Raphael era o... - mas ao me virar totalmente para a porta, vejo que não é Raphael e sim um estranho. Eu não o conheço mas alguma coisa nele me diz que ele é um demônio. Ele tem um ar amedrontador. Talvez seja sua aparência, ele tem um cabelo de uma cor prata quase branca, os olhos são tão negros, suas pupilas são totalmente dilatada e o que seus olhos muito sombrios. Mas assim ele é muito bonito.
-- Princesa - diz ele ao fazer uma reverência muito elegante para mim. Sua voz é rouca e muito bonita, quando ele fala parece notas melódicas. Ele vem se aproximando de mim, e eu automáticamente vou andando para trás.
-- Não corra de mim, princesa - um momento ele está à uns dez passos a minha frente, entao ele some. Sumiu mesmo, puft! Desapareceu como num passe de mágica. Fico olhando para o lugar onde ele desapareceu por um instante, então quando resolvo sair do quarto e procurar Raphael, ele reaparece atrás de mim, colado ao meu corpo com as mãos em meus quadris.
-- Me disseram que você era linda - diz ele perto do meu ouvido com a mesma voz melódica, só que agora ela me da arrepio de medo. -- Estavam mentindo. Você é mais do que linda, princesa - completa ele. Eu tento me desvencilhar dele mais ele é muito mais forte que eu, e com todos os meus empurrões e pontapés, ele não afrouxa um músculo ao redor de mim.
-- Que é você? - pergunto. Sinto seu sorriso sob meu pescoço.
-- Seu prometido, princesa - diz ele. Eu não tenho um prometido! Mas que droga, quem é esse louco?. Então me cai a ficha, minha mãe me contou que Lúcifer tinha me prometido a o seu braço direito no inferno.
-- Asmodeus? - pergunto temendo a resposta.
-- Sim, princesa. Sou eu, seu amado - diz ele em tom de desdém. Resolvo não responder ao seu comentário de 'meu amado' .
-- Solte-me - peço já impaciente com seu toque.
-- Irei soltar, minha princesa... Depois que chegarmos a nossa casa - diz ele.
-- Eu não irei com você - digo tento novamente me soltar.
-- Não há escolha, princesa. - Tudo fica preto e depois branco e entao eu não estou mais no meu quarto.

Meus amores, bom dia!!
Tá aí outro cap pra vcs, espero que gostem muito. (desculpem-me se estiver erros, estou escrevendo pelo celular, mas eu prometo que revisarei tudo)

Gente, queria agradecer pelos votos e comentários, isso me deixa muito feliz kkk não feliz pela fama no wattpad, mas sim por vcs estarem gostando de minha criação.

Fiquem aí com esse cap, se divirtam lendo!

Beijoos da Annie!
Até mais, baby's!

(votem e cometem muito)

 A Filha Do SubmundoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant