🍁CAPÍTULO 56🍁

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Menos alegre, eu também! Magnus disse em voz alta, ele havia acessado minha mente tão facilmente.

Sim, eu estou surpreso. Eu disse enquanto andávamos pelos jardins lindos que haviam lá, depois entramos em um saguão enorme cujas armaduras estavam imponentes. Fixo meus olhos nos quadros do lugar e admiro as imagens que lá tem, era retratos de grandes batalhas do passado.

Eh, bem... quando o povo soube que o Imperador havia sido presenteado com o seu ômega reencarnado todos ficaram loucos, segundo a tradição isso é sinal de dádiva dos deuses aos mortais, vocês são um sinal de agrados dos deuses por nós! Malia falou se sentando em um sofá bem confortável que havia.

Reencarnado? Como assim? Eu perguntei a ela.

Acho que preciso ir, nós vemos no jantar cunhado! Ela disse e saiu em busca dos jardins e derrepente ela some.

Eh... vamos comer? Ele disse se levantando de sua poltrona.

Não! Vai me explicar o que ela acaba de falar! Eu disse curioso.

É bobagem, Louis. Magnus disse me levando por entre os corredores e a cada momento ficava mais privado o local que estávamos indo.

Odeio quando esconde algo de mim! Eu quero saber... Falei, só não fui mais enfático por que eu estava muito enjoado por conta da viagem de navio.

Vamos conhecer nossa casa e lá a gente conversa! É mais privado lá, ok. Também tô super casado, preciso de uma bela massagem do meu baby Premium. Ele disse sorrindo lindo, mas eu não dou retorno por que estou quase vomitando de tanto enjoo. A gente foi andando até chegar em um corredor bem longo, passamos por uma porta e ao abrir vejo o dia raiar com força.

Essa é nossa casa. O alfa falou fechando a porta, havia um vasto campo verde e cheio de árvores e no centro havia uma casa feita de pedras e tremendamente grande, acima havia os céus como um lugar normal, dei uma volta aos lados e vejo os campos tomarem dimensões tremendas.

Mas que casa grande, como fizeram isso, parece até magia... Eu falei sentindo tudo que havia de vida no lugar, tudo gritava magia, era como se aquele lugar fosse feito exclusivamente para nos proteger de tudo e de todos.

E é... a lenda diz que esse foi o lugar onde o primeiro lobo nasceu e se juntou a um outro cujos poderes eram mágicos, depois disso eles formaram está casa usando magia e o resto são milênios e milênios de histórias. Magnus disse enquanto caminhávamos para a casa, no convívio haviam animais, aves, flores, toda sorte de aromas, era como se fosse uma floresta dentro do castelo.

Eu amei esse lugar, é como se eu fosse daqui... Falei passando pelo portão que dava acesso a casa, já entrando na mesa e vendo que tudo se tratava de algo simples, móveis simples, decoração simples, tudo com o mínimo necessário.

E é... Louis, precisamos conversar. Ele falou e eu me sentei no sofá da sala.

Bem, pode começar. Disse eu olhando para todo o ambiente, estava fascinado pela arquitetura do lugar.

Quando eu tinha oito anos, em uma festa de celebração da vitória em uma guerra do meu pai, eu tive um primeiro contato com o meu ômega destinado, ele estava na barriga de sua mãe ainda, não havia nascido... Ele disse me mostrando a memória dele, era uma festa linda e cheia de alegria.

Estou vendo... me deixe ver o resto. Eu falei quando a memória foi se apagando na minha mente, ele não me deixava prosseguir.

Eh, mas foi neste dia em que eu perdi meus pais, nesta mesma noite fomos atacados por bruxos e traidores do Império, eu perdi minha mãe e meu pai... Ele falou se levantando e pegando um copo de whisky e virou na boca.

Eu sinto muito... Falei a ele que tinha os olhos cheios de lágrimas.

Eu também perdi meu ômega destinado naquela noite. Falou ele.

Espera, destinado? Mas e eu? Eu estou confuso. Falei sentindo todas as memórias dele voltarem naquela noite como um tsunami de dor e realidade, do nada eu me vejo no corpo do meu alfa quando tinha oito anos e via uma mulher esfaqueando a outra na barriga.

Senti os cortes em mim, a flecha em meu peito e a dor de ter a relação rompida em abrupto, todas as carnes do corpo moídas em dor, a dor da morte do profundo amor. Por último veio a mãe dele profundamente ferida e morta em seus braços, assim como um dia eu tive que me despedir da minha ele também já o tinha feito.

Louis... é impressão minha ou você tá pálido? Ele disse e eu me sentei em um banco que tinha lá perto. Digerindo a dor que sentia, o pânico me levou a me colocar em posição fetal e deixar as lágrimas caírem como um rio, um rio de sangue.

LOUIS! O QUE FOI? Ele grita desesperado e me pegando em seus braços, eu só sabia chorar, ver o que ele viu e sentir o que ele sentiu e tê-lo julgado tanto por algo que nunca soube... e você, o que faria se visse os que mais ama morrerem nas mãos das pessoas que confiou? Ainda estaria bem?

Continu...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now