🍁CAPÍTULO 13🍁

4.2K 393 25
                                    

🔸️Louis

Sinto uma leve brisa de vento tocar minha face e dou um arrepio automaticamente. Abro os olhos e sinto a claridade invadir meus olhos e os fecho automaticamente em dor. Depois de alguns minutos eu me levanto e vejo que estou em uma cabana.

O que aconteceu. Eu digo tentando me lembrar do que aconteceu e o por que de eu estar naquele lugar. Vejo a porta se abrir e de lá sair uma mulher, era minha amiga Adelaide.

Meu pequeno, finalmente acordou. Estava super preocupada. Disse a mais velha me beijando calorosamente e eu dou um pulinho de alegria por vê-la.

Oi Mada, o que houve comigo? Eu perguntei a chamando de seu apelido carinhoso.

Você foi achado na floresta por um bom homem, ele te trouxe até aqui. Ela disse me olhando com seriedade.

Eu não me lembro de nada, absolutamente nada. Eu disse e minha cabeça borbulhando de dor.

Calma meu anjo, ele te fez muito bem, aposto que ele é um cavaleiro do Senhor Lamarck, a julgar pela sua força. Ela disse se levantando e pondo a fazer um prato de comida para mim. Eu me levantei e me sentei na cadeira da cozinha, por ser baixo meus pés ficaram acima do chão e comecei a os balançar pensativo.

Onde está o Oscar? Perguntei a ela com meu semblante triste.

Amor meu, aquele menino ficou aqui até quase agora, mas teve de ir com o pai para a roça. Disse Mada me dando uma fatia de pão com geleia de framboesas.

Meu amigo é um homem bom. Falei.

Sim! Não só ele... o Soldado Ares, o que te salvou também, ele disse que viria lhe ver quando voltasse de viagem. Ela disse sugestiva e eu tomei um susto, esse homem me salvou e eu precisava agradecê-lo.

Ares, que nome bonito. Eu disse tentando raciocinar por que um soldado dos Lamarck estariam aqui nas redondezas, somos esquecidos por eles.

Ele se preocupou muito contigo -. Ela disse se sentando.

Onde está o Lou? -. Eu disse me referindo ao seu marido Lourenço.

Bem, aquele danado velho foi capinar mato para plantarmos mais pés de amora. Disse Mada rindo, eles faziam um belo casal.

Ele é um fofo, quero um dia ter uma família como a sua Mada. Eu disse com os olhos cheios de lágrimas.

Ohhh meu príncipe, está carente? Você terá uma bela família sim! Ela disse vindo até mim e me dando um abraço gentil.

Mada, eu preciso ir para casa, eu não sei o que aconteceu, preciso cuidar dos meus baixinhos. Eu disse a dando um forte abraço.

Mas nem que a vaca tussa que eu vou permitir isso! Ela disse se colocando em pé.

Mas. Eu disse birrento.

Nem mais, nem meio mais, Lourenço irá te deixar amanhã. Ela disse.

Mas eu não quero incomodar, fizeram muito por mim. Falei.

És o nosso príncipezinho, nada de incomodar, ouviu? Termina a mulher se levantando.

Pode deixar Mada, eu levo o rapazinho. Escutei aquele voz, olhei para trás e vi aquele senhor de mais idade na porta.

Meu amor! Que bom que você chegou. Ela falou indo e dando um belo abraço no homem, seu sorriso era lindo.

Vim ajudar no almoço, trouxe peixe fresquinho que peguei aqui no rio perto! Nem sabe o que soubemos... parece que os soldados dos Lamarck mataram muitos orcs aqui nas terras, temos que ficar mais atentos. Falou Lourenço colocando os peixes em cima da mesa.

Orcs? Eu perguntei, me lembrando de algumas coisas.

Sim, meu jovem Louis, seres das trevas que ficam além da muralha... nunca queira pegar um de frente, eles são implacáveis. Disse se sentando.

É, eu mesma já vi um com estes olhos quando era mais nova, meu pai lutou na guerra e defendeu a muralha junto aos Reis, trouxe uma cabeça de um deles, aquela coisa era horrenda... Ela disse fazendo uma cara de medo.

Nossa... são seres ruins, devemos ter cuidado, onde está o Oscar? Eu perguntei ao tio que levantou uma sobrancelha.

Ele já deveria ter chegado, mandei ele colocar as vacas para dentro do celeiro. Meu tio disse se levantando e saindo, ouvi o grito dele pelo filho, começo a ficar preocupado.

Cheguei!!! Ouço a risada dele, aquele loiro maluco, queria nos matar de susto isso sim.

Seu doido! Eu disse colocando as mãos no coração.

Horas mais tarde...

Gente para de me fazer vergonha! Eu disse gritando com os dois velhos e seu filho da minha idade que me faziam vergonha.

Ah Lou, mas fazer o que se vive falando que gosta de brincar com bonequinhos de pano! Disse Oscar rindo.

Eu ainda te pego ouviu senhor Oscar! Eu disse e todos riram, olhei para a janela e vi uma grande tempestade vindo para essas terras.

Bem, obrigado pela comida maravilhosa senhor Lourenço e Dona Adelaide. Comentei sendo gratos a familia que me acolheu de maneira tão bondosa.

Imagina filho, volte quando quiser ouviu? -. Disse Lourenço dando um forte aperto de mão.

Mas ainda está sedo, não acha. Disse Mada.

Precisamos ir dormir, vem uma forte chuva por aí, olhem! Eu disse fazendo um sinal para os céus que estavam escuros e logo os trovões e raios rasgaram os céus.

Nossa, o clima mudou de uma hora para a outra. Foi a vez de Oscar falar.

É meu amigo, parece que o inverno chegou para nós, e vai ser muito pesado pelo visto. Eu falei com medo.

Louis, por que não vem passar o inverno conosco, ficar sozinho em casa não é nada prudente filho. Ela falou me olhando com medo, ela gostava muito de mim e queria bem.

Eu agradeço Mada, mas eu gosto do meu cantinho, da minha terrinha e dos meus bixinhos, mas quem sabe né? Eu dei ainda uma esperança a ela.

Irei convencer ele mamãe, nem se preocupe. Oscar passou atrás de mim e se apoiou em cima dos meus ombros, mas logo deu um pulo de susto quando um estrondo de um raio partiu o céu.

Vamos nos deitar! Mada falou e assim preparamos para mais uma longa chuva que marcava as vésperas de um longo inverno.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)On viuen les histories. Descobreix ara