🍁CAPÍTULO 40🍁

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🍁Katarinne

A Capital do Reino era suprema sobre todas as outras, aqui as raças do mundo iriam dobrar seus joelhos na terra e reconhecer a soberania da nossa raça sobre todas as outras. As suas defesa inexpugnável, seus ataques fatais e seus homens dispostos a morrer pela honra do povo era a única coisa a saber.

Enquanto coloco meus colares para sair deste quarto lindo, fiquei com um dos melhores que havia no corredor principal, até por que em breve eu ocuparia o mais luxuoso daqui, ao lado do meu marido, do meu alfa. Maguns havia ido em uma viajem de urgência para o Norte e desde então eu o aguardo. Ouço a porta ser aberta e quando olho pelo espelho vejo de tratar da minha criada, Amália.

Senhora, trago notícias. Como me pediu. Disse a plebeia nojenta.

Diga logo, estou cheia de coisas para fazer. Falei assinando alguns papéis.

Eu não sei qual vai ser a sua reação... A loira disse e eu ergo os olhos sem movimentar a cabeça, fuzilo ela com meus olhos e então a mesma começa a falar.

Há boatos na cozinha vindos do Norte. Ela disse e eu me interesso infinitamente pelo que a beta tem a dizer.

Fale mais... Eu disse fazendo um ar de interesse.

Algumas meninas disseram que os soldados que foram com Lorde Magnus as enviaram cartas contando sobre a investida no norte, mas uma delas disse que estavam escoltando a Luna do reino, que é um rapaz nortenho, nascido plebeu... Ela disse e eu me levanto.

PARE DE CONTAR MENTIRAS! Eu gritei com ela e a mesma se distanciou com medo.

Senhora, eu digo a verdade, somente o que eu ouço. Ela disse recuando para a porta e eu vou de encontro a sua garganta.

Vá as feiras dos plebeus e investigue mais e se não conseguir mais nada nem volte. Eu disse e ela saiu correndo. Depois disso eu ando em passos rápidos até os salões do reino, a procura de quem eu saiba que vai me esclarecer isso. Com uma escolta de dez homens da confiança de minha mãe eu entro no salão geral ouvindo os borborinhos dos outros Lordes e Lady.

Olho diretamente para Taitus que está ao lado da patinha da princesa Malia, que julga os casos do povo. Vejo todos abrindo caminho para que eu passe até me vejo a frente dos representantes do reino e os olhando com os olhos altivos os dirijo a palavra.

Estou aqui para acusar de ferir a minha honra uma das empregadas da cozinha e seu esposo. Falei tomando a frente.

Isso é jeito de entrar? Onde ficou sua educação? Malia me olha com desdém e é seguida de seu amigo fiel, Lorenzo.

Lady Lancaster, o que aconteceu? Taitus Wolf, tio de Magnus, me pergunta.

A pouco soube que as empregadas da cozinha deste Castelo estão espalhando mentiras sobre o Rei, meu futuro marido, estão dizendo mentiras acerca de uma fornicação entre o Rei e um homem! Isso é uma afronta! Eu disse em alto e bom som e todos na sala se agitam, Malia olha para Lorenzo que por sua vez a encara com tristeza.

Isso é uma blasfêmia! Tem que ser punida com a forca! Disse um dos Nobres da Capital.

Mas essa é uma acusação muito grave, está certa de que ouviu isso. Um membro da casa dos Lamark me encara com seus olhos julgadores.

Sei do que estou falando, em nome do meu Marido e da honra da minha casa eu ordeno que seja punida! Eu falei alto.

Vamos investigar, acalme-se minha Lady. Disse Taitus.

Em primeiro lugar, Magnus não é seu marido, em segundo lugar, que provas tem que alguém disse tal coisa... Lorenzo disse se levantando de sua cadeira e pegando uma taça de vinho.

Uma aliança foi feita entre os Lannister e os Wolf, é com essa legitimidade que eu ordeno! Falei o encarando com escárnio, aquele nobre metido a rico não sabe com quem está se metendo.

De fato, mas até que estejam devidamente casados o Rei é Rei, dorme com quem quiser, princesa... Disse Malia se levantando e dizendo a última parte no meu ouvido.

Está brincando com fogo, lobazinha, ensinue que nosso acordo falhou e eu vou... Quase terminei de dizer a última parte, mas uma mão toca o meu braço com força, olho para trás e vejo ser a minha mãe.

Mamãe? Digo a ela, que me olha com reprovação.

Desculpe, princesa Malia, infelizmente a minha filha ainda é imatura, mas veja por um outro lado, tudo por amor ao seu querido irmão! Ela falou sorrindo.

Dome sua filha, pois da próxima vez que ela falar assim comigo eu espeto a cabeça dela nos muros da Capital! Malia e saiu junto com sua comitiva.

Um dia, um dia eu vou ser rainha e a primeira coisa que vou fazer é afastar essa puta sapatão! Eu disse em pensamentos, com isso eu vou de encontro ao meu quarto, claro que seguindo minha mãe que anda apressada. Eu tento falar com ela, porém a mesma me ignora completamente e quando chegamos no meu quarto e a porta é fechada sinto uma queimação em meu rosto.

Mamãe? Eu digo constatando o tapa que ela me deu.

Sua idota! Quer nos matar! Ela disse pegando em meus cabelos e me jogando no chão como uma bosta qualquer.

Para, desculpa... perdão, mamãe eu juro não fazer! Desculpa! Eu disse chorando no chão enquanto ela se sentava na cadeira e em um tom pensativa me falou.

Se levante seu estorvo! Disse e eu limpei meus olhos, se papai estivesse aqui ela jamais agiria assim. Mas ele não estava...

Desculpa... Eu disse.

Parece que nem seu pai, aquele idota! Ela disse e aquilo me feriu muito, muito, mais que a surra.

O que faz aqui? Não viria apenas na corte de casamento? Eu disse baixo, nem ousaria olhar para ela.

Não... por que você é tão imprestável que nem para dar o rabo presta, sua imbecil! Como eu pude confiar o legado da nossa família a você. Ela disse andando de um canto ao outro.

Eu sei... me desculpe. Eu disse tentando reverter a situação.

É tudo verdade! O que dizem, seu alfa está em um caso com um viadinho do Norte! Satisfeita? Ela disse e meu mundo caiu, não, não era possível.

Eu vou fazer algo. Eu disse com raiva.

Você não, eu, eu vou matar aquela putinha, trate de se concentrar em satisfazer os desejos promíscuos do Imperador, como uma vadia, puta. Ela disse e aquilo me feria muito.

Ele não me ama. Eu disse baixo.

Cale a boca, sua burra, claro que não lhe ama, imprestável do jeito que é, nem eu lhe amo imagine ele... agora vá, peça, implore se necessário o perdão da princesa. Ela disse e eu sai do quarto, me enfiei dentro de um quartinho de limpeza e chorei, ajoelhada no chão, por que eu tive que nascer ômega? Magnus era a minha carta de alforria e agora eu havia perdido para um menino qualquer, era verdade... eu não prestava.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now