🍁CAPÍTULO 08🍁

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🔸️Louis

Espero que goste desse modelo. Eu disse a senhora que segurava um vaso de barro que eu a estava vendendo, sorrio simpático.

Eu tenho certeza que sim, jovem Louis. Ela disse me dando duas moedas de prata e seguindo o seu caminho, enquanto as demais pessoas passavam na feira de verduras e utensílios que acontece todo sábado de manhã.

Louis, as vendas estão boas hoje né! Falou um amigo meu, Oscar, ele vendia verduras que eram plantadas na horta de seu pai.

Sim, graça a Deus. Você não está nada mal também viu, Sr. Oscar. Eu falei indo a ele e o dando um abraço, meu amigo era um homem de verdade, ele eram bom e me ajudava em muitas coisas, quando faltou comida ele nunca exitou em compartilhar comigo.

Louis... quem são aqueles ali? Olha. Ele disse e olhava para alguns homens que tinham chegado a cavalo, vestiam capas pretas e entraram na casa do guardião da cidade, a maioria notou.

Não sei... talvez estrangeiros, não sei. Disse a Oscar voltando para a minha banca e vendendo alguns vasos a algumas pessoas de outra cidade que passavam por aqui indo viagem. Depois de muito tempo eu vou e desmonto minha barraca e coloco as coisas na carroça, Oscar faz o mesmo.

A feira de fato havia sido bem próspera e com ajuda de Deus eu havia feito o dinheiro para comprar comida para esse mês, além de sobrar um resto para comprar alguns docinhos que eu amava muito. Me despeço de Oscar com um abraço e digo que mande lembranças para sua família que muito gosto, pego meu caminho passando pela floresta em direção a minha casa, vou cantarolando uma música.

Me gustan los aviones, me gustas tú.
Me gusta viajar, me gustas tú.
Me gusta la mañana, me gustas tú.
Me gusta el viento, me gustas tú.
Me gusta soñar, me gustas tú.
Me gusta la mar...

Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.

Me gusta la moto, me gustas tú.
Me gusta correr, me gustas tú.
Me gusta la lluvia, me gustas tú.
Me gusta volver, me gustas tú.
Me gusta marijuana, me gustas tú.
Me gusta colombiana, me gustas tú.
Me gusta la montaña, me gustas tú.
Me gusta la noche...

Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.

Sigo cantando animado para que o caminho fique menos assombroso, eu morava em uma cabana na floresta, era toda de madeira, tinha espaços para fazer meu trabalho que eu adorava, havia dois quartos, uma cozinha grande, alpendre e um jardim nos fundos que me dava muito orgulho.

Viver na floresta era algo bom e ao mesmi tempo um pouquinho complicado por que demora a chegar na cidade, em torno de quarenta minutos a pé e vinte se for a cavalo. As noites eram mais esquisitas ainda, por que era tudo escuro e um breu era inevitável.

Eu sinceramente não tinha medo de almas nem nada do tipo, só tinha medo dos homens lobos que na maioria das vezes as conversas dizem que são grandes bestas que não tem piedade de ninguém... eu mesmo tenho medo de topar com um, dizem que eles sentem o cheiro de um bruxo e os matam na hora, por isso que vim morar tão longe da capital. Ao Norte e longe dos domínios dos Lamark.

Ando pela estrada com meu querido burrinho, o Gabrielle, eu o comprei quando tive meu primeiro lucro no mercado que vendia, ele estava doentinho e acabei tendo um baita desconto e cá estamos nós dois unidos desde esse dia. Cuidei dele, curei sua doença e amei muito com carinho e ele logo sarou que nem um grande alazão.

Acho que iremos pegar uma forte chuva, Gabrielle. Eu disse e ele relichou como se me entendesse, tínhamos essa ligação.

É meu amigo, pode correr que já está pingando. Foi o bastante para ele erguer as patas da frente e relinchar alto e depois começou a correr pelo caminho como se fosse um cavalo de elite, eu amava ele. A velocidade era tão forte que eu simplesmente vejo apenas soluetas ao invés de árvores, mas não ligo, gosto de aventuras especiais que nem essa.

...

Finalmente chegamos alazao, você é o melhor sabia? Eu disse descendo do Gabrielle e pegando os vazos que estavam intactos... eu e minha sorte na vida. Enquanto liberto meu amigo da corrêa eu noto algumas pegada de um grande animal selvagem no chão do meu terreno, bem, ele era todo cercadinho de pedras na altura de uma criança de oito anos e qualquer que seja a coisa que entrou pulou pela cerca...

Estranho... deve ter sido um alce, é, foi um alce. Eu disse indo até a porta de casa e quando fiz mensão de entrar vejo que ela mesma está aberta.

Eu quase morro de susto, pego rápido uma faca que estava na minha cintura e a ergo com cuidado e vou entrando dentro da casa. Revifico aa coisas e tudo está ok, mas antes de me dar por convencido eu abro a porta dos fundos e vejo que está alguns vasos quebrados, o que me diz que alguém esteve aqui e deve ter levado alguma coisa junto.

Merda... ainda bem que levei todo o dinheiro junto a mim. Falei juntando os cacos que restaram dos vasos que fiz e estavam tão belos, lindos, quem poderia ser tão raivoso assim? Sem nem pensar duas vezes eu vou e coloco meu amigo no estábulo, alimento os animais e me preparo para a chuva que viria com muita força.

Colho algumas ervas e temperos na minha ortinha para fazer uma sopa para mim, pois quando a chuva vinha não era nada prudente ficar sem algum caldo para tomar, com isso eu coloco o jantae no fogo e vou fechar toda a casa. Entrando no meu quarto quentinho eu vejo que algo está fora do lugar...

Por que levaria uma camisa? Eu penso comigo mesmo, me sento na cama e fico criando várias teorias da conspiração para explicar a situação que me acometia, mas desisto depois de tudo, simplesmente troco de roupas e fico de roupas de baixo, tranco as portas e a chuva cai do lado de fora com força.

Enquanto chove a noite escurece e é hora de dormir para não ver o que não se deve, pois na escuridão da noite muito do que se oculta nas trevas do dia saem em busca de liberdade, por isso eu tomo meu caldo e me deito em minha caminha para finalizar esse dia cansativo, mas quem disse que eu dormi?

Havia uma dor forte em minha barriga que me perturbou a noite toda como fez ontem depois que voltei do rio, mas quando eu pensei que iria passar a noite em claro eu pego no sono com um cheiro gostoso de maresia e amadeirado que me deixam em paz.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now