🍁CAPÍTULO 36🍁

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🍁Louis

Estava acabado, todos mortos, boa parte da floresta estava em chamas e a outra com o chão todo desmoronado. Havia sido uma batalha de nível bruxo que esse mundo dos homens lobos em centenas de anos jamais havia visto igual. Chego às margens de um rio que segue em direção ao sul e usando magia eu direciono sua água para a floresta para que elas possam ajudar a dar vida de novo aquele lugar.

Minhas feridas estavam expostas, minhas roupas rasgadas, estava apenas com uma calça e sapatos, todo cheio de sangue e com uma baita dor de cabeça. Já havia dispensado minha invocação que queria matar os homens lobos que estavam prestes a chegar e foi neste momento que eu resolvi dar um tchau para aquele maluco.

Ouço cada vez mais nítido os estrondos dentro da floresta, as garras do lobo que corre pelo chão em busca de ganhar mais e mais velocidade, até que então o idiota chega com tudo na forma de um grande lobo negro, engraçado que ele era um homem loiro de olhos dourados, mas o seu lobo era negro de olhos azuis. Vejo ele se transformar em homem de novo e vir completamente nu em minha direção, com aquela anaconda dele balançando que nem um selvagem.

ONDE VOCÊ ESTAVA! Ele disse gritando que nem um louco e me pegando, ele olhava meu corpo como um psicopata, checava tudo com os mínimos de detalhes.

Eu estou bem, acredite. Eu disse baixo e com vergonha.

BEM? VOCÊS ESTÁ TODO CHEIO DE SANGUE! EU VOU MATAR AQUELES INCOMPETENTES! Ele disse passando as mãos na cabeça, estava transtornado e eu tentei acalmar a besta.

NÃO VAI MATAR NINGUÉM! Veja, eu estou bem, nos emboscaram há alguns quilômetros. Falei me lembrando que teria de dar coberta a Henrique, pois meio que ele deu no pé por que eu ordenei, mas para colocar isso na cabeça de Magnus era preciso um machado para abrir a cabeça dele.

Por que está aqui sozinho, cadê a porra do esquadrão especial que lhe escolta! An? Pode me explicar, como um ômega frágil sobreviveu a essa catástrofe! Ele disse enfático.

Frágil é sua masculinidade, seu besta! Eu sou um ômega, mas não sou um fraco... Eu disse olhando nos olhos dourados dele.

Eu... Nunca mais faça isso! Falou Magnus com um olhar duro e reprovador.

Sim, meu Imperador! Eu disse saindo em direção ao nada e ele me seguia.

Para onde pensa que vai? Ele disse.

Para bem longe, que tal para um vulcão? Ou um maremoto ou melhor, uma torre bem alta em que eu posso ficar completamente intocado! Eu disse me virando para ele que me olhava com dureza.

Eu sei o que é melhor para você! Seu ômega turão... Ele disse me abraçando por traz.

Me solta... Ei disse, mas era inútil, seus braços grande já me levavam para dentro do rio.

Nunca! Você é e sempre será meu! Agora tire esse cheiro podre de monstro de você. Ele disse me lavando com cuidado, apesar da sua força ele tinha delicadeza para fazer isso.

E vocês, fedorento a cachorro! Eu disse me soltando dele e indo para mais fundo do rio.

Deixa eu lhe pegar! Ele disse vindo atrás de mim e eu comecei a nadar, nadar e nadar mais e mais, até que um tempo de depois eu me viro sorrindo, mas ele não estava mais lá...

Magnus... cadê você! Eu disse procurando ele, será que ele sabia nada? Óbvio que sim, ele matava orcs como se fossem baratas, não saber nada seria uma hipocrisia...

Magnus, Magnus!!! Eu disse gritando e meu coração já estava quase saindo pela boca e então eu mergulho para dentro do rio procurando o idiota. Nas o tempo passa e eu retorno para as margens e nada dele, comecei a chorar de desespero.

MAGNUS! Eu disse gritando que nem um bobo, mas então eu tomo um susto quando dois troncos de braços me agarram pela frente, foi o maior susto da minha vida.

TE PEGUEI! Ele disse rindo e eu dei um tapa no seu peito que chega estalou.

SEU BESTA! Falei tentando sair de seu cerco.

Tá vendo como foi para mim! Seu anão de jardim... Ele disse beijando o meu pescoço, cafajeste.

Já disse para não me chamar assim e é diferente que eu sei... Disse me referindo ao que ele havia dito sobre se sentir da mesma forma que eu com relação ao sumiço que eu dei.

Sim, mas para mim é infinitamente pior e desmoralizante. Um alfa que não protege seu ômega é tido por nós como um paspalho... Ele disse, estava sendo sincero.

Desmoralizante é não saber se defender isso sim! Pois eu não fujo de uma batalha, esse é o meu lema! Eu disse lavando os meus cabelos.

Então temos uma coisa em comum, Louis... eu também não fujo de uma guerra e no que depender de mim eu mato todos que tiverem no outro lado da linha. Falou o dourado.

Também não precisar ser tão bruto... as vezes precisa ver seus inimigos se ajoelhando, mas precisa ajudá-los a se levantar para não destruir a todos no caminho. Eu disse pensando no que a raça dele fez com a minha e ele me olhou com atenção.

É verdade... Falou.

Você me dando razão, está com febre! Aposto. Falei rindo e ele continua me encarando com seu rosto mais ameno, estava tão lindo com um rosto alegre e não uma carranca de sempre, seus olhos estavam mais claros, sua pele mais viva e seus lábios brotavam um sorriso, como se fosse uma rosa de sarom que quebra uma rocha para nascer linda e deslumbrante em meio ao caos.

Ele encostou sua cabeça em meu ombro esquerdo e descansou, talvez como há muito tempo não fazia. Passei lentamente as mãos em sua cabeça e ergo sua face e ele gruda nossas testas... os negros nos dourados de um bruxo e um lobo. O corpo másculo de um homem lobo e o corpo de um simples e frágil ômega se encontrando, mas almas, as almas eram idênticas, feridas, sofridas e em busca de uma coisa.

Eu te amo... por favor, nunca me deixe, eu imploro. Ele disse com lágrimas caindo. Tive pena dele, beijo sua testa, pois eu também o amava, desde o dia em que o vi naquela floresta fria, deixado para morrer.

Nunca... Eu disse.

Seus olhos, Louis, agora eu vejo! O escuro dos seus olhos escondem um tesouro muito preciso. Ele disse me beijando ferozmente, com vontade e força.

O que? Eu perguntei arranhando as suas costas desnudas.

Seus olhos escuros escondem as estrelas preciosas da sua alma! Ele disse rindo, porém tímido. Aquilo me tocou forte.

E seus olhos dourados são tão lindos quando os raios de sol! Falei chupando o pescoço dele para não gemer, não daria esse prazer ao homem lobo doido por sexo. Aquela foi nossa primeira vez, dentro de um rio, feito dois adolescentes loucos por um mundo de possibilidades, isso durou muitas horas até que ele nos leva para as margens e continuamos a fazer o que queríamos há tempos.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ