🍁CAPÍTULO 54🍁

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🍁Louis

Era só isso, senhor? Escuto um dos homens que Magnus designou para levar a carga das nossas coisas para o navio que estava prestes a partir junto conosco, ele por algum motivo importante teve que ir às pressas para resolver algumas questões na cidade vizinha, mas disse que voltaria em tempo de irmos embora hoje. .

Sim, muito obrigado! Tome essa moeda de gratificação. Eu disse entregando um dinheiro extra para o homem e ele saiu muito contente, eu me alegro em ajudar mais as pessoas agora que tenho condições, Magnus tinha muito dinheiro, tanto que vivia perdendo moedas de ouro no chão do quarto como se fosse nada.

Me sento na minha cama e termino de arrumar algumas coisinhas que pretendo levar de lembrança do Norte, ainda teria que me despedir de Oscar e sua família antes de partir, então eu teria correr para que tudo desse certo. Enquanto foco nessa tarefa eu ouço a porta sendo batida por alguém, eram batidas tímidas como quem não queria encomodar.

Pode entrar... Eu disse audível.

Licença... Ouço a voz mais grossa dizer, olho de relance para cima e vejo um par de olhos azuis me olhando, seus cabelos eram negros, pele clara e um sorriso tímido no rosto, haveria de ter um pouco mais que minha idade.

Pois não? Eu falei sem entender muito bem a situação, definitivamente não era um criado a julgar pelas roupas de batalha.

Me chamo Max, eu sou irmão da Lúcia... acho que não está se lembrando, a gente meio que teve um conflito ante ontem... eu... estou aqui para pedir desculpas pela forma como lhe tratei ante ontem a noite... eu, eu, eu não sabia que era alguém que iria ajudar minha irmã! Me perdoe. Ele disse meio desajeitado, parecia caçar as palavras certas, confesso que tive um pouco de dificuldade em entender pelas pausar que ele fez, talvez tivesse problemas de gaguisse.

Oh... você é o irmão do Roob! O que se atracou com o Lord Lancaster um dia desses! Eu falei não domando a minha língua grande, o rapaz ficou vermelho.

Ele desrespeitou minha mãe! Queria ter tido a oportunidade de arrancar mais dois dentes dele. Falou o rapaz.

E saiba, eu também não fui com a cara dele... Mas sobre o que disse, não precisa se ocupar em pedir desculpas, eu não guardo mágoa. Falei me sentando na cadeira e fiz que ele sentasse também.

Mesmo assim... obrigado meu Luna, por ter me dado a Lúcia de volta, ela é a luz que alegra nossa casa, eu nunca vou esquecer... Ele falou com seus olhos fixos em mim, parecia bem sério agora.

Não há de que, só quero que proteja a sua irmã das coisas ruins que esse mundo tem, principalmente as pessoas que habitam nele. Eu falei cruzando minhas pernas, ele as olhava e aquilo me deixava um tanto envergonhado.

Mas eu sinto que preciso fazer mais que isso... Ele falou se levantando da cadeira, como ele era alto eu tive que olhar para cima para ter vistas sobre seus olhos.

O que, então? Eu falei confuso.

Eu ofereço meus serviços como cavaleiro para você, me deixe ser seu protetor! Ele disse e eu estranhei isso, não sabia do que se tratava, porém eu sentia que algo estava pairando no ar, uma onda de energia forte que fazia o ar pesar e me fazer aceitar a sua proposta.

Eu não sei... eu tenho que falar com Magnus primeiro. Disse me levantando e indo para perto da janela pegar um ar fresco, pois o ambiente estava muito denso, minha magia estava quase saindo do controle.

Eu insisto, não precisa da autorização de ninguém, é um direito seu! Luna! Ele disse insistindo, me chamava de Luna, quem diabos era Luna?

Muito obrigado, mas eu não sei nada disso, me desculpe. Eu falei meio constrangido e vi o rosto alegre dele ir embora, tomou-se uma tristeza profunda, até eu sentia isso...

Por favor... Ele falou se colocando de joelhos e pegando em uma das minhas mãos, meu coração quase infarta pois os olhos dele estavam mais claros...

NÃO ESCUTOU O QUE ELE DISSE? Ouço a voz de trovão ecoar no quarto, Magnus, meu Deus do céu.

Magnus? Eu falei vendo ele entrar no quarto, ele estava vermelho de raiva e suas emoções de ciúmes e possessividade estavam me afetado causando um pouco de dor de cabeça.

Minha conversa é com ele, não com você! Vovó! O rapaz disse e eu vi o exato momento em que Magnus iria puxar a espada e o rapaz também puxa a sua, meu coração quase sai pela boca.

PARE COM ISSO OS DOIS! Eu disse me impondo, os dois me olham com atenção.

Eu não preciso dos seus serviços, já tenho um cavaleiro, Sor. Selmy. Eu falei com autoridade sobre o outro alfa de cabelos negros e ele me olhou magoado.

Mas quando mais precisou ele não estava lá! Não foi sob a guarda dele que as trevas o quase subjulgaram? O rapaz disse e eu o olho espantando... como ele sabia disso?

Meu ômega não precisa de um frango que nem você, pirralho... olha pra você, nem músculos não tem, nunca melou as calças em uma batalha nem matou ninguém e vem com essa de ser o guarda do meu parceiro, não quero condená-lo a morte o meu Luna. Magnus disse e aquilo foi muito cruel com o menino, ele que até então estava confiante murchou o semblante e deixou cair uma lágrima.

Magnus! Eu falei o repreendendo muito, o rapaz saiu do quarto imediatamente e não olhou para trás, ainda tentei ir atrás dele, mas o alfa dourado me impediu.

Louis, deixa esse moleque ir! Magnus falo com um semblante de desinteresse.

Não precisava ter feito aquilo, disse coisas cruéis de mais! Eu falei o encarando com muita raiva.

Meu amor... ah, calma, calma... meu anjo, meu lindo, ômega do meu coração, um cavaleiro de um Luna é aquele que esta disposto a morrer pelo seu Senhor, deve ser alguém forte, destemido, leal, corajoso, experiente e muito, muito desapegado a vida! O que não é o caso desse projeto de alfa, esse menino que nem saiu das fraldas ainda. Meu alfa disse e eu não tirava a real razão dele, de fato o rapaz era muito inexperiente, mas custava ser mais delicado com as palavras...

Eu sei, mas não se esqueça que queme está os abrigando é a mãe e o irmão dele, temos que ser respeitáveis. Eu disse e ele ponderou mais, ele não havia pensado nisso.

Não tinha pensado nisso... Ele falou.

Pois é! Mas agora o mal já está feito, vamos nos aprontar logo para irmos bora. Falei de mal humor e ele me abraçou por trás, querendo me acalmar.

Agora não Mangus, agora não! Eu disse com autoridade e ele desfez o abraço caloroso e se sentou na cama todo desconfiado, eu sabia me impor e deveria ser assim.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now