🍁CAPÍTULO 53🍁

1K 126 75
                                    

🍁Louis

Vejo Lúcia correndo por entre os jardins do castelo junto a suas amiguinhos lobos, eram filhotes lindos que viviam no castelo, ela amava cheirar as flores e a cada momento deixava o ar gostoso de sua magia fluir por entre as ondas de vento que permearam todo o castelo. A densa camada de opressão que estava sob aquele castelo se foi com a legião de entidades que moravam em Lúcia e agora os bons espíritos reinavam, da paz e do amor.

Obrigada por liberta minha filha, eu serei grata para sempre. Catellyn me disse pegando em minha mão e eu a olhei com um profundo carinho.

Eu fui apenas um canal para que o amor pudesse libertar sua filha... Eu falei a verdade e ela me olhou com muita emoção, Catellyn era uma mulher forte, pois se eu visse uma filha minha naquele estado eu teria partido... mas o amor de uma mãe vencia até a dor do medo e quebrava qualquer coisa em busca dos seus filhotes.

Mas eu tenho que lhe retribuir de alguma forma... Ela disse abismada.

Faça assim, sempre quando ver quem precisa de ajuda a ajude... por que quando faz por eles faz por mim, seja boa, amável e dê o que pode para que o que sobra para você seja do outro. Eu a disse.

Como assim? Ela perguntou.

Tá vendo aquele banquete ali, vamos comer bem pouco dele, mas está faltando na mesa de muitas crianças nortenhas, o que nos sobra falta a elas... dê para receber, essa é a matemática do amor, a do mundo é que só tendo para receber mais. Eu a falei comendo um bolinho e ela me acompanhou. Derrepente ela chamou uma criada que estava ao nosso dispor.

Está vendo toda essa comida que sobrou? Leve para as pessoas mais pobres da cidade abaixo do castelo e se precisar de mais alguma coisa me diga... Catellyn disse e eu sorri, ela havia atendido o recado, era assim que o amor agia, sem grito, sem espada, sem maldição, com uma palavra que ia no fundo do ser do outro, na alma.

Mamãe! Falou Lúcia abraçando sua mãe com vontade, esta que depois rodou a menina em seus braços com muita alegria. Olho para um ponto acima de nós e vejo meu alfa nos olhando do alto de uma janela, era o sei escritório aqui no Castelo dos Lamark.

Eu tenho que falar com o Magnus. Eu disse me dependendo das duas.

Espera, anjo! Tenho um presente para você! Disse Lúcia me estendendo uma rosa vermelha muito linda.

Oh meu amor, anjo é você! Que linda esse presente! Eu disse beijando sua bochecha.

Por nada, foi sua mamãe que me mandou dar, eu a vi ontem de noite, ela se parecia muito com você e tu tens o nariz igual a do seu pai... Ela disse e eu fiquei por um tempo processando tudo, até que eu retorno ao mundo real.

Ah... eu tenho mesmo! Obrigado pelo recado minha linda, qualquer coisa pode chamar o titio ou fazer do jeito que eu disse? Tudo bem? Eu disse me referindo aos meus poucos e básicos ensinamentos de como manter a mente forte contra as trevas, muitos pensam que os Demônios e Azriel miram no nosso físico, ledo engano, eles estão focados na nossa mente, psicológico, nos sentimentos e emoções. Estes que se não estiverem alinhados com uma escolha de viver pelo amor dia a dia ficam abertos para todo tipo de maldade.

Uhum, aprendi tudo direitinho. Ela disse e eu saí em busca do meu alfa, sentia que ele tinha algo importante para dizer a mim. Chegando na porta do seu escritório eu a abro e vejo ele na janela, ele me olha com ternura e vem ao meu encontro fechando a porta atrás de nós, me beija com muito amor.

Está animado logo de manhã, não se contentou com o que fizemos a pouco. Eu disse sentando na sua mesa.

Não, quero mais... Ele disse beijando minhas mãos.

Estou tão orgulhoso de você, me perdoe por tê-lo julgado, por ter feito tanto mal ao seu povo... me perdoe. Ele disse sério, eu passo as mãos em seus cabelos, amava aquilo.

Eu perdou... e sei que essa história de matar bruxos é só uma farsa para se manter durão, na verdade você os manda para uma terra além da muralha... Eu disse e ele me olhou com surpresa, talvez pensasse que eu jamais iria descobrir.

Quem lhe disse! Povo fofoqueiro. Falou rindo.

Quer dizer que o coração desse alfa é dr manteiga? Hummm, bom saber disso. Eu falei colocando a mão nele.

Para, não posso perder a fama de durão. Eu tenho uma imagem a zelar. Falou rindo.

Hum, sei! Mas me conta, alguma coisa o preocupa? Eu falei e o mesmo se abriu uma carta que havia em cima da mesa.

Parece que estão precisando de mim na Capital, vamos partir hoje de tarde. Ele disse e eu fiquei surpreso.

Mas já? Eu falei estarrecido.

Sim, infelizmente, eu amei esse lugar, mas temos que ir amor, eu também estou morrendo de saudades da minha irmã, dos meus amigos e quero logo fazer o que eu tenho que fazer... sobre os bruxos, nosso casamento, as articulações para libertar as crianças do orfanato bruxo, é muita coisa, fora que temos que plantar mais que nunca para o inverno... Ele disse todo cheio de problemas.

Casamento? E libertação das crianças? Eu falei animado.

Sim, pensei bem sobre e vou devolver elas a seus pais, mas tudo vai ser pensado muito bem, muito bem mesmo. Ele disse e eu beijei o grandalhão.

Ok, ok, sem mais perguntas, obrigado por isso, eu sei que não vamos decepcionar. Eu falei.

Sei disso, meu gostoso! Falou o alfa mordendo minha orelha bem de leve.

Novo apelido? Passamos de anão de jardim a meu gostoso? Que evolução! Disse me levantando e pegando uma taça leve de vinho, mas ele tomou da minha mão.

Nã, nã, ni, nã, não! Não pode tomar bebida. El falou e eu cruzei os braços indignado.

Por que? Falei.

É... é que faz mal aos ômegas. Disse jogando fora no fogo da lareira.

Ah, tendi, mas nossa eu nunca vi isso em nenhum livro de medicina dos ômegas... Eu disse pensativo.

É que é só ruim para os machos, tendeu? Ele falou e eu senti uma pitada de mentira da parte dele, mas deixaria para trás.

Ah, tudo bem, melhor eu tomar água mesmo... então me diz, como vamos sair daqui? Eu falei perguntando a ele.

Em um navio meu bem, está quase chegando, vamos pegá-lo aqui e depois passaremos a navegar por mais ou menos dois dias até a Capital, quem sabe no caminho a gente não faça infinitas aventuras? Não é? Ele disse me pressando entre a mesa e eu arfei de vontade.

Quem sabe, não é? Se eu estiver bem disposto, não acha? Eu disse no seu ouvido e ele mordeu o lóbulo da minha orelha bem de vele me fazendo sentir tão submisso.

Se recupere de hoje! Temos muito o que fazer até lá! Falou rindo e me beijando muito forte, eu de fato estava nas suas mãos e não queria mais nunca sair de perto dele, do meu alfa dourado.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now