🍁CAPÍTULO 56🍁

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🍁Louis

Passo a mão nos meus olhos tentando deixá-los menos inchados da noite anterior, sempre que chorava eu amanhecia com eles vermelhos. Noto que Magnus não está ao meu lado e certamente deve ter ido resolver suas questões como rei, por isso eu rapidamente faço minhas higiene matinal e ponho minha roupa que ele mesmo havia deixado em cima da mesa.

Subo as escadas que davam para a parte de cima do navio e quando abro a porta pesada de madeira sinto uma onda de vento quase me derrubar e os sons de pessoas falando, gritando, rindo e dando ordens logo se é feita na parte de cima do navio, ninguém me nota, todos estavam fazendo seus deveres e correndo de um lado para o outro.

Quando eu estava prestes a dar um passo o navio transposta uma onda e nesse pique eu caio que nem um imbecil no chão e quase me embaçado no guarda corpo da imensa caravela que nos vela, o cheiro de sal e água me passam por entre as narinas fazendo minha magia aflorar e eu me recomponho em instantes.

Vamos atracar no porto real! Escuto um homem gritar forte e então eu ergo os olhos e o que eu vejo me faz abrir a boca, sentia meu estômago dar reviravoltas de tanta ansiedade... dava para ver a cidade gigantesca que nos recebia, seus muros de pedras, monumentos altos de guerreiros, mercados, um porto imenso e navios incontáveis, mas o que me deu mais arrepio na espinha foi acima de uma alta montanha um inexpugnável fortaleza toda vermelha e cujas muralhas se estendiam nas nuvens dos céus.

Chegamos em casa... Ouço ele dizer e colocar as mãos em minha cintura... naquele momento a minha ficha caiu, eu era o ômega do Imperador, do Imperador Viking.

... horas depois.

A escada do navio desce em um lugar que mais se parecia um porto, era cheio de navios, os soldados são os que descem primeiro e depois eu e Magnus fazemos o mesmo, a nossa frente se encontra muita gente, o povo tenta invadir a barreira humana de soldados que é feita para nos proteger.

Meu Imperador. Disse todos quando o meu alfa coloca o pé no mesmo solo que eles, um silêncio aterrador se faz e quando penso que a coisa iria ficar constrangedora ele faz um gesto com os dedos e a mulher que estava a nossa frente se levanta e da um abraço bem forte nele.

Meu irmão, senti saudades! Ela disse e então percebi quem era, Malia Wolf, a alfa irmã do meu alfa.

Eu disse que ficaria bem, acredita em mim agora? Ele disse dando um beijo na testa da mesma. O povo voltou a tentar invadir o espaço de novo, mas não era de raiva, pareciam quere pegar o Mangus e tomar ele de nós, pareciam fanáticos, loucos por ele, não sabia que ele era tão amado, quase adorado...

Quero que conheça alguém... ele disse abrindo espaço para mim, eu coro imensas tonalidades de vermelho pois não só ela olhou para mim, mas todos, absolutamente todos me encaram.

Olá! És o ômega que os Deuses devolveram ao meu irmão! És o milagre amado dos deuses! Ela disse me abraçando forte e eu quase sou partido ao meio, quando me larga o povo parece enlouquecer, começam a gritar palavras em outro idioma e dos altos das escadarias acima de nós começa a cair rosas brancas e arroz.

O que é isso? Eu perguntei enquanto somos levados por entre a multidão aguerrida.

É coisa boa, não se preocupe! Ela disse enquanto estávamos atravessando um campo cheio de pessoas, por um instante eu corro os olhos para cima e vejo que tem muitas multidões acima de nós, elas jogam mais e mais pétalas de rosas, eu jamais havia visto tanta gente na minha vida.

Depois de alguns minutos quase correndo e batendo entre muita gente chegamos na entrada onde havia um portão de ferro, este que depois de entrarmos foi se fechando e suas portas abafaram o som que vinha de fora, eram centenas de milhares. Tento me recuperar da situação totalmente inesperada, eu pensei que seria algo...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now