🍁CAPÍTULO 46🍁

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🍁Magnus

Tudo bem... diga a Roob que acolha todo mundo, todos tem o direito de comer... Disse a um dos Lordes que veio de longe para falar comigo acerca da fome em sua cidade. Dei a ele um pequeno papel dando a ordem a Roob e ele saiu todo alegre, era bom saber que tinha gente com coração bom para cuidar do nosso povo.

Esse era o último atendimento de hoje, passei o dia todo resolvendo conflitos, escrevendo mensagens, respondendo cartas, mandando ordens, todo tipo de problemas passava por mim, sentia-me exausto, cansado e sobrecarregado. Por isso me levanto e tomo uma dose de cana para me distrair, pego olhando para a lua e me lembro do meu príncipe... neste instante eu saio da sala e vou em direção ao meu quarto.

Já estava bem tarde e a maioria já estavam descansando, por isso noto os corredores vazios, algumas armaduras me chamam atenção, principalmente as armas, tem uma muito linda, uma espada grande e pesada que está emoldurada na parede, era uma relíquia dos Lamark. Fixo meus olhos nos escritos que tem na lâmina e me lembro de uma que meu pai tinha, eram idênticas.

Está tudo bem? Ouço falar o meu pequeno. Olho para ele que está do meu lado agora.

Tudo, já jantou? Eu lhe perguntei indo pelos corredores junto a ele. O mesmo estava com roupas mais leves e aquilo deixava ele tão lindo, parecia uma coisa etéreo.

Sim, eu lhe esperei, mas acho que estava bastante ocupado, não é? Ouvir isso dele me matou, eu não sei atenção a ele o dia todo e o pior é que minha rotina enquanto estou com ele está até leve se comparada ao que tinha dr fazer quando estava na Capital... Louis não teria minha atenção.

Desculpe, eu não queria lhe deixar esperando, é que teve tanta coisas a resolver... Eu disse me sentando na cama, ele estava de roupas de baixo, apenas cobrindo suas vergonhas.

Tem que tirar um tempo para relaxar! Não pode simplesmente não jantar, ou simplesmente ficar o dia todo sentado! Ele disse me dando um bronca.

Tá! Tá! Eu falei indo para a banheira e ele me seguiu como quem ainda queria me amolar mais, pequeno príncipe insistente.

Conversei bastante com Lady Catellyn... Ele falou e eu entro na banheira e logo dou um suspiro de relaxamento, era uma maravilha.

E foi meu amor, do que conversaram? Eu disse, sabia que ele queria conversar, ele era alguém que precisava de muita atenção e eu deveria o dar, Louis perdeu os pais cedo, sofreu com o preconceito, sofreu com a deixa dos amigos, eu teria que fazê-lo feliz, queria deixar que ele soubesse que eu amo ele, gosto da sua voz, do seu jeitinho, da sua inteligência.

Agora eu entendo que amar não é tesão, nem paixão possessiva, isso é coisa de menino... amar é a decisão livre e consciente de conviver com alguém apesar dos seus defeitos, é a atitude de sentimento de profundo afeto e carinho por alguém que lhe completa, que lhe ajuda, que é uma pessoa com a qual se pode conversar por horas, rir, ouvir, chorar, pedir, aconselhar... é a arte de viver bem com outra alma.

Sobre como ser um ômega é difícil e como os alfas são tão complexos. Ele disse e eu sorri, aquele rapaz estava longe de estar enganado, ser alfa era completamente complicado, porém mil vezes era um ômega.

E foi? Vem para cá vem! Eu disse estendendo os braços para ele que me olhou com um sorriso lindo...

Eu já tomei banho, obrigado! Afirmou o meu esposo, mas que difícil fazer uma boa namorada com ele, ele se fazia de difícil, até hoje nunca me deu a parte da frente, também eu não o tiro a razão... imagina se ele engravida? Do jeito que ele é iria morrer de ansiedade.

Fique ali escutando ele tagarelar sobre o seu dia, ele de fato estava se esforçando para conhecer nossa cultura, falou dos doces que comeu, dos filhos dos Lamark que conheceu, das flores, animais, feiras que foi, ele simplesmente deu uma volta ao mundo com essa conversa simples de meia hora, na qual eu pouco falei, apenas o escutava movimentar aqueles lábios e deixar a sua inteligência sair como um rio, esguinchando para todos os lados.

E foi esse o meu dia! Ele disse concluindo a sua história, nesse momento eu me deito já na cama e sinto relaxar, olho nos olhos dele e faço que ele saiba que precisa apagar as luzes... ele o fez com sua magia linda, meu Louis era um presente.

Foi lindo o seu dia, o meu foi cheio de burocracias... Eu disse me sencondendo em seus braços, ele gostava de fazer carinho em meus cabelos e eu amava sentir seus cheirinho gostoso.

Vou lhe ajudar amanhã, não é justo que resolva tudo sozinho! Ouviu, seu lobo? Ele disse e eu sorri, ele de fato queria me ajudar por que disse em tom de autoridade e eu iria desobedecer? Jamais!

Ok, ok, vai sim, meu neném trabalhador! Vou colocar você para resolver os casos de dizem respeito a crianças, orfanatos, hospitais de campo, essas coisas, o que acha? Seria uma ajuda imensa já! Eu disse, queria vê-lo toda hora perto de mim, me ajudando, sendo meu parceiro, queria não ser mais dono dele, mas... mas o seu parceiro, se apoiando.

Sério, eu iria amar! Ele disse beijando meus cabelos e eu sinto como se fosse uma onda de energia arrepiar meus pelos, queria tanto marcá-lo! Queria saber que éramos um em amor, queria sentir ele toda hora.

Sim, vais ser meu conselheiro! Eu disse beijando ele na boca, o mesmo aceita o meus toques. Senti quando meu corpo tomou caminho entre as pernas dele, o beijo no peitoral, eu amava brincar com ele. Estava ficando mais quente a coisa e dava para ouvir o barulho dos líquidos se preparando para a lubrificação.

Beijo o pescoço dele como se fosse um doce que eu deveria devorar por inteiro, sou apalpando o corpo dele até chegar em sua região nunca profanada... ele ainda era virgem pela frente, mas isso acabaria hoje. Tirei minha roupa de baixo e ele a dele também, esse era o sinal que eu precisava para fazer o que eu estava louco para fazer.

Eu amo você, por favor não me machuca. Ele disse, sentia a insegurança dele, olho bem dentro dos seus olhos e com um beijo na boca o converso do que ele queria.

Vamos começar do jeito certo, baby você tem esse direito. Eu disse me sentando na cama e ele me olhou sem entender muito o que eu queria dizer.

Vem cá, se senta aqui. Eu disse e ele assim o fez, era hoje que a gente iria fazer tudo que um gostaria que fizesse no outro.

O que vamos fazer. Ele perguntou.

Vamos sentir um prazer juntos, um no outro, vamos fazer arte. Falei.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now