𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.

T. 2: CAPÍTULO 31

— Só vou entregar isso e já podemos ir — aviso para ele, deixando com o próprio o suporte dos copos com apenas dois cafés.

Ele assente para mim e meus pés vão até o gentil senhor que sorri ao ver o que deixo sobre o balcão.

— Para o senhor — alcanço o pequeno pacote e o expresso para o velhinho, o mesmo que olha o que lhe dei com um brilho nas suas íris. — Um agrado pelo serviço com tanta simpatia.

— Vocês realmente são irmãos — ele diz, aceitando o que comprei para ele. Logo ele volta a me encarar e sinto como se esse estranho pudesse olhar dentro da minha alma percebendo que precisava do simples ato de alguém gentil. — Obrigada, mocinha.

— Aproveite — falo, ainda sorrindo sabendo que pude fazer alguém contente nesses últimos dias mesmo afundada no luto.

Ele ri alegre confirmando com a cabeça assistindo eu sair acenando brevemente com a mão.

— Por favor, diga ao Luke que o senhor Davis mandou um abraço para ele. — Sua voz chega ao meus ouvidos fazendo com que meus pés parem na saída.

Viro-me e meus olhos querendo ficar marejados se focam no sorriso gentil do homem, que parece ser tão agradecido por ter conhecido com meu irmão que faz meu peito se afundar outra vez.

Eu sorrio como despedida, decidindo seguir em frente quando assinto para ele querendo manter a ideia de que cumprirei seu pedido.

Eu gostaria de dizer isso a ele, senhor Davis. Gostaria muito, mas não é possível.

Saio dali percebendo que todo aquele breve contentamento não valeu de nada se estou me encontrando no mesmo sentindo de culpa novamente.

Paro em frente ao Kol pegando o meu café e o encaro nos olhos. Meu melhor amigo parece conseguir ver tudo que estou passando pela janela dos meus olhos e tudo que ele faz é colocar sua mão livre na minha nuca e puxar meu corpo para o seu. Afundo meu rosto no abraço dele sentindo sua fragrância invadir meus sentidos aguçados de lobisomen e minha linha d'água fica úmida outra vez.

Não choro, até porque, isso não fará com que tudo que eu perdi volte.

[...]

Chegamos em Mystic Falls horas depois com Kol estacionando o carro dele atrás do meu novo automóvel em frente a Pensão Salvatore. Descemos juntos e ele trás com ele a caixa deixada para mim por meu gêmeo.

Entramos na mansão encontrando a família toda na sala de estar dividindo tarefas como: encontrar o feitiço de Esther nos grimórios das bruxas Bennett, interpretar a profecia no diário de Hayley, e por último, conversando coisas que eu não consigo escutar — essa parte especificamente é entre meus pais e Klaus.

Meus pais e tios principalmente focam seus olhos no que estou vestindo. Estou com a jaqueta antiga que Luke deixou para mim, decidi vesti-la porque isso era bom sentir seu cheiro próximo a mim. A sensação é como se ele estivesse perto de mim a todo momento.

— Nós encontramos — Kol anuncia a todos os outros, deixando a caixa sobre a mesinha de centro da sala assim que descemos até ela. — O feitiço de imortalidade original.

Todos da residência concentram suas atenções em Kol e largam o que estavam fazendo. Posso identificar os olhares nervosos, preocupados e contentes em cada um.