T. 2: CAPÍTULO 31

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"Eu te conheço
Eu andei com você uma vez num sonho
Eu te conheço
O jeito com que você me olha é
tão familiar, um brilho
E eu sei que é verdade
Que visões raramente são tudo
o que parecem
Mas se eu te conheço, eu sei o que
você irá fazer."

Once Upon a Dream - From
"Maleficent" / Pop Version


Eu e Kol juntamos algumas caixas de coisas do apartamento do meu falecido irmão e carregamos para o carro que ele deixou para mim

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Eu e Kol juntamos algumas caixas de coisas do apartamento do meu falecido irmão e carregamos para o carro que ele deixou para mim. Decidi trocá-lo pelo meu por ser um modelo melhor, mais potente e espaçoso para levar o que reunimos.

Fechei o apartamento corretamente e Kol guardou o carro que usei para mim na antiga vaga que pertencia ao carro do Luke. Coloco todas as chaves no meu bolso esperando que o vampiro original saia da garagem e venha até mim para sairmos juntos.

Entretanto meu olhar paira sobre o senhor no balcão de recepção do lado de dentro do edifício. Reflito sobre quantas vezes o homem deve ter se sentido notado e apreciado pelo simples gesto do meu irmão. Afinal, ele foi provavelmente o único que provou da pouca gentileza que os ancestrais deixaram dentro dele.

Desvio meus olhos para a padaria que ele havia comentado que meu gêmeo frequentava, sendo assim, decido ir até lá checando a capinha do meu celular para encontrar o cartão e o acho.

O local cheira a café fresco e doces, o que faz com que traga uma sensação de conforto para o meu peito por alguns segundos. Pergunto a mim mesma se esse era um dos pequenos prazeres da vida do meu irmão comparando a tudo que ele passou.

O lugar não é cheio, mas há pessoas aqui e algumas até me olham quando entram. É até estranho quando as pessoas te encaram de qualquer maneira por não saberem quem você é. Eles não sabem que o mundo não é um lugar tão perigoso assim. Também não sabem que vou me matar pra me tornar o ser mais poderoso e também não sabem que um homem se sacrificou para que elas pudessem viver na ignorância.

Está aí um privilégio que eu gostaria de ter. Viver sem saber de toda a verdade seria uma coisa esplêndida.

Não demora para que eu seja atendida, então compro três cafés expressos e um sonho recheado de chocolate. Saio segurando o suporte com os três copos fechados e o pacote na outra mão, vendo Kol encostado em seu carro digitando algo no celular e tenho quase certeza que provavelmente é Nik querendo saber de mim.

Ele levanta o olhar pra mim notando o que estou prestes a fazer, então me direciona um sorriso amigável de lado guardando o celular no bolso de trás da calça jeans.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Место, где живут истории. Откройте их для себя