CAP. 5: O Abraço

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Os irmãos se encontravam na sala. Rebekah pede a janta que chega em minutos.

- Rebekah: Alguém vai chamar a S/N pra jantar.

- Kol: Nem olha pra mim!

- Elijah: Eu tô lavando os pratos que vocês não lavaram né!

- Klaus: Eu vou.

- Kol: Klaus se oferecendo assim de graça? O que tá rolando?

- Klaus: Não tá rolando nada, me erra Kol!

- Rebekah: Que é estranho? Realmente é.

- Klaus: Não posso fazer alguma coisa decente nessa casa que já acham que eu quero algo em troca.

- Kol: Certamente!

- Elijah: Sim.

- Rebekah: Concordo com eles.

Klaus se levanta da cadeira fazendo cara feia pros irmãos que retribuiem. Ele dá umas batidas na porta antes de entrar, não queria invadir sua privacidade.

- S/N: Pode entrar. — Klaus entrou no quarto mas não fechou a porta.

- Klaus: Só vim avisar que a pizza já chegou, aí vim te chamar.

- S/N: Já desço.

Ele percebe como ela está pra baixo. A voz mais baixa que o normal, deitada na cama abraçada com o travesseiro e olhando pro nada. Klaus não é especialista em saber da situação dos outros mas ele consegue ver que ela não está bem por algum motivo.

- Klaus: Tá tudo bem?

- S/N: Tá.

- Klaus: Alguma coisa me diz que você está mentindo.

- S/N: Só estou cansada. — S/N se senta na cama olhando nos olhos dele, os seus estão um pouco inchados e vermelhos. Naquele momento ele vê que ela estava chorando.

- Klaus: Porque estava chorando? — Ele se senta ao lado dela.

- S/N: Não estava chorando.

- Klaus: Seus olhos dizem outra coisa. O que aconteceu?

S/N estranha a atitude do híbrido. Sempre falaram a ela que ele era um homem frio que não se importava com os sentimentos alheios e que não dava a mínima as pessoas, mas com ela... Com ela, estava sendo diferente. Ela pensa que se ele perguntou, é porque ele realmente se importava.

- S/N: Eu só estou cansada de ter que ser forte. Quero dizer, eu estou fugindo do meu próprio irmão que a anos atrás era mais unido a mim do que qualquer outra pessoa e agora ele está tentando... — S/N deixa lágrimas cair em seu rosto.

- Klaus: Ei! — Nick pega em seu rosto limpando as lágrimas com seu dedão fazendo um leve carinho também — Vai ficar tudo bem, ok? Só precisa ter paciência.

S/N por impulso o abraça. Nos primeiros segundos ele não sabe o que fazer, ele não recebia muito aquilo mas logo a abraça forte fazendo um leve cafuné nas costas e cabelo dela. Depois de muito tempo S/N se sente segura, ela não sabia explicar o porquê disso com ele mas apenas sente isso.

E Klaus não sabe dizer o quanto aquilo mexeu com ele. Ninguém nunca tinha o abraçado assim, com tanta necessidade e carinho. Ambos não sabiam o que estava acontecendo com os sentimentos deles enquanto estavam abraçados, compartilhando afeto um com o outro.

S/N se separa dele e limpa as lágrimas.

- S/N: Se não descermos, Rebekah vai vir caçar a gente com uma faca. — diz rindo.

- Klaus: Também acho. — ri fraco.

- S/N: Vou no banheiro lavar meu rosto, daqui a pouco eu já vou.

- Klaus: Ok. Não demora. — levanta da cama indo em direção a porta.

- S/N: Niklaus? — Ele se vira pra ela — Obrigada!

Klaus vê o sorriso gentil em seu rosto e retribui da mesma forma. Ele a olha parado durante um segundos com o sorriso ainda no rosto mas logo sai do quarto deixando S/N sozinha. Ela desce minutos depois e a janta foi ótima.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora