CAP. 10: Juntos

27.2K 2K 730
                                    

recomendo que ouçam "i got you - sophia karlberg" pra ficar tem uma leitura mais emocionante.

~ alezinha 🦋
____________________________________________________________

S/N acorda no meio da noite sentindo frio por conta do vento vindo da varanda que estava aberta. Ela se sente abraçada por alguém até realmente perceber que estava dormindo no peito de alguém, seus corpos bem colados que até uma de suas pernas se encontram em cima do corpo dele.

Olha pra cima e vê Klaus dormindo. "O semblante angelical cai muito bem em você" pensa ela.

Ele parecia estar dormindo tão bem que S/N não queria o interromper seu sono, então ela se separa muito silenciosamente e devagar dele. Coloca um dos casacos que estavam pendurados em uma das portas do guarda-roupas e o veste.

A bruxa vai até a varanda se sentando em uma das cadeiras aproveitando o vento frio indo contra sua pele. Ela não sabe como mas lembra de tudo que Klaus fez por ela horas atrás. Normalmente quando fica bêbada ela não lembra de nada no dia seguinte ou depois de ficar sóbria novamente, porém, por algum motivo ela lembra de exatamente tudo.

Lembra dele a segurando na escada pra que não caísse, lembra dele a levando pra tomar um banho e sendo respeitoso, lembra dele respeitando sua privacidade quando podia facilmente a ver nua, não só uma vez mas várias. Ela também lembra dele ficando quando ela pede, a abraçando e a levando pra mais perto do seu corpo antes de adormecer.

Sente um arrepio percorrer seu corpo mas não é culpa da brisa e sim das lembranças.

- Klaus: Você e sua mania de acordar de madrugada bruxinha. — Fala se sentando na outra cadeira ao seu lado.

- S/N: Sinto muito, não queria te acordar. Você parecia estar tendo bons sonhos.

- Klaus: Não estava sonhando, apenas dormindo mesmo. Está melhor?

- S/N: Sóbria. — Solta uma risada curta e ele também — Muito obrigada por cuidar de mim.

- Klaus: Sem problemas, foi até divertido. — Sorri — No que estava pensando antes de eu interromper seus pensamentos?

- S/N: Quer que eu seja sincera?

- Klaus: Por favor.

- S/N: Em você. Em como foi respeitoso comigo enquanto eu estava completamente bêbada e vulnerável.

- Klaus: Não ousaria te usar num momento como aquele.

- S/N: Eu sei que não. Sabe o que é mais estranho? Eu lembro de tudo. Geralmente quando eu bebo, me esqueço de tudo o que aconteceu ou o que fiz.

- Klaus: Vampiros não podem hipnotizar bruxas então eu não fiz nada. — Ele ri fazendo um sorriso surgir no rosto de S/N.

- S/N: Por que? — O olha diretamente nos olhos.

- Klaus: Porque o que?

- S/N: Por que está sendo tão legal e generoso comigo? Ouvi dizer que você nunca se importava com ninguém mas cuidou de mim hoje com toda a sua atenção e vontade.

- Klaus: Porque você é diferente... Algo em você me diz pra ser assim contigo. Você é tão linda e... Deus! Você não é linda, você é brilhante! Me faz bem, eu não tenho a mínima ideia do porque mas você me faz eu me sentir como parte de algo e...

Antes de Klaus conseguir terminar sua frase S/N e o puxa para um beijo. O beijo é calmo mas com afeto. Nick coloca uma de suas mãos em sua nuca e a outra nas costas dela a aproximando ainda mais dele enquanto S/N faz carinho com uma de suas mãos em seu rosto e a outra na nuca.

O beijo era tão sincronizado como nada antes já acontecera, os toques em seus corpos compartilhados e a sensação de que nada mais importava a não ser aquilo. Não existia problemas, não existia mundo lá fora. Apenas eles dois em um beijo romântico.

Infelizmente a falta de ar se tornou presente para ambos que separam seus lábios, colam suas testas uma na outra enquanto respiram profundamente tentando recuperar o ar que perderam.

Klaus solta um sorriso de lado e coloca uma mecha de cabelo de S/N atrás de sua orelha, ela faz um carinho leve em seu rosto com o polegar.

- S/N: Ainda tô com sono. — Sussurra pra Niklaus que ri fraco.

- Klaus: É só voltarmos a dormir love.

S/N entra no quarto e tira o casaco o colocando no mesmo lugar que tirou. Nick fecha a porta da sacada pra que o vento não os acorde novamente.

Ela deita na cama e logo ele também. Ele passa um de seus braços pela cintura dela o colando ainda mais nele e os dois acabam dormindo de conchinha.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora