CAP. 20: Modo de Falar ou Amor?

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recomendo que escutem a música "where's my love - SYML" pra leitura ficar mais interessante.

~ alezinha 🦋
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• S/N POV •

Quando Klaus para o carro na frente de casa, já vejo Rebekah vindo correndo até a varanda da casa.

- Rebekah: Eles voltaram! — Ela grita animada.

Eu e Klaus descemos do carro e fomos em direção a varanda e antes que eu pudesse pisar na mesma Rebekah já está do lado de fora me dando um abraço forte.

- Rebekah: Aah! Senti sua falta amiga. — Ela me solta e avisto Kol e Elijah saindo de dentro de casa.

- S/N: Também senti a sua!

- Klaus: Obrigado pelo "Oi irmão, como vai?".

- Rebekah: Nick eu passei mais de 1.000 anos com você, não aguento mais ver sua cara.

- Klaus: Para de graça Rebekah. Sei que sentiu minha falta. — Rebekah dá um abraço nele mas rápido pra não lhe deixar mais convencido.

Elijah vem até mim com um sorriso no rosto, eu esperava que ele iria apenas trocar palavras comigo mas me abraçou. Encaro Nick que nos olhava com um olhar sério, pelo que sei, Elijah nunca foi um homem de muito contato físico então aquilo significa alguma coisa.

- Elijah: É bom te ver de novo. — Ele sussurra no meu ouvido e logo nos afastamos.

- S/N: Digo o mesmo Elijah. — Dou um sorriso pra ele.

- Kol: A bruxinha voltou. — Fala num tom animado, me dá um beijo na bochecha e um breve abraço.

- Rebekah: Como você tá? O Nick te tratou bem? Ele cuidou bem de você e te protegeu direito? — Pergunta preocupada.

- S/N: Rebekah calma! — A preocupação dela me faz rir — Ele cuidou bem de mim e fez o trabalho direitinho.

- Klaus: Direito até demais. — Ele olha pra mim malicioso mas finjo demência pra que ninguém percebesse mas merda! Rebekah nos olhou estranho, ela já desconfia.

Pra não ficar ali naquele silêncio com os outros tentando identificar o que recém aconteceu, ando até o carro e pego minha bolsa que pai amado... Tá pesada por conta de algumas coisas que comprei na cidade enquanto estávamos lá.

- S/N: Ôh! Um de vocês podiam pegar isso pra mim né?

- Klaus: Deixa comigo!

- Kol: S/N o que você fez com o Klaus? Ele tá estranho.

- S/N: Digamos que eu botei ele na linha enquanto estivemos fora se não eu não ia aguentar ele.

- Klaus: Ih ala! Você adorou para de falar besteira! — Exclama vindo do carro em minha direção.

- S/N: Era te aguentar ou te jogar pela janela.

- Klaus: Mas você tá viva então quer dizer que me aguentou.

- S/N: Infelizmente.

- Kol: Ele é um pé no saco mesmo.

- S/N: Já sei disso desde o dia que cheguei. — Rimos juntos menos Niklaus que fica fazendo a pose de cara sério e Elijah que é assim.

Entro dentro de casa e como é bom se sentir no seu lugar novamente. Eu fiquei aqui apenas uns dias mas sinto que pertenço a esse lugar por conta das amizades e laços que criei com eles. As janelas com suas cortinas brancas que balançavam com a leve brisa. O lugar iluminado pois as paredes são brancas mas com quadros antigos de pinturas feitas a mão.

- Klaus: Vamos subir pra colocar essas coisas lá em cima.

- Rebekah: Ok! — Eles se direcionam a porta a direita e eu e Klaus a escada que está a nossa esquerda.

Subimos a escada em silêncio total, até chegar no meu quarto onde ele larga as malas no chão, fecha a porta rapidamente e pega em minha nuca e cintura me puxando para um beijo que retribuio colocando as minhas mãos nas suas bochechas.

O mais estranho é que não é qualquer beijo, é um beijo com mais vontade que o normal. Minutos atrás vi como ele ficou sério até demais quando abracei Elijah, ele parecia estar com... Ciúmes? Ah esquece! Ele não é assim, podemos ter passado a semana toda como um casal mas é só casual né? Quero dizer, sem sentimentos?

Antes de poder concluir meus pensamentos, ficamos sem ar e nos separamos. Ele cola nossas testas, sua mão ainda em minha cintura e nuca, aonde ele fazia um carinho leve, desço as mãos pro seu peitoral.

- Klaus: Senti saudade disso. — Sussurra pra mim.

- S/N: Nunca me beijou assim antes.

- Klaus: É porque nunca senti saudades dos seus lábios nos meus antes.

Ele leva a mão a minha bochecha fazendo carinho com o dedo, ele se afasta um pouco do meu rosto pra poder me ver melhor. O seu dedo indicador passando por cada traço do meu rosto, consigo ver admiração em seu olhar.

- Klaus: Você é linda.

- S/N: Você é lindo.

Em um movimento ele gruda os nossos lábios de novo mas não dura muito porque ouço os gritos de Rebekah nos chamando pra almoçar. Bem na hora boa aff!

- Klaus: Pode descer, eu já vou.

- S/N: Te espero lá em baixo.

- Klaus: Tá bom meu amor. — Ele sai deixando meu coração disparado.

É isso mesmo? Acabo de ouvir Niklaus Mikaelson me chamando de "meu amor"? Aquilo quer significar algo? É pra significar alguma coisa ou vou só foi uma coisa frase involuntária que saiu de sua boca?

Novamente sou interrompida mas dessa vez por Rebekah batendo na porta e a abrindo.

- Rebekah: Vamos logo! A comida vai esfriar.

- S/N: Vamos. — Digo saindo do quarto.

- Rebekah: Você tá toda estranha hoje, o que rolou?

- S/N: Te conto tudo mais tarde.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora