𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.

CAP. 14: Sendo Espionados

• S/N POV •

Indo ao restaurante, tive a sensação que estávamos sendo seguidos. Olhei pra trás e vi um homem nos olhando mas quando percebeu que eu estava olhando desviou o olhar. Não dei muita atenção pois podia ser qualquer pessoa.

Entramos no restaurante que passava uma vibe bem confortável, o lugar bem iluminado, o frio gostoso por conta do ar-condicionado e a vitrine de vidro que dava a vista pra rua.

Sentamos mais pro fundo pra que ninguém nos visse, assim que nos estabelecemos uma garçonete venho anotar os nossos pedidos que não demoraram muito pra chegar.

- Garçonete: Querem algo pra beber junto com o almoço?

- Klaus: O que você vai querer? — Me pergunta.

- S/N: Um suco de laranja natural com gelo por favor. — Digo olhando pra garçonete.

- Klaus: O mesmo que ela.

- Garçonete: É pra já!

- S/N: Obrigada. — Dou um sorriso gentil a garçonete que faz o mesmo e se retira.

Klaus coloca uma colher de comida na boca e logo em seguida lambendo o talher tentando me seduzir mas a chance foi totalmente falha quando vi o mesmo homem que estava nos seguindo na rua entrar pela porta. Klaus nem acabou percebendo que minha atenção se desviou dele.

- Klaus: Então, me diz do que você mais tinha medo quando era criança?

- S/N: Eu não vou falar isso. — Digo rindo.

- Klaus: Porque não ué? Parece ser engraçado, vai me conta. — Sinto ele dando um leve chute na canela.

- S/N: Já que você insiste. Eu tinha medo de... — Começo a rir fazendo que ele me olhe mais curioso ainda — Desculpa, eu tinha medo de você. — Falo rindo, ele ri (como no gif).

- Klaus: Por quê? — Continua rindo.

- S/N: Minha mãe me contava as histórias de quando os originais chegaram em Mystic Falls e as coisas que você fez. Eu diria que você era o monstro que eu tinha medo que aparecesse debaixo da cama. — Falo rindo.

- Klaus: E ainda sou esse monstro? — Me olha com um sorriso falso no rosto.

- S/N: Com certeza não. — Ele coloca um sorriso no rosto mas dessa vez verdadeiro.

Enquanto comemos percebo o mesmo homem nos olhando várias vezes e toda vez que o olho, ele desvia.

- Garçonete: As bebidas de vocês. — Diz largando o suco de ambos na mesa.

- S/N: Muito obrigada.

- Garçonete: Por nada. — Ela se afasta da nossa mesa.

- S/N: Klaus?

- Klaus: Oi? — Ele fala enquanto engolia a comida.

*Falando em alemão*

- S/N: Consegue me entender? — Olho pro cara novamente que me olha confuso não sabendo do que eu tava falando, cheguei a conclusão que ele não sabia do que eu tava falando e que provavelmente é um vampiro.

- Klaus: Não sabia que você sabia falar alemão.

- S/N: Sei falar outras línguas também mas tem coisa mais importante.

- Klaus: Tipo?

- S/N: Tem alguém seguindo a gente e nos observando.

- Klaus: Aonde? — Ele olha discretamente ao redor.

- S/N: A sua esquerda lá bem preta da porta com o cardápio tampando o rosto menos os olhos.

Ele derruba "acidentalmente" um guardanapo no chão e se abaixa pra pegar, imagino que olhou pro cara porque quando senta direito na cadeira de novo me olha sério.

- Klaus: É um dos vampiros dele.

- S/N: Dele, dele?

- Klaus: Dele, dele.

- S/N: Finge que te falei algo engraçado em alemão e ri. — Ele faz o que mando.

*Falando normal de novo*

- S/N: É claro que você sabe falar alemão. — Dou uma risada falsa.

- Klaus: Eu sei falar muitos idiomas.

- S/N: Tia Care me falou que você sabe falar aramaico, é sério?

- Klaus: Quando se tem mais de 1000 anos de vida tem bastante tempo pra aprender outras línguas então sim, sei.

- S/N: Deve ter viajado o mundo inteiro já.

- Klaus: O mundo sempre evolui então não conheci todos os lugares, digamos, atualmente.

- S/N: Entendi. — Coloco uma garfada de comida em minha boca.

- Klaus: Já viajou pra outros lugares?

- S/N: Além de New Orleans e aqui? Nunca tive tempo, meus pais sempre me mantiam por perto, você sabe o porquê.

- Klaus: Sei sim.

A conversa continua mas sem dizer muitas informações pessoais sobre mim pra que o vampiro não ouvisse e pudesse revelar alguma coisa pra Marcel.